top of page

Resultados da Busca

1110 resultados encontrados com uma busca vazia

  • O conceito de pobreza de Amartya Sen à luz da perspectiva de uma renda básica universal.

    CLICIELE ROSA SANTOS cliciele.santos@estudante.ufla.br http://lattes.cnpq.br/3913569041458257 Dissertação de mestrado (orientador: Amaro de Oliveira Fleck) Data prevista de defesa: 18/06/2021 Fonte da imagem: https://www.businessobserverfl.com/sites/default/files/styles/sliders_and_planned_story_image_870x580/public/186866_standard.jpeg?itok=IKdCVKug A definição de pobreza proposta por Amartya Sen, ao apresentar sua teoria do desenvolvimento, prioriza a condição de agente do indivíduo. Eliminar a pobreza passa pelo processo de garantir o aumento da autonomia individual, ou seja, a possibilidade de aumento das capacidades (capabilities) individuais, e não se limita ao aumento da renda. É preciso ter em mente que o critério da renda não diz muito sobre o bem-estar dos indivíduos. Por exemplo, alguém que viva num Estado de bem-estar altamente desenvolvido, onde são ofertados serviços básicos de forma gratuita, como educação, assistência de saúde, seguro-desemprego e outros, mas que possui uma renda baixa, não terá necessariamente uma vida sem confortos, já que terá as necessidades mais básicas satisfeitas. Enquanto em sociedades onde o Estado não garante os serviços mencionados, possuir uma renda elevada pode não ser suficiente para livrar o indivíduo de riscos normalmente ligados à pobreza, por exemplo, no sistema de assistência de saúde dos Estados Unidos, onde não há praticamente assistência gratuita, uma doença pode levar a morte até mesmo membros da classe média. A existência de uma renda estável não é, portanto, uma garantia absoluta contra problemas ligados à pobreza, uma vez que há dificuldades que se resolvem antes por meio de políticas públicas direcionadas a satisfazer as necessidades básicas, seja diretamente, pela prestação de serviços básicos, ou indiretamente, criando as condições nas quais os indivíduos conseguem satisfazer suas carências básicas. (cf. Rego e Pinzani, 2014. p.157). Contudo, Sen entende a importância da garantia de uma base material nesse processo. A possibilidade de contar com uma renda fixa garante ao indivíduo um leque maior de funcionamentos, resultando no aumento das capacidades o que culmina em mais liberdade individual - liberdade para escolher o estilo de vida que, com razão, se possa valorizar. É possível pensar a teoria de Sen a partir de programas de assistência social, que buscam, de certo modo, garantir a satisfação das necessidades mais básicas dos indivíduos pobres, mas que acabam por ter resultados mais amplos. No caso do Brasil, o programa de distribuição de renda Bolsa Família em vigor a mais de uma década, exemplifica essa possibilidade. Apesar de toda controvérsia que o envolve, ele tem contribuído para que os beneficiários tenham suas vidas modificadas em sentidos que ultrapassam o aumento de renda. O dinheiro distribuído é elemento necessário para a construção de uma base material da autonomia. A independência material que o dinheiro proporciona é elemento essencial para a liberdade individual. Entretanto, esse programa prevê uma contrapartida, ao vincular o pagamento da bolsa à frequência escolar e à vacinação das crianças. Se reconhecida, então, a importância de uma renda fixa para a garantia de uma maior autonomia e, por conseguinte, mais liberdade individual, é possível pensar: de que maneira uma renda básica universal sem a exigência de nenhuma contrapartida, tal qual proposta por Philippe Van Parijs, é capaz de colaborar no combate à pobreza e incentivar o ganho de capacidades? A proposta de uma renda básica universal defende a garantia de uma renda monetária a todos os membros de uma comunidade política, de forma incondicional, ou seja, sem a exigência de nenhuma contrapartida. Segundo o autor, essa proposta trata de uma possibilidade política real: para ele é possível que sociedades mais abastadas possam assegurar a cada um dos seus membros uma renda substancial que não dependa de retribuição em trabalho ou de qualquer outra condição. Ainda de acordo com Parijs uma sociedade justa nada mais é do que uma sociedade livre, no sentido que os membros de tal sociedade sejam tão livres quanto possível. E uma das condições, para que se afirme a liberdade real dos indivíduos, é de que essa sociedade seja estruturada de forma tal a permitir que cada pessoa tenha a maior oportunidade possível de fazer o que quer que deseje. A proposta da renda básica universal afirma garantir essa possibilidade de que os indivíduos tenham mais condições de fazer o que desejam, isto é, tenham condições de ser mais autônomos. Então, cabe investigar: a proposta de uma renda básica universal, que afirma que a garantia de uma renda fixa contribui para a expansão da liberdade individual, é realmente compatível com a proposta de uma definição da pobreza em sentido mais amplo, como na teoria defendida por Amartya Sen? Ainda que a teoria de Van Parijs pareça reconhecer a importância da renda como instrumento no processo de valorização e expansão da autonomia individual e que essa condição é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, não seria sua teoria apenas uma concepção monetária, que se preocupa apenas com a privação de recursos? Será possível afirmar que, de acordo com a teoria seniana, uma renda básica universal seria suficiente para combater a pobreza? .............................................................................................................................................................. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filósofasbrasil #mulheresnapesquisaemcurso #amartyasen #rendaminima #liberdadesindividuais #sociedadejusta #parijs As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgadas são de responsabilidade da autora da pesquisa.

  • "Coisas D'Generus" E-Book disponível no link: https://www.editorafi.org/61genero

    Lançamento do E-Book "Coisas D'Generus" apresenta reflexões de profissionais de diferentes áreas, educadoras/educadores, artistas, pesquisadoras e pesquisadores que problematizam gênero com diferentes olhares. O livro é organizado por Márcia Alves (Professora da Faculdade de Educação), coordenadora do Núcleo de Estudos Feministas e de Gênero- D'Generus-UFPEL, e foi organizado para apresentar algumas ações e estudos de integrantes do grupo, que vem atuando com parcerias interinstitucionais e de forma interdisciplinar, fazendo o enfrentamento às lógicas colonialistas, misóginas, sexistas, machistas, patriarcais, cis-androcêntricas, eurocêntricas...

  • Minicurso: Processo criativo na poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus

    Ministrante: Profa. Dra. Raffaella Fernandez (PACC-UFRJ/PNPD/CAPES) Mediadora/Coordenadora: Caroline Marim (PUCRS) Carga Horária: 6 horas – 3 aulas. Oferta: Escola de Formação Feminista As Pensadoras Certificado – As Pensadoras Videoaula disponibilizada. Formulário de Inscrição: https://forms.gle/Tb3YB8HYmhH8fno78 Informações (dúvidas, questões e outras) pelo e-mail: minicursocarolinadejesus@gmail.com Datas: 6, 7 e 8 de agosto Horário: 6 e 7 - 18:30h às 20:30h, 08 - 13:30 - 15:30h Plataforma de Realização: Google Meet Vagas 245 com certificado emitido pel'As Pensadoras Total de Horas: 6h Apresentação Curso Este minicurso tem o propósito de apresentar um panorama da obra inédita de Carolina Maria de Jesus constituída por romances, poesia, peças teatrais, composições musicais, contos, provérbios e diários. Trata-se de um curso aprofundando que reúne diferentes obras da autora, análise de seu processo criativo, contextualização de sua obra e vida, desenvolvimento e implicações de sua obra para os estudos descoloniais. Objetivo Geral Oferecer um estudo geral e aprofundado de obras inéditas de Carolina Maria de Jesus. Objetivos específicos ▪ Analisar o processo criativo presente nas mais de 5 mil páginas manuscritas e datiloscritas da autora; ▪ Apresentar a perspectiva da literatura e fortuna crítica carolineanas em contraste com a estigmatização da imagem da autora; ▪ Apresentar o conceito de poética de resíduos; ▪ Discutir os elementos que constituem a obra verificando os aspectos descoloniais empreendido pela autora. Conteúdo Programático Aula 1 Literaturas às margens Autoficção, escrevivência e história oculta * As referências bibliográficas serão as mesmas para todas as aulas Aula 2 Arquivos e memória negra Projeto literário de Carolina Maria de Jesus * As referências bibliográficas serão as mesmas para todas as aulas Aula 3 Mercado editorial e branquitude * As referências bibliográficas serão as mesmas para todas as aulas Metodologia Aula expositiva dialogada, com apresentação de aspectos teóricos e espaço para debates. Referências Bibliográficas: Documentos originais de Carolina Maria de Jesus: Fundação Biblioteca Nacional. Coleção Carolina Maria de Jesus. Cadernos microfilmados: 11Rolos (1958-1963): MS565 (1-10). Rio de Janeiro, 1996, P/b, 35mm. Fundação Biblioteca Nacional. Cadernos autógrafos: 14 diários (1947-1963): 47, GAVI, 01-14. Rio de Janeiro, 2011. Arquivo Público Municipal Cônego Hermógenes Cassimiro de Araújo Bruonswik. Fundo Carolina Maria de Jesus. 37 cadernos autógrafos (1958-1974): APMS 01.01.01. A APMS 12.04. Sacramento, 1999. Museu Afro-Brasil. 1 caderno autógrafo: “Diario 20” (10/08/1959 a 26/10/1959). São Paulo,2004. Instituto Moreira Salles. 2 cadernos autógrafos: BR IMS CLIT CMJ P1 0001 e 0002. Rio de Janeiro, 2006. Obras: JESUS, C. M. de. Quarto de Despejo: Diário de uma favelada. São Paulo: Francisco Alves, 1960. JESUS, Carolina Maria De. Onde estaes Felicidade?. Carolina Maria de Jesus/ Dinha e Rafaella Fernandez, organizadoras - São Paulo: Me Parió Revolução, 2014. JESUS, C. M. de. Diário de Bitita. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. JESUS, C. M. de. Pedaços da Fome. São Paulo: Áquila, 1963 JESUS, Carolina M. Meu sonho é escrever... contos inéditos e outros escritos. Org. Raffaella Fernandez. 1. ed. São Paulo: Ciclo contínuo, 2018. v.1. JESUS, Carolina M. Clíris: poemas recolhidos. Org. Raffaella Fernandez e Ary Pimentel. Rio de Janeiro: Desalinho, Ganesha Cartonera, 2019. FERNANDEZ, R. A. A poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus. 1. ed. São Paulo: Aetia Editorial, 2019. v. 1. 353p. Quem Somos Raffaella Fernandez é bacharel e Licenciada em Ciências Sociais (CNPq / 2004) pela UNESP de Marília. É também Licenciada em Letras-Português/Francês da UNESP de Assis. Desenvolveu pesquisa de doutorado em Teoria e História da Literária (2015) no IEL-UNICAMP, com estágio de doutorado no Institute de Textes et Manuscrits Modernes (ITEM/ CNRS) na École Normale Supérieure de Paris (Capes-PDSE/2013) sobre os aspectos literários, dispersos nos manuscritos inéditos de Carolina Maria de Jesus. Atualmente é pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da UFRJ (PNPD/Capes) e do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC-UFRJ), sob supervisão da Profa. Dra. Heloísa Buarque de Hollanda. Em 2014 publicou organizou o livro “Onde estaes felicidade” com inéditos de Carolina Maria de Jesus. Em 2018 organizou o livro “Meu sonho é escrever” com novos textos inéditos de Carolina. Em 2019 pulicou “A poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus” onde descreve as mais de 5 mil páginas de originais de Carolina, após uma pesquisa de 15 anos sobre o processo criativo dessa autora. Também em 2019 organiza o livro de poemas de Carolina intitulado “Clíris: poemas recolhidos”. Caroline Marim (Coordenação e mediação) Caroline Marim é professora colaboradora PUCRS. Pós-Doutoranda PNPD/CAPES/PUCRS. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Epistemologias, narrativas e políticas afetivas feministas – CNPq/PUCRS. Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Ética, com ênfase em Ética Aplicada, Ética Contemporânea e Metaética, mais recentemente tem trabalhado com Estética e Epistemologia Social Feminista, com ênfase na perspectiva decolonial. Também é bailarina contemporânea e desenvolve pesquisa em filosofia e performance. *Essa ementa é de propriedade D'As Pensadoras e não deverá ser copiada.

  • Vídeo disponível: Christine de Pizan sobre política, ficção e utopia

    Está disponível no canal da Rede no youtube a conversa realizada dia 14 de julho no contexto do Projeto Uma Filósofa por Mês sobre a medieval Christine de Pizan, com as convidadas Nikelen Witter (UFSM) e Camila Kulkamp (UFSC) e curadoria de Janyne Sattler (UFSC): https://www.youtube.com/watch?v=XxSkm5otG7k&feature=youtu.be Informações adicionais sobre biografia, bibliografia, materiais de pesquisa, ensaios e podcasts, no blog do projeto: https://germinablog.wordpress.com/junho-christine-de-pizan-2/

  • Live no Youtube: O que as filósofas pensam sobre a pandemia e o pós-pandemia?

    A proposta desta live foi de que as filósofas Yara Frateschi, Halina Leal e Juliana Aggio expusessem seus pensamentos sobre a pandemia do covid-19 e o mundo por vir pós-pandemia, podendo ou não dialogar com o que outras filósofas já pensaram sobre o assunto. Depois da exposição das convidadas, o diálogo com o público foi aberto. Esta live foi realizada no dia 19 de julho e está disponível no canal do Youtube da Rede brasileira de mulheres filósofas.

  • Mulheres na Pandemia: estratégias e diálogos

    O evento "Mulheres na Pandemia: estratégias e diálogos" é a primeira iniciativa do projeto de extensão "A hermenêutica da pandemia — compreendendo e transformando em tempos de exceção" (HP), vinculado à PROCEV/UFMT. A proposta do HP é a de ouvir e discutir demandas coletivas de grupos tradicionalmente invisibilizados e pouco ouvidos, com especial acento nas vozes das mulheres, a partir de uma análise de perspectiva comparada com pesquisadoras, docentes, ativistas e profissionais especialistas em áreas estratégicas como saúde, educação, ciência, arte e cultura e pensá-las à luz da filosofia fenomenológico-hermenêutica. A partir das contribuições das especialistas que vivenciam diretamente os impactos da COVID-19 de forma prática e teórica, buscar-se-á entrelaçar os conhecimentos proporcionados, a fim de compreender as diversas facetas do momento presente engendrado pelas demandas e necessidades impostas pela pandemia. O "Mulheres na Pandemia" tematizará especificamente o impacto da pandemia sobre as mulheres brasileiras, e será realizado em parceria com o Mulheres Eleitas. Este último é uma iniciativa de pesquisa do LAPPCOM, que investiga a atuação de mulheres parlamentares e busca compreender suas motivações e as consequências de suas performances sobre a identidade e as vidas das mulheres brasileiras. Link para inscrição: https://bityli.com/mulheresnapandemia

  • Concluintes de Licenciatura em Filosofia no Brasil por Sexo (Presencial e à Distância): 2017

    Bem-vindos à Coluna do Quantas Filósofas? na Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Quantas Filósofas? é um projeto de extensão do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu objetivo é produzir dados sobre Filosofia e Mulheres no Brasil e mobilizar alunos de graduação para a redação e divulgação de verbetes sobre Filósofas. Essa coluna publica periodicamente gráficos baseados em dados oficiais sobre Filosofia e Mulheres no Brasil produzidos pelo Quantas Filósofas?. Gráficos são imagens que trazem muitas informações. Eles contam histórias de pessoas e instituições, eles nos informam para as nossas escolhas. Essa coluna pretende despertar a atenção aos gráficos, por isso não publica comentários ou análises. Quer pedir um gráfico? Escreva para quantasfilosofas@gmail.com #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasbrasil #quantasfilosofas #graduacaoemfilosofia

  • Curso de Formação Política: Feminismo para construção da autonomia

    A Comissão da Mulher em parceria com o Conselho Municipal de Mulheres de Uberlândia promove o curso de extensão "Curso de Formação Política: Feminismo para construção da autonomia" O curso é gratuito, feito totalmente online, com convidados e participantes de todo o país. As aulas ocorrerão às terças e quinta-feiras às 19:30hs, nas plataformas Meet e YouTube. Objetivo: O objetivo deste projeto é oferecer curso de formação continuada, neste primeira versão um módulo de 40 horas, para mulheres representantes de instituições governamentais e não governamentais do CMDM - Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Uberlândia, mulheres trabalhadoras dos movimentos sociais, em especial da CMP - Central de Movimentos Populares, assim como estudantes de feminismos e direitos humanos e mulheres da sociedade civil e comunidade acadêmica que se interessem pelo tema. Vocês podem acompanhar toda a aula ao vivo pelo Canal da CMP Triângulo no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCzWeHQi9s-gePIjh9kz_hpQ?view_as=subscriber Para participar da aula basta clicar no link: http://meet.google.com/mwp-ghtu-dsu Para ver a programação basta clicar no link: https://www.instagram.com/cmdmuberlandia/?hl=pt-br Para fazer a inscrição basta clicar no link: https://forms.gle/jysYee8pwqnW6g7q7do"

  • Mobilize seu departamento: apoio às mulheres universitárias durante a pandemia

    Gente, relato aqui a mobilização bem sucedida em meu departamento de filosofia da UFBA: O NEIM (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre as Mulheres) escreveu uma nota à Comunidade UFBA que se configura como um importante apoio às mulheres universitárias, sobretudo àquelas que têm filhos pequenos. O departamento de filosofia declarou publicamente apoio à nota do NEIM. Acho fundamental que todos os departamentos se posicionem a esse respeito, ainda mais porque começamos a trabalhar remotamente.

  • Vídeo disponível: Hildegarda de Bingen - Filosofia, linguagem e questões feministas

    Está disponível no canal da Rede o vídeo sobre Hildegarda de Bingen com as participantes do Projeto Uma Filósofa por Mês: Ilze Zirbel, Camila Kulkamp e Ingrid Meurer, com curadoria de Janyne Sattler. https://www.youtube.com/watch?v=tMXyrATtZRU&feature=youtu.be Aproveite também para conferir as atualizações, podcasts, traduções e ensaios, sobre Hildegarda de Bingen e Christine de Pizan em nosso blog: https://germinablog.wordpress.com/grupo-de-pesquisa-ensino-e-extensao-uma-filosofa-por-mes/

  • Cultivar nosso jardim: consubstanciando gênero, raça e classe. *Drica Madeira

    Confiram Parcerias Feministas: "Cultivar nosso jardim" é um ensaio gestado por Drica Madeira no curso D'As Pensadoras da Profa. Ilze Zirbel sobre Carol Gilligan, que foi publicado em nosso site: https://www.epistemologiasfeministas.net/. Convidamos vocês também a enviar ensaios em diferentes formatos: escritos teóricos, artísticos, poesia, música, crítica de filmes, séries, livros, costuras de pensamento para compor nosso blog. O objetivo é oferecer um espaço de livre pensamento e criação sob diferentes perspectivas feministas.

  • Novo verbete: Gênero

    “ Não há uma base natural, pois o masculino e o feminino, o homem e a mulher são construções culturais simbólicas de seu próprio tempo. Não há uma base material, pré-discursiva, a partir da qual o gênero inventa o binário – a base é sempre um saber poder socialmente constituído”. Heloísa Buarque de Almeida. No verbete “Gênero”, escrito especialmente para o Blog Mulheres na Filosofia, Heloisa Buarque de Almeida reconstrói a história desse conceito para “compreender do que estamos falando quando falamos de gênero”, para compreender ainda os debates que envolvem o tema e os incômodos que costuma gerar entre as pessoa apegadas às normas tradicionais de gênero. Começando com as teóricas e os teóricos precursores da diferença sexual como Margaret Mead, Marcel Mauss e Lévi-Strauss, chegando ao texto fundante de Gayle Rubin, Heloisa Buraque de Almeida aborda ainda as contribuições de Joan Scott e Judith Butler, para mostrar que “gênero” é uma noção política atravessada por símbolos e regras performativas que não tratam apenas de mulheres, e das relações entre homens e mulheres, mas é parte das construções culturais simbólicas de nosso tempo. Pela urgência do tema e pelos ataques reacionários às discussões de gênero no Brasil, vale correr no Blog Mulheres na Filosofia, ler o verbete, adotar na sua próxima bibliografia de curso e indicar para todas as pessoas que querem um mundo sem opressão de gênero. Leia o verbete aqui. Heloisa Buarque de Almeida é professora no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, atua no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e é bolsista de Produtividade em pesquisa do CNPq (2). Ela é membro do NUMAS – Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença, coordenou o programa USP Diversidade e atualmente coordena o Comitê de Gênero e Sexualidade da Associação Brasileira de Antropologia. Faz parte da Rede Não Cala – Rede de Professoras pelo fim da violência sexual e de Gênero na USP.

Dúvidas? Escreva para filosofas.brasil@gmail.com

Quer receber as nossas notícias? Deixe aqui o seu e-mail:

  • facebook
  • twitter

©2024 por Rede Brasileira de Mulheres Filósofas

bottom of page