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  • Violência Política de Gênero será discutida em curso na Escola As Pensadoras

    As mulheres somam 52% do eleitorado brasileiro, mas estamos longe de termos representantes mulheres nessa proporção nas casas legislativas. Mesmo com as alterações da lei, atualmente prevê que pelo menos 30% das candidaturas em pleito sejam de mulheres. Além disso, segundo o levantamento realizado pela ONU "Mulheres Brasil em 2020", do total das mulheres que ocupam espaços políticos, 82% já sofreram violência psicológica, 45% foram alvo de ameaças, 25% foram violentadas fisicamente no espaço parlamentar e 40% afirmam que a violência atrapalhou a sua agenda legislativa. Pensando nisso, a Escola As Pensadoras em parceria com o Coletivo Elas Podem, realizarão de 24 de agosto a 02 de setembro de 2022 o “Curso Violência Política de Gênero” com o objetivo de discutir a relação entre violência, gênero e política enquanto refletimos sobre a ausência de mulheres nos espaços de poder. A violência política de gênero, que afeta mulheres eleitas em todos os estados brasileiros, é considerada uma das principais causas da sub-representação feminina nos espaços de poder e decisão. Segundo o IBGE, 51.8% da população brasileira é composta por mulheres. A quantidade de mulheres em cargos eletivos deveria seguir a mesma proporção. Contudo, no Brasil, as mulheres são apenas 15% da Câmara dos Deputados e 12% do Senado Federal. Foram 900 os municípios que não tiveram sequer uma vereadora eleita no pleito de 2020. “Existe um caminho que as mulheres têm percebido como necessário para modificação das práticas sociais e formulação das políticas públicas, esse caminho passa pela vida política do nosso país. Estudar como se dá o processo de participação política, levando em conta o gênero, e como a violência opera nesse espaço é parte fundamental da defesa da democracia”, afirma Drica Madeira, coordenadora do Curso. Assim como todas as atividades da Escola As Pensadoras, o curso Violência Política de Gênero será totalmente online, com emissão de certificação de 20 horas/aula que estão distribuídas em cinco encontros com as Professoras Aime Bast e Luísa Souza, além da aula inaugural que será terá como convidada a Deputada Estadual Isa Penna (PCDOB). O investimento do curso é de R$ 85,00 para estudantes e R$130,00 para profissionais. Para saber mais e fazer sua matrícula acesse: https://www.aspensadoras.com.br/cursos/violencia-politica-de-genero

  • Lançamento de "As outras constelações. Uma antologia de filósofas do romantismo alemão".

    O livro As outras constelações reúne, pela primeira vez em português, textos escritos por mulheres que participaram da construção e do debate do movimento romântico alemão, na passagem do século XVIII para o XIX. O interesse por esse movimento – que procurou repensar os limites da literatura e da filosofia, associando práticas experimentais de composição textual a conceitualizações inovadoras – tem se ampliado sensivelmente nos últimos anos, mas sempre de modo concentrado em seus escritores homens: Novalis e os irmãos Friedrich e August Schlegel, por exemplo. A tradução anotada de Fabiano Lemos, professor de filosofia da UERJ, para textos de autoras como Caroline Schelling-Schlegel, Sophie Bernhardi, Rahel Varnhagen, Karoline von Günderrode e muitas outras tem por objetivo mostrar em que sentido a escrita romântica foi, também, o lugar de produção de formas de resistência social que conjugam o poético, o filosófico e o político: algo que, de certa maneira, antecipa não apenas as posições de Walter Benjamin e Jacques Derrida, mas encontra reverberações antes insuspeitas em trabalhos de importantes feministas do século XX. A antologia é composta por textos de Sophie Mereau, Caroline Schlegel-Schelling, Sophie Bernhardi, Karoline von Günderrode, Dorothea von Schlegel, Rahel Varnhagen, Caroline Pichler, Caroline de La Motte Fouqué, Bettina von Arnim, Henriette Herz. Link para adquirir no site da editora: https://www.relicarioedicoes.com/livros/as-outras-constelacoes/

  • Nietzsche e as mulheres: ao vivo nesta quarta.

    Na próxima quarta-feira (22/06), às 19h, Yara Frateschi (Unicamp) e Maria Isabel Limongi (UFPR) encontram-se para conversar com Scarlett Marton (USP) sobre o seu mais novo livro, “Nietzsche e as Mulheres. Figuras, imagens e tipos femininos”. A mediação será feita por Mel Ciqueira (Unicamp) e a transmissão pelo canal da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas no Youtube. Não perca! #nietzscheeasmulheres #scarlettmarton #yarafrateschi #mariaisabellimongi #filosofasbrasil #filosofasorg

  • FELICIDADE E CONSUMO: O QUE A ÉTICA DAS VIRTUDES TEM A DIZER PARA O SÉCULO XXI

    Thailize Brandolt da Rocha (UCS) http://lattes.cnpq.br/2081908714409920 thailize.brandolt@gmail.com Dissertação de mestrado Orientador: Idalgo Sangalli Data de defesa: 06/10/2020 Fonte da imagem: http://www.revistacliche.com.br/wp-content/uploads/2012/08/consumerism-572x310.png Vivemos uma vida em busca de quê? O que é que buscamos todos os dias e que fará nossa existência valer a pena? Podemos dizer que a maioria identifica essa realização com a ideia e desejo de felicidade. Porém, se todos buscam a felicidade, por que são poucos os que se consideram felizes? Felicidade é uma simples condição de contentamento ou algo além disso? Tornando-se algo possível, quais são as condições de realização? Como é possível alcançá-la em um mundo cada vez mais desigual em matéria de condições básicas de sobrevivência? A felicidade é um tema recorrente na história da filosofia. No nascimento do pensamento filosófico na Grécia Antiga, temas como: a origem do mundo e dos homens; qual a melhor maneira de viver; o que a alma humana pode alcançar; o que se deve ou não fazer, que já haviam sido debatidos nos mitos e nas religiões, passaram a ser investigados pela busca dos princípios originários, ou seja, das causas ou fundamentos racionais de toda a realidade, e não apenas de forma simplesmente dogmática. A partir dessa investigação, estava também a busca pela concepção daquilo que era entendido por felicidade e como alcançá-la. Hoje, com a facilidade de acesso aos bens de consumo, talvez nossa idealização de felicidade esteja mais atrelada com o quanto podemos parecer admiráveis para o mundo conforme o número de conquistas materiais que possuímos e não através de uma realização essencial da vida. Ou seja, nós adquirimos coisas, cargos, títulos, posições sociais na perspectiva de que a sociedade nos recompense em forma de reconhecimento por aquilo que o nosso dinheiro pode comprar. Ao passo que percebemos a busca pela felicidade como uma das tantas obrigações de nossa rotina atual, ela tornou-se mais um critério de avaliação de nossas vidas comparada com a vida dos demais seres que vivem no planeta. A corrida pela felicidade é mais uma competição do mundo capitalista, voltada para obtenção de uma resposta externa para uma pergunta que vem acompanhando a existência humana há muito tempo: o quanto vale a pena a vida vivida? Ser suficiente, ou parecer ser reconhecido pelos outros como alguém que importa para o mundo, faz com que percebamos nossa vida como algo que corre o risco de não ser reconhecida pelos demais. Pretendemos merecer atenção alheia e é somente isso que merecerá todo o esforço em nos mantermos vivos, saudáveis e em plenas condições de seguir vivendo, fazendo nosso papel como habitantes da Terra. Porém, se colocamos essa responsabilidade de nos dizer o quanto valemos nas mãos dos outros, ou pior, nas de outras coisas e objetos que a sociedade consumista nos proporciona, também deixamos de perceber que esse valor e essa felicidade jamais conseguem ser alcançados de forma plena. Já que o externo jamais dará a resposta que esperamos, há sempre uma esperança acompanhada de uma frustração. Deixamos de ser os donos de nossas próprias vidas, de dar as cartas e refletir sobre o que de fato nos faz feliz! Passamos a preencher nossos dias com coisas e pessoas que aparentam ser o caminho para a nossa felicidade, mas que, na verdade, nos distanciam ainda mais de uma vida realizada. Confunde-se a realização essencial de uma vida com a realização material proposta pelo universo capitalista da demanda e procura, onde de tanto procurarmos pela felicidade, ela se tornou mais um produto disposto nas prateleiras que aos montes desperta o interesse de nossos esforços diários. Aceitamos trabalhos e fontes de renda que nos aprisionam na forma de eternos produtores, em nome de uma crença de que só seremos felizes quando conquistarmos o maior número de posses materiais que pudermos conseguir. Como consequência dessa busca desesperada, sacrificamos as nossas relações interpessoais, onde cada um se transforma em um instrumento para obtenção de uma satisfação individual de nós mesmos. Para fazermos uma análise a respeito da felicidade e o consumo no sex. XXI, retomaremos aquilo que Aristóteles, em Ética a Nicômaco (considerado ser o primeiro tratado “científico” sobre ética), nos apresenta por “vida boa”; algo diferente do que corresponde ao consenso social. O primeiro princípio do pensamento ético de Aristóteles é que o homem, como todas as espécies, tem um τέλος (telos é pressuposto ontológico tanto na physis quanto na Ética), um estado de realização ou consumação. Aristóteles identifica este telos com a vida boa, ligado diretamente ao conceito de eudaimonia, que em Ética a Nicômaco é conceituada como fim de toda a ação humana, alcançada através da αρετή (virtude ou excelência de caráter). Ao longo de nossa jornada é através do hábito virtuoso que seremos capazes de qualificar nossa existência como feliz ou infeliz. Uma investigação a respeito da felicidade no século XXI passa necessariamente pelos nossos relacionamentos de consumo e, consequentemente, por uma retomada aos valores atribuídos à ética das virtudes, como: moderação, benevolência e altruísmo conforme a visão aristotélica de amizade. A necessidade da solidificação de um caráter pautado por hábitos virtuosos surge como norteador de uma reflexão filosófica dos tempos que estamos vivendo, de como percebemos a nossa busca pela realização pessoal, o que dá sentido à nossa existência e como fazer isso considerando preceitos éticos e morais. Os questionamentos que nortearam esta pesquisa podem ser postos do seguinte modo: por quê nos conformamos em buscar necessariamente nos bens exteriores a nossa felicidade? Será que a retomada de uma ética das virtudes, que coloca o agir moral como resultado do caráter habituado na prática do bem, não seria de extrema importância para tentarmos estabelecer uma relação moralmente virtuosa entre nossos desejos e necessidades de consumo sem deixar que isso se transforme em um vício? .............................................................................................................................................................. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filósofasbrasil #mulheresnapesquisaemcurso #consumismo #ética #consumismo #moralidade #felicidade As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgadas são de responsabilidade da autora da pesquisa

  • Podcast: Emancipação Feminina em pauta

    Participação no podcast Convite pra ser Adulto. Uma conversa super importante sobre feminismo, emancipação feminina, inclusão, e também sobre as múltiplas formas de opressão da sociedade capitalista-patriarcal, e como elas nos tocam de formas diversas. Convidada: Vanessa Cordeiro - psicóloga clínica, nordestina e mestranda no PPGNEIM (UFBA) Link: https://open.spotify.com/episode/456niDoXHheW0bFq1qWnVs?si=df5bdcbfe6f0400f

  • Mulheres evangélicas: demandas familiares de cuidado e gestão da vida cotidiana

    Acompanhe no youtube a live "Mulheres evangélicas: demandas familiares de cuidado e gestão da vida cotidiana", parte do projeto "Maria, Maria. Análise histórica, perspectiva e horizonte do empoderamento feminino". Link: https://www.youtube.com/watch?v=YRsVH43atjs

  • Curso de Extensão - Pensadoras Contemporâneas: Olhar Filosófico sobre o Feminino

    De 24 de junho a 15 de julho de 2022 será realizado o Curso de Extensão "Pensadoras Contemporâneas: Olhar Filosófico sobre o Feminino". O Curso tem como objetivo "promover reflexões sobre o feminino do ponto de vista filosófico de algumas questões trabalhadas por pensadoras contemporâneas e decoloniais", e acontecerá virtual e sincronicamente às sextas, das 19h às 21h. Programa: O que é ser mulher (Oyeronke Oyewumi). Expectativas sobre a feminilidade: Uma questão social (Chimamanda Adichie). Aporofobia e a exclusão das mulheres pobres (Adela Cortina). Reflexões sobre o feminismo moderno. Mais informações: https://sou.ucs.br/extensao/detalhes/pensadoras-contemporaneas-olhar-filosofico-sobre-o-feminino-EXT029177/

  • Se liga: mais um vídeo da Série Prêmio Filósofas!

    Neste vídeo, a Clara Savelli, mestra pela Uerj, apresenta sua dissertação, intitulada "A Poética de Aristóteles, Ética e a reação humana à ficção". Defendido em 2019, o trabalho foi indicado pelo PPGF ao Prêmio Filósofas 2020. O objetivo da Série de Vídeos Prêmio Filósofas é divulgar as pesquisas em filosofia realizadas por mulheres no Brasil. Por isso, periodicamente publicamos um vídeo com as filósofas indicadas por seus programas de pós-graduação ao Prêmio Filósofas, ao Prêmio ANPOF e ao Prêmio Capes contando um pouco sobre sua dissertação ou tese. Acesse https://youtu.be/VeYy351l_W4 para conferir!

  • Prêmio Filósofas de Distinção Acadêmica 2022

    A Rede Brasileira de Mulheres Filósofas e a Diretoria da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) têm o prazer de anunciar a edição 2022 do Prêmio Filósofas de Distinção Acadêmica em Mestrado e Doutorado, referente a dissertações e teses defendidas entre 25 de agosto de 2020 e 2022 (até a data final do período de inscrições)! As inscrições vão até dia 8 de julho. Confira mais informações no edital clicando aqui!

  • Verbete Lesbocídio

    O verbete exclusivo desta semana escrito por Maria Clara Dias e Suane Felippe Soares é sobre Lesbocídio. O Lesbocídio é definido no verbete como a morte de lésbicas que tem como causa a discriminação contra a existência lésbica. Em um contexto de pouca teorização a respeito do tema do lesbocídio, a publicação do “Dossiê sobre lesbocídio no Brasil: de 2014 até 2017” traz sua contribuição para pensar a respeito do tema. Partindo da análise de 126 casos de lesbocídio (os quais incluem o assassinato e o suicídio), coletados principalmente de jornais, revistas e redes sociais, as autoras extraem alguns dados sobre a morte das lésbicas, bem como as condições específicas nas quais tais mortes se dão. Esse imperdível verbete nos mostra como é essencial entendermos a consequência última do preconceito contra lésbicas como uma forma de poder pensar os meios para salvaguardar suas vidas. Você pode ler o verbete na íntegra no link que está na bio. #MulheresnaFilosofia #Lesbocidio

  • Ensino da arte no enfrentamento ao racismo e ao sexismo

    Amanhã, sexta e sábado a Profª. Drª Alice Lino receberá você no curso “Ensino da arte no enfrentamento ao racismo e ao sexismo”. Hoje é o último dia para fazer sua matrícula e aprender sobre o tema. Entre os objetivos das aulas está o propósito de discorrer sobre certas obras, principalmente, de artistas indígenas e negras a fim de proporcionar o exercício de uma análise formal e simbólica no que tange ao enfrentamento do racismo e do sexismo. Ah! Caso você não possa participar das aulas ao vivo, não se preocupe, elas serão gravadas e você pode rever ou assisti-las quantas vezes desejar pelo período de um ano! E o melhor de tudo, o curso tem certificação de 12h pela Escola As Pensadoras! Matricule-se em www.aspensadoras.com.br

  • No ar, mais um vídeo da Série Prêmio Filósofas!

    No novo vídeo da série, Jessica Vergara, mestra pela UFRGS, apresenta sua dissertação, intitulada "A consciência estendida: contrapondo o enativismo de Alva Noë à tese da consciência intracraniana defendida por David Chalmers". Defendido em 2019, o trabalho foi vencedor do Prêmio ANPOF 2020 na categoria Mestrado. O objetivo da Série de Vídeos Prêmio Filósofas é divulgar as pesquisas em filosofia realizadas por mulheres no Brasil. Por isso, periodicamente publicamos um vídeo com as filósofas indicadas por seus programas de pós-graduação ao Prêmio Filósofas, ao Prêmio ANPOF e ao Prêmio Capes contando um pouco sobre sua dissertação ou tese. Acesse https://youtu.be/mWvl7zqcdPA para conferir!

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