GT FILOSOFIA E GÊNERO
GILDA ROCHA DE MELLO E SOUZA
Nascimento: 24 de março de 1919
Morte: 25 de dezembro de 2005
Luany Oliveira
Graduanda em Filosofia, UFRJ
Gilda Mello e Souza. Foto: IEB, USP
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VIDA
Gilda de Mello e Souza (nascida Moraes Rocha) passou a infância na fazenda da família em Araraquara. Para estudar, mudou-se aos doze anos para São Paulo, onde cursou o secundário no Colégio Stafford, concluindo em 1934. Em seguida, cursou a 2ª série no Colégio Universitário Anexo à Universidade de São Paulo. Seu ingresso na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras aconteceu em 1937, graduando-se em 1940. Nesse ano fez o curso de formação de professores e recebeu o grau de licenciada. Além do seu orientador, Roger Bastide, também foi aluna de outros nomes conhecidos como Jean Maugüé e Claude Lévi-Strauss.
Em 1941, junto com Antonio Candido, Decio de Almeida Prado, Paulo Emílio Salles Gomes, Ruy Coelho, Lourival Gomes Machado, entre outros, fundou a Revista Clima, onde publicou contos e artigos. Durante a faculdade também participou do Grupo Universitário de Teatro. Em 1943 foi nomeada assistente de Roger Bastide, função que exerceu por dez anos até, convidada por Cruz Costa, passar a ser professora de Estética do Departamento de Filosofia, tornando-se, assim, a fundadora da disciplina. Com a ditadura militar seu departamento foi afetado pela perseguição do regime, principalmente após a promulgação do AI-5 em 1968. Embora reservada e modesta, como fora descrita por Marilena Chauí (Galvão & Souza, 2014, p. 2), atuou com veemência contra a repressão. Chefiou o departamento de 1969 até 1972, precisando envolver-se em embates para garantir o funcionamento e a autonomia do curso.
Terceira de cinco irmãos, foi afilhada e sobrinha-neta de Maria Luiza de Moraes Andrade, mãe de Mário de Andrade, com quem morou dos 12 aos 24 anos. Casou com seu colega de Revista Clima, Antonio Candido, com quem teve três filhas: Ana Luisa Escorel, designer e escritora, Laura Mello e Souza e Marina Mello e Souza, ambas historiadoras. Morreu no natal de 2005 aos 86 anos, após duas semanas internada no Hospital Albert Einstein, vítima de uma embolia pulmonar. Em 2012 foi inaugurada a Biblioteca Gilda de Mello e Souza no Centro Universitário Maria Antônia da Universidade de São Paulo, onde de 1949 a 1968 funcionou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP.
2. O ESPÍRITO DA ROUPAS - A MODA NO SÉCULO XIX
1987, Companhia das Letras (Tese de doutoramento publicada na Revista Museu Paulista, Nova Série, Volume V, 1952. Orientador: Roger Bastide)
2.1 O LIVRO
Em sua tese de doutorado, Gilda Mello e Souza define o que é moda: arte, fato social e cultural que se contrapõe aos costumes. A moda cultua o presente adotando sempre a novidade, enquanto os costumes veneram o passado, sendo, portanto, ligados à tradição. A filósofa também propõe outra diferenciação: entre a moda e o gosto. A primeira está relacionada a uma imposição de grupos e depende de um sentimento especial de aprovação coletiva, pois é um fenômeno organizado, disciplinado e sancionado, enquanto o segundo representa uma escolha dentre muitas possibilidades. A conjuntura também é um fator relevante, visto que a moda tem ligação com seu tempo, isto é, depende da organização da sociedade vigente. As formas têm autonomia, elas evoluem segundo uma trajetória e, em determinado momento, são capturadas pela arte, que as fixa primeiro na arquitetura e depois na moda.
Além dessa análise conceitual, a tese trata do desenvolvimento histórico das formas na arquitetura e na moda. Com o Renascimento houve a expansão das cidades e a reorganização das estruturas dentro das cortes, o que provocou no mundo ocidental o interesse pelas roupas. As vestimentas da dinastia Tudor e do período Gótico, ambos conhecidos por sua característica suntuosa, são exemplos da relação entre as formas arquitetônicas e a moda. A partir desse período, a vida urbana foi desenvolvida e as mudanças resultantes disso, a princípio, ocorreram dentro de grupos fechados, pois havia o impedimento da participação das camadas mais baixas da sociedade.
Na sociedade democrática do século XIX, quando os desejos de prestígio se avolumam e crescem as necessidades de distinção e de liderança, a moda encontrará recursos infinitos para torná-los visíveis. Por outro lado, quando a necessidade sexual se contém sob o puritanismo dos costumes de uma sociedade burguesa, a moda descobrirá meios de, sem ofender a moral reinante, satisfazer um impulso reprimido limitando-nos a ligação da moda com a divisão de classes e a divisão sexual de sociedade, acreditando ter abordado os seus dois aspectos fundamentais. (SOUZA, 1987, p. 25)
Influenciada por outros autores, como Gerald Heard e Gabriel de Tarde, Gilda Mello e Souza lembra que as extravagâncias da arquitetura encontram-se, passo a passo, traduzidas nas roupas masculinas. A questão de gênero tornou-se presente na moda a partir do século XIX. Com a democracia, a ascensão da burguesia e o industrialismo os privilégios de sangue são, enfim, anulados, e isso faz com que a moda se espalhe por todas as camadas sociais, ampliando o número de agentes na competição por esse mercado. Posteriormente, as carreiras liberais desviaram o interesse masculino pelas roupas, que passou a ser característica das mulheres. Dessa maneira, percorrendo a história, Gilda decifra os significados, relações e implicações das roupas através da sociedade.
2.2 O CENÁRIO
Na década de 1950, enquanto Gilda defendia sua tese de doutoramento, o jovem sufrágio feminino brasileiro, que completava a maioridade, já havia enfrentado uma ditadura e as mulheres ainda tinham, por lei, seus maridos como tutores. O espírito das roupas não foi bem recebido e Gilda sofreu resistência da classe acadêmica majoritariamente masculina. Seu marido, em entrevista, diz que “ela teve coragem de abordar um assunto à época considerado frívolo. Só quando Roland Barthes publicou 'O Sistema da Moda' deram crédito a ela.”(MACHADO, 2018). Roger Bastide, a quem Gilda agradece em seu livro, foi responsável por incentivar e encorajar sua orientanda a escrever sobre o tema.
3. O TUPI E O ALAÚDE: UMA INTERPRETAÇÃO DE MACUNAÍMA
1979, Editora 34
3.1 O LIVRO
Em menos de cem páginas, Gilda Mello e Souza expressa sua característica polímata ao usar diferentes autores para analisar a obra de seu primo, Mário de Andrade. Citando de Florestan Fernandes e Haroldo Campos a Lévi-Strauss, ela observa diferentes tipos de nacionalismos, além de relatar sensações do próprio autor em relação à sua obra. A originalidade de Macunaíma, argumenta, dá-se justamente pela mistura de informações presentes nas diferentes culturas no Brasil, tanto erudita quanto oral. Para a ensaísta esta forma de exposição aproxima-se da bricolagem de Lévi-Strauss.
Gilda Mello e Souza divide a estética da obra em duas partes: a musical e o processo criador popular. A filósofa enxergou a mistura étnica como inspiração para a obra literária, composta através de influências folclóricas, como o bumba-meu-boi. A formação da arte e da cultura brasileiras, embora diversificada, foi feita através das construções e desconstruções de elementos já existentes em outras culturas. São esses conceitos que usados para analisar o Macunaíma.
3.2 O CENÁRIO
No início da década de 1970, durante a fase de maior repressão do regime militar, Gilda Mello e Souza foi diretora do Departamento de Filosofia da USP. Em 1979, ainda que caminhando para o fim, a ditadura vigorava no Brasil e ela publica O tupi e o alaúde, apresentando uma crítica original a um clássico literário brasileiro, Macunaíma. A originalidade é tecida através de um conhecimento pessoal e íntimo do autor com quem desde criança conviveu. Apesar da diferença de idade, a amizade entre Gilda Mello e Souza e Mário de Andrade foi suficiente para marcá-la durante toda a vida. Ela se reconhecia nas histórias de Mário, visto que por vezes o escritor inspirou-se na convivência com os primos mais novos, Gilda e seus irmãos, durante os períodos que passaram juntos na fazenda em Araraquara. Passada a infância, Gilda teve em Mário amigo e conselheiro sobre a vida, os estudos e as leituras. Essa aproximação é notada logo no início de O tupi e o alaúde, quando nos são informados as condições e momento em que Macunaíma foi escrito.
4. EXERCÍCIOS DE LEITURA
1980, Duas Cidades
4.1 O MÉTODO
Publicado originalmente em 1980, Exercícios de leitura compõe a coleção O Baile das Quatro Artes, da livraria Duas Cidades. Nesse livro, Gilda Mello e Souza dá amostra de sua vasta erudição em análises literárias e filosóficas. O livro conta com 21 ensaios, em que são expostas críticas no campo das artes misturadas com história, estética e cultura. Eles são divididos em quatro partes: estética, literatura, cinema e artes plásticas.
Exercícios de leitura começa com uma versão da aula inaugural do Departamento de Filosofia da FFCH-USP de 1972. A filósofa faz referência a três ilustres professores que tivera: Jean Magüé, Claude Lévi-Strauss e Roger Bastide. O primeiro, que foi seu professor entre os anos de 1934 a 1945, amava Spinoza e Platão e tão intensa era sua presença que sua maneira de andar e falar era imitada por seus alunos. Lévi-Strauss foi um jovem tímido de 27 anos que amava pintura e odiava Durkheim. O terceiro, seu orientador, Roger Bastide, dedicou-se a olhar mais para o Brasil em muitas de suas obras. Esse livro conta com a colaboração de Gilda Mello e Souza no Ciclo de Conferências sobre o Desenho nos seus aspectos psicopedagógicos, realizado na Sociedade de Psicologia de São Paulo, no segundo semestre de 1954. Lançando mão de seu conhecimento em diferentes áreas, a autora trata temas que vão desde a pré-história até Manuel Bandeira, Samuel Beckett, Fellini e Milton Dacosta.
5. A IDEIA E O FIGURADO
2005, Editora 34
5.1 O LIVRO
A ideia e o figurado é o último livro de Gilda Mello e Souza e faz parte da coleção Espírito Crítico. Foi dividido em duas partes. A primeira é composta por cinco textos em torno de Mário de Andrade, sendo mais próxima do ponto de vista teórico de O tupi e o alaúde (1979). A segunda parte aproxima-se do livro lançado no ano seguinte, Exercícios de leitura (1980). Em nove ensaios, Mello e Souza vai dos notórios escritores nacionais do século XIX, passando pela pintura de Lasar Segall, a fotografia de Madalena Schwartz, o cinema de Michelangelo Antonioni e fecha o livro com “Notas sobre Fred Astaire”, ensaio inédito que sintetiza várias ideias debatidas ao longo do livro.
Gilda Mello e Souza, mais uma vez, faz um apanhado histórico expondo partes da vida de Mário de Andrade, começando pela primeira publicação em 1917 até a morte de seu primo aos 51 anos, em 1945. A filósofa relembra que o modernista também foi professor de música, citando a experiência da magistratura e a convivência com grandes nomes, como Oswald de Andrade, além da troca de correspondências com Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. No livro também aparece referência à Semana de Arte Moderna e à linguística como questão de interesse do escritor.
A seguir, expõe o que para ela seria a constituição da manifestação musical: o criador, a obra-de-arte, o intérprete e o ouvinte. Defende uma relação de equivalência entre cada membro dessa manifestação. De maneira talvez pouco intuitiva, ela argumenta que o criador não tem nada de excepcional, mas, pelo contrário, é um homem como qualquer outro. Por fim, a ensaísta correlaciona Fred Astaire, Baudelaire e Charles Chaplin comparando a forma de apresentação de cada um. Sobre Astaire ela ressalta o gesto puro de sua arte.
A ideia e o figurado ainda trata da arte palpável através da cerâmica de Sara Carone, sobre a qual diz a autora “O vasilhame de Sara não nasceu para servir, mas para criar o mundo” (SOUZA, 2005, p. 142) . A escritora também retoma a fotografia de Madalena Schwartz, ressignificando-a e dando-lhe vivacidade ao observar os detalhes entre o gesto e a expressão facial capturada na arte produzida pela artista.
5.2 O CENÁRIO
Lançado em 2005, mesmo ano de sua morte, A ideia e o figurado é a sua última colaboração à crítica brasileira, selando, desse modo, definitivamente sua participação no cenário intelectual nacional.
6. CONCLUSÃO
Gilda de Mello e Souza foi uma filósofa sensível, atenta à beleza, às formas e aos detalhes. Sua coragem em transpor tabus de gênero em seus estudos e ao tratar de assuntos considerados frívolos a fez pioneira. Preocupada com as formas e observadora da história, mostrou em sua obra uma maneira singela e firme de analisar por debaixo da superfície, levando em consideração o aglomerado de fatores presentes no campo da filosofia. Seu talento não sucumbiu ao brilho dos importantes homens com quem conviveu, ao contrário, fez de seu marido, primo e professores fontes inesgotáveis de sabedoria e inspiração. Seu nome batiza o centro acadêmico do curso de Têxtil e Moda da USP, mostrando, dessa forma, o resultado de seu êxito em concatenar filosofia, literatura e as mais diversas expressões artísticas. Foi uma filósofa interessada nas formas puras e cotidianas, universais e brasileiras. Gilda passou longe das especializações e dedicou a sua vida às mais variadas artes, dando a filosofia várias camadas e criando, talvez, uma nova área de estudos filosóficos, onde a especialidade é o todo.
7. OBRAS
7.1 LIVROS
O tupi e o alaúde: uma interpretação de Macunaíma. São Paulo: Duas Cidades, 1979 ( 2a edição, São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2003).
Mário de Andrade, obra escogida. Seleção, prólogo e notas. Trad. Santiago Kovadloff. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1979.
Exercícios de leitura. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
Os melhores poemas de Mário de Andrade. Seleção e apresentação. São Paulo: Global, 1988 (5a edição, 2000).
O espírito das roupas: a moda no século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (4a reimpressão, 2001).
A ideia e o figurado. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2005.
7.2 ENSAIOS E RESENHAS
Apresentação do programa da peça Dona Branca, de Alfredo Mesquita, 1939.
"Poesia negra norte-americana", Revista Acadêmica, n° 59, Rio de Janeiro, jan. 1942.
"A margem do livro de Jean Valtin", Clima, n° 9, São Paulo, abr. 1942.
"Og, de Adalgisa Nery", Clima, n° 12, São Paulo, abr. 1943.
"O lustre, de Clarice Lispector", O Estado de S. Paulo, São Paulo, 14/7/1946. (Republicada em Remate de Males, n° 9, Campinas, IEL-Unicamp, 1989).
"Dois poetas (sobre Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade)", Revista Brasileira de Poesia, n° 2, São Paulo, abr. 1948.
"Homenagem a Eduardo de Oliveira e Oliveira", Novos Estudos Cebrap, n° 1, São Paulo, dez. 1981 (Republicado em separata do Instituto Moreira Salles, Casa da Cultura de Poços de Caldas, mai. 1995).
"Duas notas: João Câmara Jr. e Gregório Correia", Arte em Revista, n° 7, São Paulo, ago. 1983.
"Rita Loureiro reinventa a pintura". In: Rita Loureiro. Boi tema, Rio de Janeiro/São Paulo: Philobiblion/Edusp, 1987.
"Variações sobre Michelangelo Antonioni". In: Adauto Novaes et al. O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
"As migalhas e as estrelas" [sobre Mandril, de Zulmira Ribeiro Tavares], Jornal do Brasil, Suplemento Idéias, 29/10/1988.
"Sobre O banquete" [orelha de Mário de Andrade, O banquete]. Prefácio de Jorge Coli e Luiz Carlos da Silva Dantas. São Paulo: Duas Cidades, 1989.
"Prefácio". In: Vera d’Horta Beccari. Lasar Segall e o modernismo paulista. São Paulo: Brasiliense, 1984.
"Feminina, táctil, musical", Catálogo da exposição Cerâmica de Sara Carone. Ouro Preto: Museu da Inconfidência, jul.-ago. 1992.
"Macedo, Alencar, Machado e as roupas", Novos Estudos Cebrap, n° 41, São Paulo, mar. 1995.
"O professor de música". In: ANDRADE, M. , Introdução à estética musical. Estabelecimento do texto, introdução e notas de Flávia Camargo Toni. São Paulo: Hucitec, 1995.
“Solilóquio da infância” [sobre Espelho do Príncipe, de Alberto da Costa e Silva], Jornal de Resenhas, n° 5, São Paulo,Folha de S. Paulo/Discurso Editorial/USP, 1995.
"Uma artista exemplar". In: Madalena Schwartz. Personae: fotos e faces do Brasil, São Paulo: Funarte/Companhia das Letras, 1997.
"O colecionador e a coleção". In: Marta Rossetti Batista e Yone Soares de Lima. Coleção Mário de Andrade: artes plásticas, São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 1984. 2ª edição revista e ampliada, 1998.
"O mestre de Apipucos e o turista aprendiz", Luso-Brazilian Review, vol. 32, n° 2. Madison: University of Wisconsin Press, 1995. (Republicado em Teresa: Revista de Literatura Brasileira, n° 1, São Paulo, Editora 34/Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, 2000).
7.2 FICÇÕES
"Week-end com Teresinha", Clima, n° 1, São Paulo, mai. 1941.
"Armando deu no macaco", Clima, n° 7, São Paulo, dez. 1941.
"Rosa pasmada", Clima, n° 12, São Paulo, abr. 1943.
"A visita". In: O Estado de S. Paulo, "Suplemento Literário", n° 71, São Paulo, 1/3/1958. (Republicado na coleção Confete, São Paulo: Empório Cultural, 1991).
7.3 TRADUÇÕES
MAURIAC, François. Asmodée. Co-tradução com Décio de Almeida Prado e Helena Gordo. [Inédito]
DUMAS FILHO, Alexandre. A dama das Camélias. Prefácio de Alfredo Mesquita. Série Teatro Universal. São Paulo: Brasiliense, 1965; nova edição: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, Coleção Leitura.
BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Martins, 1945. (3a edição, Editora Nacional, 1979).
"A cantiga de amor de J. Alfred Prufrock", de T. S. Eliot, in João Roberto Faria, Vilma Arêas, Flávio Aguiar (orgs.), Décio de Almeida Prado: um homem de teatro. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1997. [Página 94]
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ensaísta Gilda de Mello e Souza morre aos 86, Folha de São Paulo, São Paulo, 27 dez. 2005. Ilustrada. Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2712200524.htm> Acesso em: 14 nov. 2018
GALVÃO, W.; SOUZA, G.M. A Palavra Afiada. 1.ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2014.
Gilda de Mello e Souza morre aos 86 anos. Agência FAPESP, São Paulo, 27 dez. 2005. Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/gilda-de-mello-e-souza-morre-aos-86-anos/4831/> Acesso em: 25 mar. 2019
MACHADO, C. E. Biblioteca celebra legado intelectual de ‘Dona’ Gilda. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 dez. 2012. Ilustrada. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1196439-biblioteca-celebra-legado-intelectual-de-dona-gilda.shtml>. Acesso em: 14 set. 2018.
SOUZA, Gilda de Mello. A ideia e o figurado. 1.ed. São Paulo: Duas Cidades, 2005.
______. Exercícios de leitura. 3.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
______. O espírito das roupas: a moda no século XIX. 1.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
______. O tupi e o alaúde: uma interpretação de Macunaíma. 1.ed. São Paulo: 34, 1979.
9. TRABALHOS ACADÊMICOS SOBRE GILDA MELLO E SOUZA
BONADIO, Maria Claudia. Porque (re)ler O Espírito das Roupas. In: 11o. Colóquio de Moda, 2015, Curitiba. Anais do 11o. Colóquio de Moda. Curitiba: Colóquio de Moda, 2015. v. 1. p. 1-12.
FABBRINI, R. N.. Pintura e Nacionalismo em Gilda de Mello e Souza. Valise, v. 6, p. 107-127, 2016.
FAUSTO, Ruy. Minhas memórias de Antonio Candido e Gilda: anedotas, encontros e alguns desencontros. Fevereiro. v. 10, p. 37-47, 2017.
FERNANDES, Carlos Henrique Dos Santos. Apontamentos sobre a criação crítica de Gilda de Mello e Souza em A idéia e o figurado. Em Curso, v. 3, p. 1-10, 2016.
GALVÃO, Walnice. Gilda de Mello e Souza: um processo intelectual. Revista da USP, v. 69, p.106-116, 2006.
PINHEIRO, Dimitri. Jogo de damas: trajetórias de mulheres nas ciências sociais paulistas (1934-1969)*. Pagu, v. 46, p.165-196, 2016.
PIRES, B. L. A construção do olhar de intérprete: o ensaísmo crítico de Gilda de Mello e Souza. Humanidades em diálogo, v. 8, p. 39-50, 2017.
10. LINKS ÚTEIS
A lembrança que guardo de Mário www.revistas.usp.br/rieb/article/download/71319/74325/
Depoimentos das filhas sobre a relação com os pais https://www.youtube.com/watch?v=GpRHbwBPsRE
Depoimentos das filhas sobre a relação de Gilda e Antonio https://www.youtube.com/watch?v=sO466NVwdxo
Depoimento de Gilda de Mello e Souza sobre Mário de Andrade, no Centro Cultural São Paulo, em agosto de 1992. [Acervo IEB / USP] https://vimeo.com/140019033
Entrevista sobre o filme "Violência e Paixão", 1974, do diretor italiano Luchino Visconti.
Parte 1 https://www.youtube.com/watch?v=V7DS8ef__tI
Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=Rd7MHTR4q8M
Página da enciclopédia colaborativa Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gilda_de_Melo_e_Sousa
Exercícios do Olhar - para falar de Gilda de Mello e Souza https://vimeo.com/105969989
Página sobre a Gilda dentro do Departamento de Filosofia http://filosofia.fflch.usp.br/docentes/gildarocha
Página do Centro Acadêmico do curso de Têxtil e Moda da USP, Centro Acadêmico Gilda de Mello e Souza, CAGilda.
https://www.facebook.com/cagilda.eachusp/?ref=br_rs
PDF do livro O Tupi e o Alaúde. https://desilusoes.files.wordpress.com/2011/04/gilda-de-mello-e-souza-o-tupi-e-o-alac3bade-pdf-rev.pdf
"O lustre, de Clarice Lispector", O Estado de S. Paulo, São Paulo, 14/7/1946. (Republicada em Remate de Males, n° 9, Campinas, IEL-Unicamp, 1989).https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8636574/4293