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ECOFEMINISMOS: TEORIA E PRÁTICA 2ª edição

APRESENTAÇÃO

- Apresentar um panorama conceitual e histórico sobre os ecofeminismos, com destaque para as contribuições originais da primeira geração de intelectuais ecofeministas;

- Explorar as críticas ecofeministas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), emergidos dentro do modelo capitalista de desenvolvimento;

- Apresentar a perspectiva do ecofeminismo animalista, com destaque para suas contribuições éticas e políticas;

- Discutir os elementos que constituem uma abordagem ecofeminista direcionada para a promoção da justiça interespécies e socioambiental, considerando a descolonialidade.


Coordenadoras: Profas. Dras. Daniela Rosendo e Tânia Aparecida Kuhnen

Mediadora: Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA)


Data e horário: 15 e 22 de agosto 2020, das 15h às 17h30m (BSB).


Inscrição pelo formulário: https://forms.gle/LjDsVHaZZDDLXXzR6


Informações pelo e-mail: inscricoes.ecofeminismos@gmail.com

@aspensadorasoficial


Plataforma de Realização: GoogleMeetn sugere-se um e-mail no gmail para assistir às aulas.


Vagas: 247, com 5h de certificado emitido pelas As Pensadoras


Realização: As Pensadoras


AULAS E CONTEÚDOS

Aula 1 – Fundamentos teóricos dos Ecofeminismos - 15/08/2020

Conteúdo programático:

1. O aporte teórico dos ecofeminismos: definição, história, críticas e contribuições originais;

2. Ecofeminismo e os limites dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (Aula 1);

Objetivos:

- Apresentar um panorama conceitual e histórico sobre os ecofeminismos, com destaque para as contribuições originais da primeira geração de intelectuais ecofeministas;

- Explorar as críticas ecofeministas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), emergidos dentro do modelo capitalista de desenvolvimento;


Bibliografia:


CUOMO, Chris. On Ecofeminist Philosophy. Ethics &The Environment, v. 7, n. 2, p. 1-12, 2002.

DEEGAN, Mary Jo; PODESCHI, Christopher W. The Ecofeminist Pragmatism of Charlotte Perkins Gilman. Environmental Ethics, v. 23, n. 1, p. 19-36, 2001.

KHEEL, Marti. Nature Ethics: An Ecofeminist Perspective. Lanham: Rowman& Littlefield, 2008.

KING, Ynestra. Curando as feridas: feminismo, ecologia e dualismo natureza/cultura. In: JAGGAR, Alison. M.; BORDO, Susan R. Rio de Janeiro. Gênero, corpo, conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. p. 126-154.

KUHNEN, Tânia A. A crítica ecofeminista ao paradigma do desenvolvimento: a necessidade de repensar a relação humana com a natureza. Florianópolis. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s World Congress.In: Anais eletrônicos do Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s World Congress.Florianópolis: UFSC, 2017. Sempaginação.

MERCHANT, Carolyn. The Death of Nature. In: ZIMMERMANN, Michael et al (Orgs.). Environmental Philosophy. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1998, p. 277-290.

MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Lisboa: Piaget, 1993.

MOORE, Niamh. Eco/feminists Genealogies: Renewing Promises and New Possibilities. In: PHILLIPS, Mary; RUMENS, Nick (eds). Contemporary Perspectives on Ecofeminism. New York: Routledge, 2016. p. 19-37.

PHILLIPS, M.; RUMENS, Nick. Introducing Contemporary Ecofeminism. In: PHILLIPS, M.; RUMENS, N. Contemporary Perspectives on Ecofeminism. London: Routledge, 2016. p. 1-16.

PLUMWOOD, V. Feminism and the Mastery of Nature.Londres: Routledge, 1993.

RODRIGUEZ, Graciela (coord.) As mulheres na Rio+20: Diversas visões contribuindo ao debate. Rio de Janeiro: Instituto Eqüit, 2013.

ROSENDO, Daniela. Sensível ao cuidado: uma perspectiva ética ecofeminista. Curitiba: Prisma, 2015.

ROSENDO, Daniela; KUHNEN, Tânia A. A ética ecofeminista de Karen J. Warren: um modelo de ética ambiental genuína?.INTERthesis (Florianópolis), v. 12, p. 16-41, 2015.

ROSENDO,Daniela; KUHNEN, Tânia A. Ecofeminism. In: LEAL FILHO, W., AZUL, A., BRANDLI, L., ÖZUYAR, P., WALL, T..(Org.). Encyclopedia of the UN Sustainable Development Goals. Springer International Publishing, 2019, v. 1, p. 1-12.

SALLEH, Ariel. Naturaleza, mujer, trabajo, capital: La más profundacontradicción. Ecología política, n. 7, p. 35-47, 1994.

SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003.

WARREN, Karen. Ecofeminist Philosophy: A Western Perspective on What is and Why it Matters. Lanham: Rowman& Littlefield, 2000.

Aula 2 – Práxis ecofeminista - 22/08/2020

Conteúdo programático:

1. Ecofeminismo e a questão dos animais não humanos: alimentação e veganismo;

2. Um projeto ético e político: que ecofeminismo queremos construir?

Objetivos:

- Apresentar a perspectiva do ecofeminismo animalista, com destaque para suas contribuições éticas e políticas;

- Discutir os elementos que constituem uma abordagem ecofeminista direcionada para a promoção da justiça interespécies e socioambiental, considerando a descolonialidade.

Metodologia:

Aula expositiva dialogada, com apresentação de aspectos teóricos e espaço para debates VIA CHAT.

Bibliografia

Aula 2 - 22/08/2020

ADAMS, Carol. The Sexual Politics of Meat: A Feminist-Vegetariam. Critical Theory. 20. Ed. New York: Continum, 2011.

CUDWORTH, Erika. Ecofeminism and the Animal. In: PHILLIPS, Mary; RUMENS, Nick (eds). Contemporary Perspectives onEcofeminism. New York: Routledge, 2016. p. 38-56.

KUHNEN, Tânia A. Conexões entre ecofeminismo e movimentos rurais de mulheres no Brasil. Campina Grande. III Seminário Internacional Desfazendo Gênero. In: Anais do III Seminário Internacional Desfazendo Gênero. Campina Grande. Com a diferença tecer a resistência. Campina Grande: Universidade Estadual da Paraíba, 2017a, p. 794-799.

KUHNEN, Tânia A. Marcha das Margaridas: apontamentos para um (eco)feminismo latino-americano. Revista Sul Sul, v. 1, n. 1, p. 124-147, 2020.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, set./dez. 2014.

ROSENDO, Daniela. Ecofeminismoqueer: Reflexões sobre uma teoria política não binária. Revista Latinoamericana de EstudiosCriticosAnimales, año 4, v. 1, p. 16-33, jun. 2017.

ROSENDO, Daniela; OLIVEIRA, Fabio A. G.; CARVALHO, Príscila; KUHNEN, Tânia A. (Org.). Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Rio de Janeiro: Ape’Ku 2019. p. 205-222.

SILIPRANDI, Emma. Mulheres e Sistemas agroflorestais (SAFS): agroecologia e feminismo na floresta. In: CASTRO, Amanda Motta; MACHADO, Rita da Cassia (Org.) Estudos feministas: mulheres e educação popular. 2. v. São Paulo: LiberArs, 2018. p.49-60.

SVAMPA, Maristella. Feminismos delSur y ecofeminismo. Nueva Sociedad, n. 256, p. 127-131, mar./abr., 2015.


Quem Somos:


Daniela Rosendo é Doutora e Mestra em Filosofia (UFSC), e graduada em Direito (Univille). Com experiência no terceiro setor e na docência/coordenação no ensino superior, realiza atualmente um estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e dedica-se ao desenvolvimento de um projeto de educação popular ecofeminista. Membra do Comitê Latino Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM Brasil).Pesquisadora do Núcleo de Ética Prática (NuEP) da UFSC, do Laboratório de Ética Ambiental e Animal (LEA) da UFF e do Marginais: Grupo Interdisciplinar de Pesquisa sobre Minorias e Exclusões, da Universidade Federal do Oeste da Bahia.


Tânia A. Kuhnen é ecofeminista interseccional, filósofa e professora da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais (PPGCHS). Realiza pesquisas e publicações sobre Filosofia Feminista e ética contemporânea. Integra os grupos de pesquisa Gestão, Inovação e Desenvolvimento, além de colaborar com o Laboratório de Ética ambiental e Animal (LEA-UFF) e o Grupo IPÊS (FURB). CV Lattes:http://lattes.cnpq.br/8881089112935588.


Essa ementa é destina As Pensadoras, e não pode ser copiada.




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