GT FILOSOFIA E GÊNERO
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- Quantas Filósofas: Verbete Lélia Gonzalez, por Maria José Santos Ferreira (UFRJ)
Lélia Gonzalez, professora e filósofa brasileira, militante do movimento negro e do feminismo negro, produtora de relevante obra que, ao abordar as raízes da desigualdade social, política e econômica que atinge a população negra, fundamenta o enfrentamento e a resistência aos efeitos desta desigualdade. A obra de Lélia Gonzalez é composta de livros, ensaios publicados em livros ou revistas acadêmicas, cartas, artigos e entrevistas publicados em jornais da grande imprensa, em cadernos femininos e em periódicos de movimentos e partidos. Os livros e ensaios mostram a qualidade intelectual de Lélia Gonzalez, sua capacidade de argumentação dentro do debate acadêmico, a facilidade com que circula pelos campos filosófico, sociológico, antropológico e psicanalítico. Também expressam a habilidade da escritora em compor textos que utilizam linguagem erudita e linguagem coloquial, unindo saberes acadêmicos e saberes populares. O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia. Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-lelia-gonzalez
- 5 ANOS SEM MARIELLE: EVENTO DO GT DE FILOSOFIA E GÊNERO DA ANPOF NO 8M
Em função dos 5 anos da morte de Marielle Franco sem esclarecimentos (em apoio ao Instituto Marielle Franco) e devido ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, o GT de Filosofia e Gênero da ANPOF conduzirá, do dia 07 ao dia 10 de março, um evento para discutir amplamente o gênero, a política e as violências que se direcionam tão comumente a mulheres, pessoas negras e grupos marginalizados. O evento será uma homenagem a Marielle Franco, questionando, no quinto ano desde seu assassinato, Quem Mandou Matar Marielle? Confira abaixo nossa programação, que será transmitida ao vivo pelo canal da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Dia 07/03 16:30-18:00: Lançamento do livro: 08.01: perspectivas sobre a tentativa de golpe. Autoras: Maria Cristina Longo (UFES), Silvana Ramos (USP), Susana de Castro (UFRJ), Valéria Wilke (UNIRIO). Org. Susana de Castro (UFRJ). Mediação: Ilze Zirbel (CESUSC). 19:00- 21:00: Corpos matáveis: gênero, raça e violência. Participantes: Érico Andrade (UFPE), Halina Leal (FURB), Simone Borges (UFBA), Tessa Lacerda (USP). Mediação: Maria Cristina Longo (UFES). Dia 08/03 20:00-21:30: Segurança pública. Participantes: Deise Benedito (assessora técnica de segurança pública na câmara federal dos deputados na liderança do PSOL) e Orlando Zaccone (coordenador do Policiais Antifascismo). Mediação: Susana de Castro (UFRJ). Dia 09/03 19:00-21:00: Promovendo a igualdade de gênero e enfrentando o assédio, feminicídio e outras formas de violência nas Universidades Brasileiras. Participantes: Edna do Nascimento (UFPI), Lígia Baptista (UNB) e Solange Costa (UESPI-UFPI). Mediação: Solange Costa (UESPI-UFPI). Dia 10/03 14:00-16:00: Violência Política de Gênero e o Fascismo Brasileiro: quantas mais têm que morrer? Participantes: Maria Tereza Capra (vereadora de São Miguel do Oeste); Marlina (vereadora de Brusque); Carla Ayres (vereadora de Florianópolis); Yara Frateschi (UNICAMP). Mediação: Jeane Rinque (UFRJ) 17:00-18:30: Mulheres na Política. Participantes: Juliana Cardoso (Deputada Federal - SP) e Tainá de Paula (Vereadora - Rio de Janeiro/RJ). Mediação: Príscila Carvalho (UNILA). #QuemMandouMatarMarielle?
- Live: Hildegarda de Bingen: as suas visões e o seu pensamento 23/02 às 15h00
Hildegarda de Bingen foi uma das primeiras filósofas do nosso Projeto, em seu primeiro ano, em 2020. Não nos cansamos de voltar a ela! Trazemos aqui Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier para falar sobre as visões e o pensamento de Hildegarda, celebrando esta filósofa medieval mais uma vez, junto de Mariana Paolozzi Sérvulo da Cunha, professora do Departamento de Filosofia da UFSC e integrante do Projeto. A live acontece amanhã dia 23/02, às 15h00 em nosso canal: Hildegarda de Bingen: as suas visões e o seu pensamento - YouTube Maria Leonor Lamas de Oliveira Xavier é Professora Associada com Agregação do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde tem leccionado, entre outras, as disciplinas de Filosofia Medieval e de Filosofia e Teologia na Idade Média. É membra do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL), da Sociedade Internacional para o Estudo da Filosofia Medieval (SIEPM), da Red Latinoamericana de Filosofía Medieval (RLFM), da Sociedad de Filosofía Medieval (SOFIME), da Comissão Científica de Enfermagem da Universidade de Lisboa e do Conselho de Ética da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL). Autora de: Filosofia com Coração (2017); Three Questions on God (2016); A Questão da Existência de Deus. Uma Disputa Medieval (2013); O Teísmo Medieval. Santo Anselmo e João Duns Escoto (2009); Questões de Filosofia na Idade Média(2007); Razão e Ser. Três Questões de Ontologia em Santo Anselmo (1999); bem como de dezenas de artigos publicados em obras coletivas e revistas de filosofia. Tradutora de: Teologia Mística. Textos de Pedro Hispano e Tomás Galo (2008). Coordenadora de: Philosophica 34. Anselmo sola ratione 900 anos depois (2009); A Questão de Deus na História da Filosofia I-II (2008) e A Questão de Deus. Ensaios Filosóficos (2010), obras publicadas no âmbito do Projeto de Filosofia FCT / CFUL [PTDC/FIL/64249/2006] «A Questão de Deus. História e Crítica» (Informação disponível em: www.aquestaodedeus.blogspot.com). Imagem: As estações e o cultivo da terra. Iluminura de Liber divinorum operum.
- Quantas Filósofas: Verbete Macrina, por Marcos Cardoso dos Santos (UFRJ)
Sua mãe Emélia veio da Capadócia e seu pai, Basílio, o ancião, era nativo de Neocesareia, a capital da província romana de Pontus Polemoniacus, ao sul do Mar Negro. Socialmente, seus pais pertenciam à aristocracia fundiária. Ambos os lados da família eram conhecidos por seu comprometimento com o cristianismo. Macrina era a mais velha dos dez filhos nascidos do casal. Macrina, em termos religiosos, era o centro para seus irmãos tornando-se a mãe espiritual e mestra de sua própria mãe, Emélia, e para cada um de seus irmãos. Após a morte de seu noivo, ela se retirou com sua mãe Emélia e alguns ex-criados para uma fazenda da família no rio Íris perto de Anesi, onde viveu uma vida de contemplação, oração e penitência. Em a “Vida de Macrina” de autoria de Gregório de Nisa, obra a partir de agora referenciada como VM (tradução de Adriana Zierer), o autor elogia-a como uma mulher com formação teológica. Macrina é conhecida pelo fato de ter sido irmã de Basílio e Gregório tendo em vista que esses dois padres da Capadócia eram renomados em sua época. No entanto, segundo Durán, ela não teve suficiente consideração mesmo sendo notórios os seus perfis intelectual e espiritual, e legado que deixou para a cristandade. Seu dia comemorativo, conforme calendário litúrgico, é 19 de julho. O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia. Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-macrina
- Especial do Projeto Uma filósofa por mês: Mary Wollstonecraft com Maria Luísa Ribeiro Ferreira
Nesta quinta-feira, 09 de fevereiro, as 15 horas (horário de Brasília) Maria Luísa Ribeiro é professora aposentada do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Especialista em Espinosa e Hume, dedica-se igualmente às questões do ensino de filosofia, às questões de gênero e feminismo e às mulheres na filosofia. Participa da live também Janyne Sattler (UFSC/UNISUL), coordenadora do Projeto Uma Filósofa por Mês. https://www.youtube.com/watch?v=85uB2n16CHA https://www.instagram.com/p/CoXHmY6Lr3j/?igshid=MDJmNzVkMjY= https://www.instagram.com/p/CoXIpzfLzD-/?igshid=MDJmNzVkMjY=
- Quantas Filósofas: Verbete Sophie Bọ́sẹ̀dé, por Carlos Eduardo da Silva Rocha (UFRJ)
Sophie Bọ́sẹ̀dé Olúwọlé foi uma filósofa nigeriana cujo trabalho se debruçou sobre o estudo e divulgação das filosofias africanas, em especial Ifá, a filosofia de Ọ̀rúnmìlà. Em uma palestra no evento “Conferências Africanas: semana de Ooni de Ifé no Rio” realizado no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 12 de junho de 2018, a Filósofa, Doutora e Professora Sophie Bọ́sẹ̀dé Olúwọlé iniciou sua fala dizendo que gostaria de se apresentar como alguém que teve uma oportunidade muito incomum. Essa oportunidade foi o estudo e a difusão das filosofias africanas. Sua vida foi um exemplo de perseverança, dedicação e luta contra o eurocentrismo ainda tão forte na academia mundial. Olúwọlé enfrentou de frente a colonialidade acadêmica que ainda resiste em reconhecer a existência das filosofias Africanas. Como Filósofa, Olúwọlé apontou o dedo e denunciou o racismo estrutural que sufoca o estudo, a pesquisa e a divulgação de todo o pensamento que não seja branco e Ocidental. Como diz o título do artigo escrito por Christine Manby e Peyvand Khorsandi (2019) para o site Independent, Sophie Olúwọlé foi a filósofa nigeriana que ajudou a colocar o pensamento yorùbá no mapa. O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia. Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-sophie-bosede
- O GT de Filosofia e Gênero da ANPOF vem subscrever a seguinte nota contra o feminicídio:
O GT de Filosofia e Gênero da ANPOF vem a público repudiar a violência patriarcal que ceifou a vida de Janaína Bezerra, estudante da UFPI. Assim, o GT subscreve a nota publicada pelo NUPEC (Núcleo de Pesquisa Sobre Crianças Adolescentes e Jovens) da UFPI. A seguir, a nota na íntegra: "É com muita indignação e revolta que lemos a notícia do brutal assassinato da jovem Janaína Bezerra da Silva, mulher negra e estudante de jornalismo, ocorrido no interior da sala de aula do Departamento de Matemática da UFPI, dia 28.01.2023. A estudante participava de calourada na UFPI, evento tradicional, organizado pelos jovens estudantes, por meio de seus Centros Acadêmicos ou do Diretório Central dos Estudantes. Na UFPI, as calouradas sempre existiram e tem como propósito trocas de experiências, encontros, emoções, afetos, solidariedades, animação. Afinal de contas, como uma universidade pode conviver com as juventudes desprezando suas formas de sociabilidades para além da sala de aula? As festas, ao contrário do que se propaga, não são “balbúrdias” e sim espaços de aprendizagens, de formação, de convívio, de afetividades, de humanidades! Por essa razão, preocupa-nos os rumos que o debate toma quando vem a público o feminicídio de uma jovem estudante mulher negra em que a “insegurança” é adotada como elemento central e não a “violência” sofrida! As mulheres não estão seguras na sociedade em que o machismo está entranhado. As mulheres cotidianamente violentadas. As mulheres sempre estão em alerta! As mulheres sempre estão na mira da violência fomentada pela estrutura machista, misógina, racista! Uma realidade que foi potencializada no governo fascista de Jair Bolsonaro, em que a violência tomou lugar privilegiado na gestão do Estado. O abuso, o assédio e as variáveis das violências contra mulheres são cotidianas na sociedade, no interior das instituições, a exemplo da UFPI. E, lutando contra as violências às mulheres no interior da UFPI, nós, do NUPEC, desde 2015, pautamos o debate e fortalecemos a luta. A primeira experiência foi por meio do Projeto de extensão: Assédio Sexual na UFPI: construindo uma reflexão crítica sob a perspectiva dos estudantes e, recentemente, incorporamo-nos ao Observatório da Segurança Pública-Piauí, com objetivo de mapear, denunciar e lutar contra qualquer forma de violência contra as populações jovens LGBTQIA+, mulheres, pessoas negras em nosso Estado e na UFPI. É importante ressaltar que algumas IES, já conscientes da gravidade dentro das universidades, da dominação de gênero e do racismo, vêm tomando medidas para enfrentá-los; como a UFSCar, que criou em 2014, uma “Comissão” para apurar denúncia de assédio relatada por estudantes; a UFRural do Amazonas, que desde 2016 discute o tema e nesse mesmo ano lançou um “Guia Informativo” (https://ceu.ufra.edu.br/images/infoII.pdf); a UFAL, que tem um projeto em desenvolvimento, desde 2016, visando criar uma “Política Institucional de Combate ao Assédio na Instituição”, e que lançou uma “Cartilha” em 2018 e, ainda, a UFES, que constituiu uma “Comissão” em 2018. E, na UFPI, como temos enfrentado a cultura patriarcal que trata as mulheres como objetos descartáveis? Em geral, à medida que anunciamos as violências contra as mulheres, sejam elas estudantes, sejam técnica-administrativas, sejam professoras, têm-se como resposta o destrato, a chacota, a desqualificação, inclusive por pares que consideram ser esse um tema “menor”. Enquanto isso as violências seguem silenciadas, amordaçadas. As violências que ceifaram a vida da jovem mulher negra, a discente Janaína Bezerra da Silva, não pode ser apenas um número a mais nas contas das estatísticas do feminicídio no Piauí, na UFPI. Para além de culpar as práticas juvenis no interior da UPFI, é preciso desenvolver amplo debate, mobilizar a comunidade universitária, responsabilizar gestões no âmbito da UFPI, dos municípios, do Estado e da sociedade em geral, para juntos enfrentarmos a realidade que mata jovens, mulheres, pessoas negras e pobres como alvos prioritários. Para lutarmos contra o feminicídio e o juvenicídio em nosso Estado. Precisamos de ações concretas, políticas públicas sérias que incidam contundentemente nas práticas sociais, culturais, educativas da sociedade. A luta anti-machista, anti-misógina, antirracista tem que ser cotidiana na sociedade e no interior das instituições. E, a saída não é individual, mas coletiva. Precisamos nos juntar, ocupar os espaços públicos, torná-los espaços vivos e de vivências e sociabilidades plenas. Teresina-Piauí, 29 de janeiro de 2023"
- Lançamento do livro: Filósofas Analíticas Contemporâneas
Assista nos dias 6 e 8 de fevereiro ao lançamento do livro "Filósofas Analíticas Contemporâneas", pelo canal de Youtube do PPGLM, da UFRJ, com a participação das autoras e da organização. Autoras: Renata Arruda, Luisa Luze Brum Genuncio, Raquel Krempel, Rosi Leny Morokawa, Daniela Moura Soares, Fernanda C. Cardoso e Nara M. Figueiredo, Beatriz Sorrentino Marques, Jeanne Silva. Organização: Eduarda Calado e Rodrigo Cid. Assista pelo link: youtube.com/ppglmufrj Baixe o livro: https://wp.ufpel.edu.br/nepfil/files/2022/11/SDF_FAC.pdf
- Participe da aula inaugural do 3º Ano do Curso Aperfeiçoamento em Feminismos
A primeira aula do novo curso da Escola As Pensadoras (@aspensadorasoficial) “Feminismos e Mulheres: entre utopias e distopias para outro Brasil” acontecerá no próximo dia 07 de fevereiro e será o pontapé inicial para uma longa e profunda discussão proposta no curso. O primeiro encontro será mediado pela idealizadora e coordenadora do projeto d’A Escola As Pensadoras, a Professora Dra. Rita de Cássia Fraga Machado, e contará com a presença das professoras e doutoras Jacqueline Pitanguy e Amanda Motta Castro. A aula é gratuita e será transmitida pelo canal da Escola As Pensadoras no YouTube, no dia 07 de fevereiro às 19h. A previsão é que o encontro tenha duas horas de duração, todas as participantes que se inscreverem receberão certificado de participação. As inscrições podem ser feitas aqui, nesse link: https://www.aspensadoras.com.br/cursos/aula-inaugural--feminismos-e-mulheres-utopias-e-distopias-para-outro-brasil As docentes convidadas estudam e são pesquisadoras na temática no Brasil e na América Latina. “São duas doutoras que tem uma produção imensa sobre feminismos no Brasil, a professora Amanda no campo dos feminismos negro, estudando principalmente o pensamento de Lélia Gonzales. E a Jacqueline estudando os feminismos e um pouco da história do movimento no Brasil. Elas irão contribuir imensamente com muito conhecimento e informação”, afirma a professora Rita, coordenadora do Curso. 📝As inscrições são gratuitas 🎖Certificado de participação 📚Escola As Pensadoras #aperfeicoamentoemfeminismos#estudosfeministas#escolafeminista#aspensadoras
- Nota do GT Filosofia e Gênero da ANPOF:
O GT de Filosofia e Gênero da ANPOF vem se posicionar veementemente contra qualquer ato que coloque em risco conquistas democráticas, como a tentativa antipopular e golpista orquestrada por membros fascistas da população e ex-autoridades que, em nome da “liberdade de expressão”, tem disparado constantes ameaças contra as instituições republicanas e, por último, não se conformam em reconhecer sua derrota política e a decisão popular de eleger o atual governo. Referimo-nos, especialmente, à destruição de símbolos (materiais e imateriais) da nossa democracia criminosamente executada no dia 08.01, em Brasília. Tais ações, orquestradas desde o Golpe contra a Presidenta Dilma, cujo caráter misógino não podemos deixar de lembrar, culminaram, no dia 08 de janeiro, na tentativa de golpe, diretamente contra a base do Estado Democrático de Direito, os Três Poderes da República, violentamente invadidos, real e simbolicamente capitaneados por um lapso de tempo, por forças alimentadas pelo colonialismo, o ultraconservadorismo e o patriarcado bélico. Questionamos a imobilidade da polícia militar, do Exército Brasileiro e, em especial, do Batalhão da Guarda Presidencial, que não foram capazes de manter a ordem e assegurar a preservação do patrimônio público, e consideramos necessária e urgente uma investigação abrangente e a punição dos responsáveis, sem anistia. Nós, deste GT, repudiamos estes e quaisquer outros atos que visem a atacar as decisões populares democraticamente conquistadas. Ainda que, ao que parece, apenas parte da população esteja empenhada em fundar, preservar e alargar os espaços democráticos, recordamos que esses espaços, por serem públicos, são os únicos que possuem o potencial para todxs serem bem-vindxs. E se essa é a condição, por excelência, da vida política, ela precisa a todo custo ser energicamente preservada. GT de Filosofia e Gênero da ANPOF, 19/01. #semanistia #gtfilosofiaegenero #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofia #democracia #
- Quantas Filósofas: Verbete Marguerite Porete, por Raul Flores da Fonseca (UFRJ)
Marguerite Porete, Marguerite de Hainaut, ou Marguerite de Hannonia, nasceu na segunda metade do século XIII, provavelmente oriunda do condado de Hainaut, província no atual território da Bélgica, e falecida em 01/06/1310, em Paris, França. Não há notícia histórica de seus laços familiares e afetivos, mas teria sido francófona, pertencente à classe social simples em devoção, apesar de erudita, com atividade voltada à caridade e cuidados dos doentes e dos pobres. Foi vista como uma livre pensadora do misticismo cristão, sendo considerada como a líder das Beguinas. Relaciona-se às posições de Meister Eckhart, foi influenciada por Santo Agostinho, Boécio, Ricardo de São Vítor, Jean de Meun, William de São Thierry e Bernardo de Clairvaux, assim como influenciou a Heresia do Espírito Livre. Sobre a vida de Marguerite Porete, apresentam-se informações históricas muito imprecisas, e baseadas em estimativas. O meio de reconstrução de sua identidade começa a partir de seu processo de Inquisição, que indica os pontos principais de seus últimos episódios em vida. Especula-se que viveu durante a metade do século XIII e início do século XIV, vivendo no Condado de Hainaut, provável Valenciennes, fronteira entre França e Bélgica, às margens do rio Reno, na época pertencente aos domínios do Sacro Império Romano. Estima-se seu ano de nascimento em 1250. Os registros de seu processo inquisitorial indicam sua execução na fogueira em 01/06/1310, em Paris, na Praça de Grève, atualmente praça de l'Hôtel-de-Ville, histórico local de execuções e suplícios públicos. O projeto de extensão Quantas Filósofas? incentiva graduandos a publicar verbetes introdutórios sobre a vida e a obra de filósofas, de modo a resgatar suas contribuições para a história da filosofia. Leia o verbete completo no link: https://www.filosofas.org/quantas-marguerite-porete
- Evento com o GT de Filosofia e Gênero da ANPOF discute o golpismo do 8 de Janeiro
Evento organizado pelo GT de Filosofia e Gênero da ANPOF discute atos golpistas do dia 8 de Janeiro. A live, que irá ser transmitida no canal da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, acontece nesta quinta-feira, dia 19/01, às 14h. Acompanhe-nos no canal da Rede e ative o sininho para não perder nenhum segundo do debate! Link para acesso: https://youtu.be/SZKF8gCuU5A #democracia #redebrasileirademulheresfilosofas #anpof #gtfilosofiaegenero #semanistia








