Devido ao preconceito de gênero, o testemunho de mulheres e de outras epistemologias não eurocêntradas não são levadas a sério. "Primeiro, uma injustiça por causa da falta de reconhecimento epistêmico que prevalece na manutenção de estruturas epistêmicas dominantes. Segundo, é comum nas instituições de ensino superior que coalizões, alianças e relações interpessoais estabelecidas nos valores epistêmicos “tradicionais” sejam constituídas como opressão epistêmica ou social e política. E terceiro, isso implica a perda do poder da mulher como agente epistêmico, negando sua autoridade, suas narrativas e afetividades." Quer saber mais sobre injustiça epistêmica? Caroline Marim e Susana de Castro debatem sobre o tema no artigo "Neutralidade e injustiça epistêmica" na coluna Feminismos do Le Monde Diplomatique Brasil.
Leitura imperdível!! Não há feminismo consistente sem revisão epistemológica dos canônes androcêntricos a que fomos submetidas.
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