Sophie Bọ́sẹ̀dé Olúwọlé foi uma filósofa nigeriana cujo trabalho se debruçou sobre o estudo e divulgação das filosofias africanas, em especial Ifá, a filosofia de Ọ̀rúnmìlà.
Em uma palestra no evento “Conferências Africanas: semana de Ooni de Ifé no Rio” realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 12 de junho de 2018, a Filósofa, Doutora e Professora Sophie Bọ́sẹ̀dé Olúwọlé iniciou sua fala dizendo que gostaria de se apresentar como alguém que teve uma oportunidade muito incomum. Essa oportunidade foi o estudo e a difusão das filosofias africanas.
Sua vida foi um exemplo de perseverança, dedicação e luta contra o eurocentrismo ainda tão forte na academia mundial. Olúwọlé enfrentou de frente a colonialidade acadêmica que ainda resiste em reconhecer a existência das filosofias Africanas. Como Filósofa, Olúwọlé apontou o dedo e denunciou o racismo estrutural que sufoca o estudo, a pesquisa e a divulgação de todo o pensamento que não seja branco e Ocidental. Como diz o título do artigo escrito por Christine Manby e Peyvand Khorsandi (2019) para o site Independent, Sophie Olúwọlé foi a filósofa nigeriana que ajudou a colocar o pensamento yorùbá no mapa.
O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia.
Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-sophie-bosede
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