GT FILOSOFIA E GÊNERO
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- Participem do VII Evento de GEMF (Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia)
Lançamos hoje a chamada do VII Evento do Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia (GEMF). As inscrições vão até 01 de setembro. Estão convidadas a submeter trabalhos pós-graduandas e pesquisadoras em filosofia, de qualquer área. Os trabalhos selecionados receberão os comentários de uma debatedora convidada. Em breve, traremos mais informações sobre as palestras e demais atividades que serão transmitidas pelo canal de YouTube da Rede Brasileira de Mulheres filósofas. Para mais informações, acessem a chamada completa na aba "Notícias", através do link: GEMF - Notícias (google.com).
- Quantas Filósofas: Verbete Elisabeth da Bohemia, por Roberto Soares da Cruz Hastenreiter (UFRJ)
Elisabeth nasceu em 26 de dezembro de 1618 na cidade de Heidelberg. Filha mais velha e a terceira dos treze irmãos, recebeu formação característica da alta nobreza, e se destacou entre seus irmãos, demonstrando interesse em ciências e na filosofia grega clássica, o que lhe rendera o “título” de “a grega”. Filha de Frederico V (1596-1632) e da Princesa Elizabeth Stuart (1596-1662), Elisabeth nasce em uma família com poder e ligações com a realeza protestante em toda a Europa. Por parte de mãe era neta do rei James I da Inglaterra e VI da Escócia, e da princesa Anne da Dinamarca. Do lado de seu pai, ela era neta de Louise Juliana de Orange-Nassau (1576-1644), e prima do “Grande Eleitor” (der Große Kurfürst) Frederick William de Brandemburgo-Prússia. Em 1619, seu pai assumiu a coroa do Reino da Boêmia, o que justifica o título de Elisabeth como princesa da Boêmia. Contudo, o reinado de Frederico V não durou muito tempo. A derrota na batalha da Montanha Branca (White Mountain em 8 de Novembro de 1620) lhe custou o reino da Boêmia, pouco mais de um ano após a sua coroação, o que lhe rendeu o apelido de “Rei de Inverno”. Tudo isso resultou em desdobramentos negativos, tanto para sua família quanto para o centro e o norte da Europa. Afinal, os eventos que resultaram em sua queda culminaram na Guerra dos Trinta Anos. Após a referida batalha, além do reinado da Boêmia, o pai de Elisabeth perdeu território do Palatinado, e com isso teve de se refugiar na Holanda, juntamente com a sua família. O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia. Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-elisabeth-da-bohemia
- IV Colóquio Nacional de Mulheres na Filosofia
É com grande alegria que anunciamos a realização do IV Colóquio Nacional de Mulheres na Filosofia. Sediado na Universidade Federal de Sergipe desde 2019, nosso evento é uma realização de alunas e professoras ligadas ao ensino e pesquisa em Filosofia que buscam ampliar a participação das mulheres no pensamento filosófico. Nosso propósito é divulgar os conceitos, as filosofias e os papéis desempenhados pelas mulheres na produção do conhecimento filosófico, e promover a abertura do espaço para o debate sobre as vivências das mulheres que estudam, produzem e ensinam Filosofia. Acreditamos que, ao desafiar as compreensões tradicionais acerca do espaço da mulher na história da filosofia, ao encarar as questões filosóficas ligadas a gênero e sexualidade, todas nós colaboramos para o desenvolvimento de concepções de filosofia mais consistentes e inclusivas. A quarta edição do Colóquio Mulheres na Filosofia será realizada entre os dias 18 a 22 de setembro de 2023. Pretendemos continuar incentivando a participação do mais diverso público, de todas as regiões do país, razão pela qual adotaremos novamente o formato híbrido. Mais uma vez convidamos a comunidade acadêmica a submeter propostas voltadas para o trabalho de mulheres filósofas ou para temáticas filosóficas que envolvam a questão feminina ou de gênero em geral até 06 de agosto de 2023. Link para mais informações: https://sites.google.com/view/cmfilufs/
- IV Colóquio Nacional Mulheres na Filosofia UFS
É com grande alegria que anunciamos a realização do IV Colóquio Nacional de Mulheres na Filosofia. Sediado na Universidade Federal de Sergipe desde 2019, nosso evento é uma realização de alunas e professoras ligadas ao ensino e pesquisa em Filosofia que buscam ampliar a participação das mulheres no pensamento filosófico. Nosso propósito é divulgar os conceitos, as filosofias e os papéis desempenhados pelas mulheres na produção do conhecimento filosófico, e promover a abertura do espaço para o debate sobre as vivências das mulheres que estudam, produzem e ensinam Filosofia. Acreditamos que, ao desafiar as compreensões tradicionais acerca do espaço da mulher na história da filosofia, ao encarar as questões filosóficas ligadas a gênero e sexualidade, todas nós colaboramos para o desenvolvimento de concepções de filosofia mais consistentes e inclusivas. A quarta edição do Colóquio Mulheres na Filosofia será realizada entre os dias 18 a 22 de setembro de 2023. Pretendemos continuar incentivando a participação do mais diverso público, de todas as regiões do país, razão pela qual adotaremos novamente o formato híbrido. Mais uma vez convidamos a comunidade acadêmica a submeter propostas voltadas para o trabalho de mulheres filósofas ou para temáticas filosóficas que envolvam a questão feminina ou de gênero em geral até 06 de agosto de 2023. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasbrasil #cmfilufs
- Imagem e trauma: a arte diante da violência do visível
RAFAELA ALVES FERNANDES (USP) rafa_a_fernandes@usp.br Tese de doutorado http://lattes.cnpq.br/2384427784852084 Orientador: Ricardo Nascimento Fabbrini Data prevista de defesa:31/12/2027 Fonte da imagem: https://makingarthappen.files.wordpress.com/2013/02/aj04.png Esta pesquisa assume como ponto de partida questões já indiciadas na dissertação de mestrado da presente autora, intitulada “Estéticas e políticas da memória: arquivo e testemunho na obra de Christian Boltanski e Doris Salcedo” (2022) que se encontram, no entanto, ainda pouco desenvolvidas, tendo-se em vista a profusão de questões que a imagem técnica – especialmente a fotografia, mas também linguagens correlatas como o cinema e a videoarte – suscita nos estudos sobre a representação do trauma e da catástrofe desde o século XIX até a atualidade. Propõe-se, assim, debater o estatuto da arte diante da violência, do sofrimento e da dor, interrogando a legitimidade de certa ética da representação que nos remete ao conceito de sublime, amplamente revalorizado na arte moderna e contemporânea, que se vale do repugnante e do desagradável para ser esteticamente contemplado. O dever de memória – justa contraparte do direito de memória – é compreendido como um expediente necessário para que determinados episódios da história não se repitam, já que o esquecimento de um evento traumático no plano social costuma favorecer os agentes do poder, mas não as vítimas. No entanto, frequentemente, a imagem em sua pretensão de transformar os espectadores em testemunhas do ocorrido, incorre em excessos, tornando o que antes era testemunho em passiva condescendência face ao horror. Em uma sociedade na qual se assiste, diariamente, a massacres e execuções, asfixias e decapitações, estupros e assassinatos à queima-roupa transmitidos ao vivo pela tela de dispositivos digitais, experimenta-se o trauma a todo instante a ponto de o real se desrealizar e assumir feições de quase ficção, uma vez que o aparelho psíquico tenta restabelecer o princípio do prazer para lidar com experiências cuja violência é intensa e difícil de suportar. Trata-se de uma ferida visual que jamais cicatriza e anestesia os sentidos, uma vez que o espectador é submetido ao convívio iterado com a dor. Tudo leva a crer que a violência consumida diariamente na forma de imagens tende a tornar a realidade aceitável e anestesiar o espectador não apenas diante de imagens, mas principalmente diante do real. Se a estetização da dor alheia é repulsiva e moralmente reprovável, a indiferença estética ante o mundo e suas atrocidades é só mais um sintoma de uma crise maior já prevista por Kant, a saber, o fracasso de nossa imaginação, com o agravante de que esse fracasso não será seguido pela entrada da razão em cena, visto haver certa obscenidade na tentativa de compreensão da barbárie. Qual seria, nessa medida, a relação do sublime com o irrepresentável. Assim como na noção freudiana de trauma e na formulação lacaniana de real, a caracterização kantiana de sublime implica certa ideia de excesso, tanto no sublime matemático quanto no sublime dinâmico. No primeiro caso, trata-se de um excesso ligado às dimensões de determinado objeto diante do qual, em função de sua grandeza, a imaginação fracassa por não conseguir apreendê-lo pelos sentidos. No segundo, Kant refere-se à manifestação da força e do poder que a natureza tem diante da pequenez humana, portanto, trata-se de um afeto ligado à intensidade do sentimento. O fator econômico do trauma, do real e do sublime nos interessa na medida em que aponta para a questão do apresentável e do irrepresentável na arte contemporânea. Convém ressaltar que a violência do visível não se encerra no conteúdo da imagem, mas abrange tanto o ato de produção e propagação, quanto as práticas e os discursos que operam no interior dos processos de subjetivação (e dessubjetivação) que envolvem os dispositivos de visibilidade. Interessa-nos, assim, pensar a imagem em relação aos dispositivos de visibilidade que fazem abrirmos os olhos para certas imagens e, para outras, fecharmos. A questão que se coloca é, portanto, como representar a dor ou performar a violência sem estetizá-las? Ou ainda, como impedir que as imagens se reduzam a ser simplesmente representação de qualquer coisa? A partir de uma seleção de obras de Alfredo Jaar, Rosângela Rennó, Thomas Hirschhorn, entre outros artistas, que questionam a presença e a ausência de determinadas imagens e os efeitos delas sobre nossa conduta ante o mundo contemporâneo, busca-se examinar os procedimentos críticos utilizados no panorama artístico atual que incidem não apenas sobre os eventos traumáticos representados, mas consistem, sobretudo, numa espécie de desmontagem da máquina de visão que gere, econômica e tecnicamente, o espetáculo cotidiano do trauma. Entre os vários aspectos que se entrelaçam e compõem as obras desses artistas destaca-se a exploração de outras possibilidades de leitura das imagens que, a um só tempo, evidenciam a dimensão traumática do real e revelam a face obscura tanto das luzes da modernidade capitalista quanto dos dispositivos de captura desse real. Além disso, seus trabalhos são marcados por apropriações de imagens feitas por outrem com vistas a deslocar o sentido, o uso e o olhar sobre elas, de modo a restaurar nossas potências de ação política, restabelecendo a confiança no poder emancipador das imagens e apontando a corresponsabilidade do espectador diante das violências naturalizadas. Referências bibliográficas FERNANDES, Rafaela A. Estéticas e políticas da memória: arquivo e testemunho na obra de Christian Boltanski e Doris Salcedo. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2022. Bibliografia consultada BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo. Trad. Enid Abreu Dobránszky. Campinas, SP: Papirus, 1993. DANTO, Arthur C. O abuso da beleza: a estética e o conceito de arte. Trad. Pedro Sussekind. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015. DE DUVE, Thierry. A arte diante do mal radical. In: Ars, v. 7, n. 13, 2009. DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Trad. Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. São Paulo Editora 34, 2020. FREUD, Sigmund. Conferência XVIII: Fixação em traumas – o inconsciente. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. XVI, Rio de Janeiro: Imago, 1976. KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Valério Rohden e António Marques. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1993. MONDZAIN, Marie-José. Hoje, o que ver o que mostrar frente ao terror? – reflexões acerca da criação e da difusão das imagens relacionadas ao terror, ao gozo e à morte. In: Devires, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, 2016. SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filósofasbrasil #mulheresnapesquisaemcurso #imagem #dispositivosdigitais #estetizaçãodaviolência #trauma. As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgadas são de responsabilidade da autora da pesquisa.
- V ENCONTRO DO GT DE FILOSOFIA E GÊNERO
🚨ATENÇÃO🚨 Inscrições prorrogadas até dia 23.07 📢📢 Aproveitem e se inscrevam diretamente no site: https://sites.google.com/phb.uespi.br/eventogt
- III Colóquio Filosofando com Mulheres
Há três anos, o projeto Filosofando com Mulheres busca promover, por meio de eventos e das redes sociais, a presença e a visibilidade de mulheres pesquisadoras no âmbito das Ciências Humanas e Sociais, sobretudo da Filosofia. Criamos um perfil no Instagram (@filosofandocommulheres) e, em 2021, organizamos o I Colóquio Filosofando com Mulheres, que contou com a participação de professoras e estudantes de diversas universidades do Brasil. Na oportunidade, publicamos nosso primeiro livro em formato e-book, “Filosofando com Mulheres”, disponível gratuitamente para download (link: https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/37685-filosofando-com-mulheres), e, desde então, o Colóquio se tornou um evento anual, cujas gravações das edições anteriores podem ser acessadas em nosso canal no Youtube, “Filosofando com Mulheres”, por meio do link: https://www.youtube.com/@filosofandocommulheres7806. Nesta terceira edição, pretendemos ampliar nossa rede de interação, estabelecendo um diálogo com professoras latino-americanas, bem como potencializar o alcance de nossas discussões, propondo debates que se conectam com a realidade das práticas sociais. Além de mesas de comunicação de trabalhos submetidos e aprovados, haverá um ciclo de palestras com as professoras Adilbênia Freire Machado (UFRRJ), Cassiana Lopes Stephan (UFPR), Jimena Solé (UBA), Margareth Rago (UNICAMP), Priscila Céspede Cupello (UFRJ) e Senda Inés Sferco (FHUC/UNL), as quais irão compartilhar suas pesquisas, reflexões e experiências sobre diferentes eixos temáticos. O evento será on-line, com transmissão ao vivo pelo nosso canal no Youtube. Inscrições via https://www.even3.com.br/iii-coloquio-filosofando-com-mulheres-356673/
- SÉRIE PRÊMIO FILÓSOFAS: JOSIANA BARBOSA ANDRADE (MESTRA PELA UFPEL)
Acompanhem mais um episódio da Série Prêmio Filósofas! O objetivo da Série de Vídeos Prêmio Filósofas é divulgar as pesquisas em filosofia realizadas por mulheres no Brasil. Por isso, periodicamente publicamos um vídeo com as filósofas indicadas por seus programas de pós-graduação ao Prêmio Filósofas, ao Prêmio ANPOF e ao Prêmio Capes contando um pouco sobre sua dissertação ou tese. O vídeo de hoje é com Josiana Barbosa Andrade, mestra pela UFPEL. Neste espisódio, Josiana Barbosa Andrade apresenta sua dissertação, intitulada “Um retorno a Simone de Beauvoir: Estudo do drama da coexistência à luz da gênese e estrutura da filosofia beauvoiriana”. O trabalho foi laureado com o Prêmio Filósofas Dissertação de Destaque Acadêmico 2022, outorgado pela Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Acesse https://youtu.be/s0fwk7W5Cec para assistir!
- II Encontro Brasileiro de Filósofas Analíticas
Em sua segunda iteração, o Encontro Brasileiro de Filósofas Analíticas continua sua missão de abrir um espaço de diálogo para que pesquisadoras, em fase inicial ou intermediária de pesquisa, de todas as regiões do país, se conheçam, compartilhem suas pesquisas e formem uma rede de apoio que estimule cada vez mais a presença e permanência de mulheres na Filosofia Analítica, em suas mais diferentes ramificações. O encontro funciona por convite, e tentamos sempre diversificar tanto os níveis de pesquisa (incluindo iniciação científica, mestrado e doutorado) assim como áreas de atuação (filosofia da mente, linguagem, lógica, ciência, metafísica e epistemologia). Na primeira edição do Encontro, tivemos a participação de uma palestrante por dia, todas as segundas, quartas e sextas-feiras de outubro, totalizando ao todo 13 palestras. Nesta edição, seguiremos outro modelo. O Encontro terá uma mesa-redonda por semana, às quintas-feiras de outubro, no período noturno (19h às 21h), remoto, com temas diversos e composta por pesquisadoras de diferentes níveis. Outra novidade desta edição será a presença das professoras Gisele Secco (UFSM), Sofia Stein (USP), Nara Figueiredo (UFSM) e Beatriz Sorrentino (UFMT) que irão presidir, respectivamente, às mesas de Filosofia da Lógica, Filosofia da Ciência, Metafísica e Epistemologia. O período de inscrição para ouvintes será de 01 de julho até 05 de setembro. Para se inscrever, acesse: https://sigeventos.ufma.br/eventos/public/evento/EBFA2. Mais informações: https://ebfanaliticas.wixsite.com/ebfa #filosofiaanalitica #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofia #mulheresnafilosofia #eventos
- Artigo: A Rede Brasileira de Mulheres Filósofas e a desigualdade de gênero na área de Filosofia
Silvana de Souza RamosUniversidade de São Paulo (USP) https://orcid.org/0000-0002-9112-1814 Beatriz Sorrentino MarquesUniversidade Federal de Mato Grosso (UFMT) https://orcid.org/0000-0001-7192-0777 Carolina AraújoUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) https://orcid.org/0000-0001-6144-8077 Juliana Ortegosa AggioUniversidade Federal da Bahia (UFBA) https://orcid.org/0000-0001-6283-4797 DOI: https://doi.org/10.55028/pdres.v10i23.17312 O artigo pretende apresentar as motivações e os desafios enfrentados pela instituição da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, coletivo de profissionais da área da filosofia, criado em 2019, onde pesquisas e iniciativas diversas que congregam atividades acadêmicas de mulheres da área de Filosofia são compartilhadas, divulgadas e incentivadas. Diante do quadro de desigualdade de gênero na área, são ali computados dados que quantificam a diferença gritante da presença das mulheres filósofas nas universidades brasileiras, se comparada à dos homens. Além disso, a Rede abre espaço para que estudos em andamento, dedicados à articulação entre filosofia e mulheres, e ligados a programas de pós-graduação do país, sejam amplamente divulgados. Por fim, a Rede incentiva o debate acerca de problemas que atingem diretamente o desenvolvimento de pesquisas filosóficas por mulheres, tais como: a predominância do cânone filosófico europeu, masculino, branco e heterossexual; a baixa presença de mulheres em eventos acadêmicos, em bancas de pós-graduação ou de concursos; a quase ausência destas nas bibliografias de livros, teses e disciplinas regulares oferecidas pelos cursos de filosofia do país; a vulnerabilidade destas ao assédio moral e sexual ao longo da carreira. O artigo visa discutir esses problemas de modo a mostrar a importância desse tipo de iniciativa – a criação de uma Rede Brasileira de Mulheres Filósofas – para o enfrentamento institucional destes no contexto acadêmico brasileiro. Para ler o artigo, acesse: https://periodicos.ufms.br/index.php/persdia/article/view/17312
- V Encontro do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF
Repensando a violência na filosofia: gênero, política e ressignificação De 06 a 09 de novembro de 2023 acontecerá na Universidade Estadual do Piauí, no Campus de Parnaíba, o V Encontro Nacional do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. O tema deste ano: “Repensando a violência na filosofia: gênero, política e ressignificação” foi construído a partir de discussão coletiva acerca dos diagnósticos compartilhados sobre a miríade de violências que habitam o lócus filosófico, a instituição filosófica acadêmica, que refletem e são refletidas pelos espaços sociais e políticos da realidade brasileira. É urgente, aliás, discutir a violência exacerbada e crescente dos últimos anos que incide de modo mais incisivo sobre a população mais vulnerável do país e que, não à toa, segue impossibilitada de participar desse debate. Partindo do pressuposto de que a violência possui tanto uma dimensão material quanto simbólica, a atribuição de suas causas se revela em maior complexidade do que a percepção em um primeiro exame superficial. A imbricação entre ambas as esferas permite, por exemplo, identificar a vigência de violência epistêmica e moral que atravessa e constitui a produção do conhecimento, bem como as relações de produção ao longo de sua institucionalização. Tal imbricação material-simbólica se mostra, ainda, produtora da escalada de violência nas diversas instâncias da vida social nos últimos anos. Ainda que os modos de violência que atingem a população brasileira e a produção e disseminação do conhecimento sejam diversos e abrangentes, envolvendo diferentes áreas do pensamento, e necessitando de cada vez mais vozes e corpos ativos envolvidos, esta edição do GT se concentrará na natureza incontornável de algumas de suas facetas. O encontro visará pensar sobretudo os desdobramentos sentidos e vividos desde dentro da filosofia e do discurso filosófico em direção aos corpos efetivamente afetados pelas mais diversas formas de violência. O debate filosófico sobre tal temática é de extrema importância para que possamos ter uma perspectiva de abertura para um outro tipo de realidade social e de prática filosófica. Ao longo da história da filosofia, o discurso predominante, bem como as discussões que se tornaram relevantes, de certa forma, excluíram alguns pressupostos que neste V Encontro pretendemos colocar em diálogo e evidência, buscando romper com o predomínio da narrativa branca, masculinista e cisheterocentrada que ainda hoje regula os discursos e práticas filosóficas brasileiras. Inscrições abertas para apresentação de trabalhos de 05/06 a 05/07 Evento gratuito e com certificação de 50 horas. Mais informações no site: https://sites.google.com/phb.uespi.br/eventogt
- SÉRIE PRÊMIO FILÓSOFAS: ALICE MEDRADO (DOUTORA PELA UFMG)
Assistam mais um episódio da série Prêmio Filósofas! O objetivo da Série de Vídeos Prêmio Filósofas é divulgar as pesquisas em filosofia realizadas por mulheres no Brasil. Por isso, periodicamente publicamos um vídeo com as filósofas indicadas por seus programas de pós-graduação ao Prêmio Filósofas, ao Prêmio ANPOF e ao Prêmio Capes contando um pouco sobre sua dissertação ou tese. O episódio de hoje é com Alice Medrado, doutora pela UFMG. Neste vídeo, Alice Medrado apresenta sua tese, intitulada “Liberdade e Imoralismo em Nietzsche”. Defendido em 2021, o trabalho foi indicado pelo PPGF ao Prêmio Filósofas 2022. Acesse https://youtu.be/p3qMkFReN2A para assistir!












