O termo "Queer" - que em língua inglesa significa estranho, esquisito, peculiar - foi ressignificado pelos movimentos de liberação gays e lésbicos nos anos 1970 e 1980 e incorporado ao mundo acadêmico nos anos 1990 com a "Teoria Queer". Atenta à "irredutível diversidade de concepções, vivências e reflexões ligadas ao queer", Aléxia Cruz Bretas nos oferece uma narrativa instigante sobre a potência desse termo para a desconstrução do binarismo e da heteronormatividade. Refletindo sobre as reverberações das teorias e práticas desconstrutivas no sul global, a autora também apresenta a vertente "criticamente quer" que aponta para as suas insuficiências e contradições.
Aléxia Cruz Bretas é professora de Filosofia na Universidade Federal do ABC (UFABC). Tem mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou estágios de pesquisa na Freie Universität Berlin e na Université Paris 8. É autora dos livros: A Constelação do Sonho em Walter Benjamin (Humanitas/Fapesp, 2008), Do Romance de Artista à Permanência da Arte (Annablume/Fapesp, 2013) e Fantasmagorias da Modernidade (Ed. UNIFESP, 2017). É integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas e do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF
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