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PENSADORAS NEGRAS BRASILEIRAS 1 edição

Atualizado: 1 de jul. de 2020

EMENTA

Durante os últimos anos vemos a publicação e maior visibilidade de mulheres brasileiras negras, tanto na militância política como na academia, esse avanço entre muitas se deve (entre muitas questões) a pressão dos movimentos sociais e às ações afirmativas. Assim, escolheu-se algumas delas para a realização de um curso, visto que consideramos importante conhecer e estudar o pensamento das mulheres negras brasileiras. Umas das pontuações desse curso é sobre a voz dessas importantes guerreiras, a voz da sua liberdade e dos seus pensamentos, pois, quando uma mulher é silenciada, ela é oprimida, e a opressão mina suas forças. A escrita é liberdade para as mulheres, e a obra escrita e pensada é liberdade! Fazer uma análise crítica, ter ideias e divulgá-las é necessário diante de uma história que as silencia. É libertador para qualquer mulher estudar outras mulheres e tê-las como referência em seu cotidiano acadêmico e militante. As mulheres desse curso nos ensinam muito sobre a vida-liberdade aos moldes do que também nos ensina Conceição Evaristo.


OBJETIVOS

O curso pretende aprofundar vida, obra e luta de grandes mulheres negras brasileiras. Para essa primeira edição do curso foram escolhidas mulheres negras ligadas ao pensamento crítico, militante e histórico e suas conexões feministas, com o movimento negro e/ou com o movimento de mulheres negras. Portanto nosso objetivo pretende contribuir para a ampliação do conhecimento construído por mulheres negras.

AS PENSADORAS SOLIDÁRIAS

Esse curso também tem um objetivo de solidariedade feminista. O dinheiro arrecadado da taxa de inscrição será destinado ao Quilombo Coxilha Negra demarcado e situado no município de São Lourenço do Sul/RS – para a compra de cestas básicas, material de higiene, limpeza e cobertores.


Coordenação Curso: Profa. Dra. Amanda Motta Castro (FURG)

Coordenação Instituto As Pensadoras: Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA)



INFORMAÇÕES GERAIS

Oferta: Instituto As Pensadoras

Carga Horária: 20h – com certificação pelo Instituto.

Total de Aulas: 08 – 2 x por semana

Modalidade: Ead – pela plataforma Google meets.

Vagas: 245 VAGAS - T1 MANHÃ/ 245 VAGAS - NOITE T2/245 VAGAS

Corpo Docente: Amanda Motta Castro (FURG/RS), Anielle Franco (Instituto Marielle Franco), Carla Ávilla (UCPEL), Fatima Lima (UFRJ), Fernanda Oliveira (UFRGS), Halina Leal (FURB), Vera Rodrigues (UNILAB).

Apoio: Rede Brasileira de Mulheres Filósofas; Instituto Mana (Amazonas), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), GT Filosofia e Gênero da ANPOF; GT Ética e Cidadania da ANPOF; Laboratório Antígona (UFRJ); GT Filosofia da Libertação, Latino-americana e Africana, da ANPOF; Seção Brasil da Asociación Filosofía y Liberación - AFyL Brasil

AS PENSADORAS SOLIDÁRIAS:

O curso também tem como objetivo a solidariedade feminista. O dinheiro arrecadado com o pagamento da taxa de inscrição será destinado ao Quilombo Coxilha Negra, demarcado e situado no município de São Lourenço do Sul/RS, para a compra de cestas básicas, material de higiene, limpeza e cobertores.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PELO E-MAIL:


Período da Inscrição: de 26 Junho à 10 de Julho de 2020.


INSCRIÇÕES : Por favor enviar e-mail com o Título VAGAS REMANESCENTES/TURMA (1,2, ou 3) para lista de espera.


ATENÇÃO:

TURMA 1* – terças e quintas das 9h às 11h. Esgotada

TURMA 2**– terças e quintas das 18h às 20h. Esgotada

TURMA 3*** – Quartas e sextas das 15h30min às 17h30min - Esgotada


CRONOGRAMA CURSO TURMA - MANHÃ 1*


04/AGO - Aula 1 - Ludimilla Teixeira (Ativista política movimento #elenão)

06/AGO - Aula 02 – Lélia Gonzalez – Dra. Amanda Motta Castro (FURG)

11/ AGO - Aula 03 – Conceição Evaristo – Dra. Fatima Lima (UFRJ)

13/AGO - Aula 04 – Sueli Carneiro – Dra. Vera Rodrigues (UNILAB)

18/AGO - Aula 05 - Carolina de Jesus - Dra. Carla Ávilla (UCPEL)

20/AGO - Aula 06 – Maria Beatriz Nascimento – Dra. Halina Leal (FURB)

25/AGO - Aula 07 – Luiza Bairros – Dra. Fernanda Oliveira (UFRGS)

27/AGO - Aula 08- Marielle Franco – Ms. Anielle Franco (Instituto Marielle Franco)


CRONOGRAMA CURSO TURMA - NOITE 2**


04/AGO - Aula 01 - Marielle Franco – Ms. Anielle Franco (Instituto Marielle Franco)

06/AGO - Aula 02 – Lélia Gonzalez – Dra. Amanda Motta Castro (FURG)

11/ AGO - Aula 03 – Conceição Evaristo – Dra. Fatima Lima (UFRJ)

13/AGO - Aula 04 – Sueli Carneiro – Dra. Vera Rodrigues (UNILAB)

18/AGO - Aula 05 - Carolina de Jesus - Dra. Carla Ávilla (UCPEL)

20/AGO - Aula 06 – Maria Beatriz Nascimento – Dra. Halina Leal (FURB)

25/AGO - Aula 07 – Luiza Bairros – Dra. Fernanda Oliveira (UFRGS)

27/AGO - Aula 08 - Pensamento de mulheres negras - (à confirmar)


CRONOGRAMA CURSO TURMA- TARDE 3 ***

05/AGO - Aula 01 - Pensamento de mulheres negras - Ludimilla Teixeira (Ativista política movimento #elenão)

07/AGO - Aula 02 – Lélia Gonzalez - Dra. Amanda Motta Castro (FURG)

12/ AGO - Aula 03 – Conceição Evaristo - Dra. Fatima Lima (UFRJ) – (a confirmar)

14/AGO- Aula 04 – Sueli Carneiro - Dra. Vera Rodrigues (UNILAB)

19/AGO - Aula 05- Marielle Franco - Ms. Anielle Franco (Instituto Marielle Franco)

21/AGO - Aula 06 – Maria Beatriz Nascimento - Dra. Halina Lea (FURB)

26/AGO- Aula 07 – Luiza Bairros - Dra. Fernanda Oliveira (UFRGS)

28/AGO -Aula 08 - Carolina de Jesus - Drna. Carla Ávilla (UCPEL)


REFERÊNCIAS GERAIS


AZEREDO, Edson Guimarães de. A

s muitas vidas e identidades de Carolina Maria de Jesus: o uso do biográfico e do autobiográfico no ensino das relações étnico raciais. Dissertação (Mestrado Profissional em Rede Nacional PROFHOSTÓRIA) Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Formação de Professores. 2018.


BAIRROS, Luiza. “Mulher negra: o reforço da subordinação”. In: Peggy Lovell (org.). Desigualdade racial no Brasil contemporâneo (Belo Horizonte: UFMG/ CEDEPLAR, 1991), pp. 177-93.


BAIRROS, Luiza. “Nossos feminismos revisitados.” Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 458, 1995.


CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. Apresentação, Prefácio, Introdução e capítulo 1 "Mulher Negra". Belo Horizonte(MG): Letramento, p.5-61, 2018.


CARNEIRO, Sueli. "Organizem-se porque não há mais limite para a violência racista" (palestra). Disponível em: https://www.geledes.org.br/sueli-carneiro-organizem-se-porque-nao-ha-mais-limite-para-a-violencia-racista/

EVARISTO. C. Insubmissas Lágrimas de Mulheres. Rio de Janeiro: Malê, 2016.


EVARISTO. C. “Insubmissas Lágrimas de Mulheres.” Rio de Janeiro: Malê, 2016. Resenha de: THOMÉ, C. M. Revista Literatura em Debate, v. 6, n. 11, p. 190-193, dez, 2012. Disponível em: <http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate/article/view/653/1210>. \



GONZALEZ, Lélia. Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez, em Primeira Pessoa. União dos Coletivos Pan Africanistas. São Paulo. 2018.


GONZALEZ, Léila. “Racismo e sexismo na cultura brasileira.” In Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984. Disponível: file:///C:/Users/Amanda/AppData/Local/Temp/RACISMO+E+SEXISMO+NA+CULTURA+BRASILEIRA.pdf


GONZALEZ, Léila. “UMA MULHER DE LUTA.” Disponível em: http://www.mulheresnegras.org/lelia.html


MACHADO, Marília Novais da Mata. “Os Escritos de Carolina Maria de Jesus: Determinações e Imaginário.” Psicologia & Sociedade; 18 (2): 105-110; mai./ago. 2006


MITSUUCHI, Jéssica Tomiko Araújo. “Contextos, reflexões e análises: Carolina Maria de Jesus e o Quarto de Despejo.” Revista Vernáculo n. 41 – primeiro semestre /2018


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Por uma história do homem negro.” Revista de Cultura Vozes. 68(1), p. 41-45, 1974 a.


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Negro e racismo.” Revista de Cultura Vozes. 68 (7), p. 65-68, 1974 b.


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Nossa democracia racial.” Revista Isto É. 23/11/1977, p. 48-49, 1977.


PINTO, Ana Flávia Magalhães; DA SILVA FREITAS, Felipe. LUIZA BAIRROS. “UMA “BEM LEMBRADA” ENTRE NÓS 1953-2016.” Afro-Ásia, n. 55, 2017.


RODRIGUES, Vera. "Quando a mulher negra fala: afeto, teoria e política em (des)construção". Disponível em: www.pensehumanas.com.br



Referências por Aula


Aula 01 – Marielle Franco – Anielle Franco (Instituto Marielle Franco)


FRANCO, Marielle. Upp – A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado programa de pós-graduação em administração mestrado em administração) Universidade Federal Fluminense. 2014


Luiza Bairros – Dra. Fernanda Oliveira (UFRGS)


BAIRROS, Luiza. “Nossos feminismos revisitados.” Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 458, 1995.


BAIRROS, Luiza. “Mulher negra: o reforço da subordinação”. In: Peggy Lovell (org.). Desigualdade racial no Brasil contemporâneo (Belo Horizonte: UFMG/ CEDEPLAR, 1991), pp. 177-93.


PINTO, Ana Flávia Magalhães; DA SILVA FREITAS, Felipe. LUIZA BAIRROS – “UMA “BEM LEMBRADA” ENTRE NÓS 1953-2016.” Afro-Ásia, n. 55, 2017.


Aula 03 – Conceição Evaristo – Dra. Fatima Lima (UFRJ)


EVARISTO. C. Insubmissas Lágrimas de Mulheres. Rio de Janeiro: Malê, 2016.


EVARISTO. C. “Insubmissas Lágrimas de Mulheres.” Rio de Janeiro: Malê, 2016. Resenha de: THOMÉ, C. M. Revista Literatura em Debate, v. 6, n. 11, p. 190-193, dez. 2012. Disponível em: <http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate/article/view/653/1210>. \


Aula 04 – Sueli Carneiro – Dra. Vera Rodrigues (UNILAB)


CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. Apresentação, Prefácio, Introdução e capítulo 1 "Mulher Negra". Belo Horizonte (MG): Letramento, p.5-61, 2018.


CARNEIRO, Sueli. "Organizem-se porque não há mais limite para a violência racista" (palestra). Disponível em: https://www.geledes.org.br/sueli-carneiro-organizem-se-porque-nao-ha-mais-limite-para-a-violencia-racista/


RODRIGUES, Vera. "Quando a mulher negra fala: afeto, teoria e política em (des)construção". Disponível em: www.pensehumanas.com.br



Aula 05 - Carolina de Jesus - Dra. Carla Ávilla (UCPEL)


AZEREDO, Edson Guimarães de. As muitas vidas e identidades de Carolina Maria de Jesus: o uso do biográfico e do autobiográfico no ensino das relações étnico raciais. Dissertação (Mestrado Profissional em Rede Nacional PROFHOSTÓRIA) Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Formação de Professores. 2018.


MACHADO, Marília Novais da Mata. “Os Escritos de Carolina Maria de Jesus: Determinações e Imaginário.” Psicologia & Sociedade; 18 (2): 105-110; mai./ago. 2006


MITSUUCHI, Jéssica Tomiko Araújo. “Contextos, reflexões e análises: Carolina Maria de Jesus e o Quarto de Despejo.” Revista Vernáculo n. 41 – primeiro semestre /2018


SILVA, Eliane da Conceição. A violência Social Brasileira na Obra de Carolina Maria de Jesus. Tese de Doutorado, Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Araraquara . 2016.


Aula 06 – Maria Beatriz Nascimento – Dra. Halina Lea (FURB)


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Por uma história do homem negro.” Revista de Cultura Vozes. 68(1), pp. 41-45, 1974a


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Negro e racismo.” Revista de Cultura Vozes. 68 (7), pp. 65-68, 1974b.


NASCIMENTO, Maria Beatriz. “Nossa democracia racial.” Revista IstoÉ. 23/11/1977, pp. 48-49, 1977.


Aula 07 – Lélia Gonzalez – Dra. Amanda Motta Castro (FURG)


GONZALES, Leila. “Racismo e sexismo na cultura brasileira.” In Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984. Disponível: file:///C:/Users/Amanda/AppData/Local/Temp/RACISMO+E+SEXISMO+NA+CULTURA+BRASILEIRA.pdf


GONZALES, Leila. “Para as minorias, tudo como dantes.” In Lua Nova: Revista de Cultura e Política. 1985. Disponível: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451985000100011&lng=pt&nrm=iso


GONZALES, Leila. “Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez, em Primeira Pessoa.” União dos Coletivos Pan Africanistas. São Paulo. 2018



QUEM SOMOS


AMANDA MOTTA CASTRO é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS; foi bolsista CAPES durante (2009-2015). Realizou Estágio de doutoramento na Universidad Autonoma Metropolitana del México - UAM, no departamento de Antropologia. Trabalha com os seguintes temas de pesquisa: Feminismo, Educação Popular, Arte Popular e desigualdades sociais.


ANIELLE FRANCO é mestra em Jornalismo e Inglês pela Universidade de Carolina do Norte nos EUA, graduada em letras pela UERJ. Hoje atua como professora, escritora, palestrante, e é a atual diretora do Instituto Marielle Franco.



CARLA SILVA DE AVILA Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (2006) e Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (2011). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós Graduação em Política Social e Direitos Humanos/UCPEL. Professora de Sociologia no Curso de Serviço Social na Universidade Católica de Pelotas, atuando nos Cursos de Serviço Social, Jornalismo, Arquitetura e Urbanismo, Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia. Coordenadora do Projeto de Extensão Relações Étnico-Raciais da Universidade Católica de Pelotas. Atua como Tutora a Distancia no Curso de Filosofia UFPEL e como Professora na Rede Pública Estadual de Ensino como professora de Sociologia na Escola Monsenhor Queiroz


HALINA MACEDO LEAL é Doutora em Filosofia pela USP (2005), com estágio na Universidade de Stanford, Califórnia. Mestre em Filosofia pela UFSC (2001), Bacharel em Filosofia pela UFRGS (1998) e Possui Pós-Doutorado em Filosofia pela UNIOESTE- Toledo/PR (2014). Professora da FURB e líder do GENERA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Gênero, Raça e Poder, FURB.


RITA DE CÁSSIA FRAGA MACHADO é feminista, Bacharel e Licenciada em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professora de Filosofia na Universidade do Estado do Amazonas, pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e compõe o núcleo estruturante do GT de Filosofia e Gênero. É Militante da Marcha Mundial das Mulheres Brasil. Possui diversas produções nos Estudos Feministas.



VERA RODRIGUES É antropóloga na área de antropologia das populações afro-brasileiras. Professora na UNILAB- Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira. Coordenadora da Linha de Pesquisa "Identidades e Políticas Públicas" do Grupo de pesquisa Oritá - Espaços, Identidades e Memórias. Membro do Comitê de Antropólogos(as) Negros(as) da ABA - Associação Brasileira de Antropologia. Coordenadora do projeto de extensão "Mulheres Negras Resistem: processo formativo teórico-político para mulheres negras". Doutora em Antropologia Social (USP) . Bacharelado em Ciências Sociais e Mestrado em Antropologia Social (UFRGS)


FÁTIMA LIMA é Antropóloga. Feminista alinhada ao Feminismo Negro, decolonial e Anti-Colonial. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro/IMS/UERJ. Pós Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/PPGAS do Museu Nacional/UFRJ Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Macaé. Professora do Programa Interdisciplinar de Pós Graduação em Linguística Aplicada- PIPGLA da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico - Raciais/ CEFET/RJ. Atua no campo das Ciências Humanas e Sociais e nos estudos de linguagens, discursos e narrativas, principalmente com os seguintes temas: Raça, Gênero, Sexualidade, Teorias Feministas ( com ênfase nos feminismos negros e decoloniais), Processos Políticos de Subjetivação e Estudos e Pesquisas com os grupos ditos subalternizados.


FERNANDA OLIVEIRA é Licenciada, mestre e doutora em História. Professora da UFRGS, Coordenadora Nacional do GT Emancipações e Pós-Abolição da ANPUH, idealizadora e membro do coletivo Atinuké - Sobre o Pensamento de Mulheres Negras.



QUEM SÃO AS PENSADORAS NEGRAS BRASILEIRAS


Carolina de Jesus

Foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo. O livro fez um enorme sucesso e chegou a ser traduzido para catorze línguas.


Conceição Evaristo

É escritora. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade (1996), e Doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense


Lélia Gonzalez

Foi uma intelectual, politica, professora e antropóloga brasileira. Nascida na cidade de Belo Horizonte, muda-se com toda família, em 1942, para o Rio de Janeiro. Fez graduação em História e Filosofia, mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Social.


Luiza Bairros

Foi administradora, ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil entre 2011 e 2014. Formada em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possuía Mestrado em Ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia e doutorado em Sociologia pela Universidade de Michigan.


Marielle Franco

Foi uma Socióloga com mestrado em Administração Pública. Eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL, com 46.502 votos. Foi também Presidente da Comissão da Mulher da Câmara. No dia 14/03/2018 foi assassinada em um atentado ao carro onde estava. 13 Tiros atingiram o veículo, matando também o motorista Anderson Pedro Gomes.


Maria Beatriz Nascimento

Foi uma historiadora, professora, roteirista, poeta e ativista pelos direitos humanos de negros e mulheres. Professora influente nos estudos raciais no Brasil, sua obra ainda é atual e vital para os estudos raciais mesmo após seu assassinato em 28 de janeiro de 1995.


Sueli Carneiro

É filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro. É fundadora e atual diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra e considerada uma das principais vozes do feminismo negro no Brasil. Sueli é doutora em filosofia pela USP.



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