Sua mãe Emélia veio da Capadócia e seu pai, Basílio, o ancião, era nativo de Neocesareia, a capital da província romana de Pontus Polemoniacus, ao sul do Mar Negro. Socialmente, seus pais pertenciam à aristocracia fundiária. Ambos os lados da família eram conhecidos por seu comprometimento com o cristianismo. Macrina era a mais velha dos dez filhos nascidos do casal. Macrina, em termos religiosos, era o centro para seus irmãos tornando-se a mãe espiritual e mestra de sua própria mãe, Emélia, e para cada um de seus irmãos. Após a morte de seu noivo, ela se retirou com sua mãe Emélia e alguns ex-criados para uma fazenda da família no rio Íris perto de Anesi, onde viveu uma vida de contemplação, oração e penitência. Em a “Vida de Macrina” de autoria de Gregório de Nisa, obra a partir de agora referenciada como VM (tradução de Adriana Zierer), o autor elogia-a como uma mulher com formação teológica. Macrina é conhecida pelo fato de ter sido irmã de Basílio e Gregório tendo em vista que esses dois padres da Capadócia eram renomados em sua época. No entanto, segundo Durán, ela não teve suficiente consideração mesmo sendo notórios os seus perfis intelectual e espiritual, e legado que deixou para a cristandade. Seu dia comemorativo, conforme calendário litúrgico, é 19 de julho.
O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia.
Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-macrina
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