GT FILOSOFIA E GÊNERO
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- Mulheres que leem mulheres: Jessica Di Chiara lê Jeanne Marie Gagnebin
Neste sábado (4/09), lançamos mais um vídeo do projeto "Mulheres que leem mulheres", parceria entre a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas e o Laboratório Filosofias do Tempo do Agora (Lafita/UFRJ), no qual pesquisadoras brasileiras apresentam filósofas com o objetivo de ampliar a visibilidade do trabalho de mulheres para a comunidade acadêmica. Aproveitamos para divulgar o resultado da chamada pública 2021 e anunciar os nomes das pesquisadoras que participarão do projeto ao longo desse ano: Carla Rodrigues (UFRJ) Beatrís Seus (UFPel) Sarah Bonfim (UNICAMP) Paula Rech (UFRGS) Mayara Moreira (SEDF) Letícia Helena Oliveira (UFPR) Agradecemos o interesse e a contribuição de todas. No décimo quarto vídeo da série, a pesquisadora Jessica Di Chiara (PUC-Rio) lê a filósofa suíça, mas radicada no Brasil desde 1978, Jeanne Marie Gagnebin.
- Verbete: Angela Davis
No verbete Angela Davis, escrito especialmente para o Blog Mulheres na Filosofia, Thaís Rodrigues de Souza e Laíssa Ferreira mostram que, para Davis, a filosofia é um instrumento para transformar o mundo e corrigir injustiças. Completo e minucioso, o verbete nos permite conhecer a trajetória de vida e intelectual de uma das maiores referência do feminismo negro de todos os tempos: desde os primeiros anos de vida na escola segregada, passando pela descoberta do socialismo na adolescência, pelo ingresso na Universidade de Brandeis, a opção pela Filosofia, a filiação ao Partido Comunista, a admissão como professora na Universidade na California, a cassação, a prisão, até a libertação e o recomeço. Além das anotações do primeiro curso de filosofia ministrado por Davis em 1969, Thaís Rodrigues de Souza e Laíssa Ferreira apresentam todas as obras escritas pela filósofa, desde o primeiro até o último livro publicado, obras nas quais estão presentes temas tais como a intersecção das opressões de gênero, raça e classe; a urgência do abolicionismo penal e de um projeto efetivamente democrático que saiba se desatrelar da democracia formal burguesa; a crítica do capitalismo; a relação entre resistência negra, arte e cultura. Todos esses temas estão atrelados à questão filosófica à qual Davis confere um tratamento radicalmente diferente da tradição: a questão da liberdade. Não perca! #AngelaDavis #MulheresnaFilosofia
- A naturalização do mal e a necessidade do pecado contra o livre-arbítrio da vontade
ANA FLÁVIA SANTOS DE SOUZA (USP) anaflavianep1@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/5424482996475320 Dissertação de mestrado Orientador: Moacyr Ayres Novaes Filho Defesa: 19/11/2020 Public domain, disponível em https://www.metmuseum.org/art/collection/search/469827 O problema fundamental do De libero arbitrio, um diálogo do final do século IV, é, como reitera mais tarde Agostinho em suas Retractationum, a busca pela a origem do mal. No entanto, na medida em que os interlocutores progridem na argumentação, vemos a vontade humana assumir o lugar de escopo da investigação ao ser descoberta como dinamismo interno a partir do qual o homem é capaz de se furtar ao bem supremo e se converter aos bens inferiores. Ora, uma vez descoberta a vontade e seu poder de se afastar do bem supremo, surge a necessidade de compreender se esse movimento de afastamento da alma humana, livre, boa e dada a nós por Deus, é necessário ou voluntário. Com efeito, é importante informar que a mudança quanto ao escopo para a qual chamamos a atenção sinaliza uma mudança filosófica profunda da obra De libero arbitrio, a partir da qual a questão central de nosso trabalho de dissertação será colocada, e em decorrência da qual se torna filosoficamente necessário perguntar: que relação a busca pela compreensão da origem do mal guarda com a vontade humana e seu movimento em direção aos bens inferiores? Por que se mover em direção aos bens mutáveis está associado à busca agostiniana pela compreensão do mal? Compreender essas questões exige a compreensão das transformações filosóficas operadas por Agostinho na obra. É difícil traduzir em poucas palavras o movimento pelo qual Agostinho transforma a investigação acerca da origem do mal em investigação sobre a vontade e o livre-arbítrio humano. Por ora, diremos apenas que o movimento teórico pelo qual Agostinho opera essa transformação implica a descoberta filosófica de que nenhuma outra realidade é capaz de levar a alma humana a se afastar do bem supremo e a se mover em direção aos bens inferiores a não ser a própria vontade. Trata-se, portanto, da descoberta da vontade como causa do mal, isto é, da descoberta do homem como autor no mal. Ao projetar a busca do mal para dentro de si, Agostinho transforma todo o campo argumentativo do De libero arbitrio. Transformação que justifica a emergência de questões como as presentes no início do livro terceiro: de onde vem que a vontade humana seja a causa do mal? O movimento pelo qual a vontade faz o mal é necessário ou voluntário? Ora, só é filosoficamente pertinente perguntar se o movimento pelo qual a vontade livre e boa se furta ao bem comum e se converte aos mutáveis é voluntário ou necessário quando o mal é descoberto não como simples ausência de ser, nem como algo que tem origem na ação propriamente dita, mas como renúncia ao bem supremo pela vontade humana. Assim que embora o De libero arbitrio esteja comprometido com a racionalização da ideia de uma vontade naturalmente boa e, que todavia, comporta a causa do mal, bem como com todo um aparato teórico conceitual que lhe permita afirmá-la como tal, nosso propósito primeiro é investigar apenas dois dos argumentos que compõem o conjunto das teses apresentadas pelos interlocutores a fim de encontrar a origem do mal e, ao mesmo tempo, salvaguardar a bondade divina. Nosso estudo gira, portanto, em torno das interpelações necessitaristas levantadas por Evódio contra o livre-arbítrio da vontade humana em III, I – IV do De libero arbitrio. Trata-se de compreender, em primeiro lugar, se é possível salvaguardar o livre-arbítrio da vontade de uma suposta tendência natural para o mal, caso contrário, a origem do mal seria remetida diretamente para Deus. E, em segundo lugar, de compreender se é possível conciliar o livre-arbítrio da vontade humana com certa necessidade imposta pela presciência divina, visto que se não for, será preciso admitir que fazemos o mal constrangidos pelo conhecimento divino, o que poderia nos levar à negação da bondade divina e do próprio livre-arbítrio da vontade. Por fim, trata-se de compreender por um lado, de que modo não é contraditório e incompatível o fato de o livre-arbítrio da vontade ser fruto da iniciativa divina e o mal não ser, consequentemente, natural e, por outro, de que modo não é contraditório e incompatível o fato de Deus conhecer de antemão todos os eventos futuros e ainda assim o livre-arbítrio ser a causa do mal, sem que o seja impelido pela presciência divina. Trata-se, consequentemente, de compreender como é possível que Agostinho no De libero arbitrio, III, afirme a bondade e a presciência divina e, ao mesmo tempo, a bondade natural da vontade humana e a voluntariedade do mal. Dessa forma, nossa análise pretende tornar claro os prejuízos gerados quando se defende a naturalização e a necessidade do mal, pois, além de negar à vontade o livre-arbítrio e suprimir a responsabilidade humana, transferir-se-ia imediatamente para Deus sua origem, de modo que nem Deus seria presciente, nem o homem livre. Referências bibliográficas AUGUSTINUS. De libero arbitrio. Cura et studio W. M. Green. Corpus christianorum, series latina, 29. Turnholt, Brepols, 1970. AUGUSTINUS. Retractationum libri duo. Patrologia Latina Tomus 32. Turnhout: Brepols. [1841-1849] 1982-1993. .............................................................................................................................................................. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filósofasbrasil #mulheresnapesquisaemcurso #Augustinus #Deliberoarbitio #vontadehumana #origemdomal As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgada são de responsabilidade da autora da pesquisa.
- Live As Pensadoras & Batuque de Mulher nessa sexta-feira. Vem participar!
Abre alas que as mulheres vão batucar! Vamos contar com a presença do @batuquedemulher nessa sexta-feira, dia 03/09 às 19 horas, na Live de Arrecadação para primeiro volume da Coleção As Pensadoras!! A live irá acontecer no canal do Youtube D'As Pensadoras. Se inscreva em nosso canal e ative as notificações! Apoie mulheres! Acesse o link e defina o lembrete: https://youtu.be/eOGjzk9m54E #paratodosverem : imagem de fundo rosa e formas geométricas nas cores azul e laranja em sua bordas superiores. Imagem do coletivo batuque de mulheres na rua, carregando na frente a sua bandeira. Ao topo da imagem, centralizado o texto: "LIVE As pensadoras &Batuque de mulher. Live de arrecadação as pensadoras Vol.1 dia 03/09 às 19h.
- Lançamento_O luto entre clínica e política: Judith Butler para além do gênero
Encerrando o ciclo de lançamentos de agosto de "O luto entre clínica e política: Judith Butler para além do gênero" na Editora Autêntica, acontece hoje (1/09), às 18h, mais um debate entre a autora Carla Rodrigues (UFRJ) e convidadxs. A conversa de hoje terá participação de Juliana Aggio (UFBA) e Edson Teles (UNIFESP). A mediação será feita por Isabela Pinho (UFRJ). A transmissão acontece nos canais de youtube da Editora Autêntica e do Laboratório Filosofias do Tempo do Agora
- Interrupção Voluntária da Gravidez em debate.
Fui entrevistada por Elan Marinho sobre este tema tão sensível para nós! No canal Filosofia Acadêmica. Convido-as a conferirem e a continuarmos o debate. https://www.youtube.com/watch?v=UE6s-23IKBo&t=121s
- Conversatório Latinoamericano de Mulheres Filósofas: 31 de agosto
Organizado pela Rede UNESCO de Mulheres Filósofas da América Latina (www.reddem.org) e pelo Escritório da UNESCO em Montevidéu, o conservatório de mulheres filósofas latino-americanas da próxima terça-feira, dia 31 de agosto, terá como tema: "Repensando o cuidado: políticas, afetos e corpos" A proposta é tornar visível um amplo leque de reflexões de filósofas, oriundas de vários países da região, para pensar juntas em - e sobre - o atual de crise sanitária, econômica, política e humanitária de enormes proporções. As inscrições estão abertas em bit.ly/3m5OW66 #redebrasileirademulheresfilosofas #redelationoamericanademulheresfilosofas #reddem #unesco #conversatoriodefilosofas #filosofasorg #filosofasbrasil
- Ciclo Lisístrata no ar: Veja a entrevista com Maria de Fátima Sousa e Silva
O ‘Ciclo Lisístrata’ é composto de três entrevistas com tradutoras da Lisístrata de Aristófanes para o português, precedidas de uma breve contextualização da peça cômica e das questões envolvidas em sua recepção. Maria de Fátima Sousa e Silva (Universidade de Coimbra), Adriane Duarte (USP) e Ana Maria César Pompeu (UCE) traduziram Lisístrata para o português de Portugal e do Brasil e produziram comentários, notas, artigos e introduções à obra. As três entrevistas que compõem o Ciclo são conversas a respeito de seus trajetos profissionais, de suas visões sobre a obra aristofânica e de suas opções e métodos de tradução. Maria de Fátima Sousa e Silva, a primeira entrevistada, é Professora Catedrática do Instituto de Estudos Clássicos da Universidade de Coimbra. Suas pesquisas e inúmeras publicações debruçam-se preferencialmente sobre a literatura grega da época clássica (sobretudo tragédia e comédia), a historiografia e os estudos de recepção dos clássicos. Traduziu, dentre diversos outros títulos, nove peças de Aristófanes. Luisa Buarque, organizadora do ‘Ciclo Lisístrata’, é professora de Filosofia Antiga no Departamento de Filosofia da PUC-Rio. Tem pesquisado e publicado artigos a respeito da literatura platônica e de suas relações com a comédia aristofânica. #redebrasileirademulheresfilosofas #ciclolisistrata #filosofasbrasil #filosofasorg #mariadefatimasousaesilva #luisabuarque
- Entrevista: Laíssa Ferreira e Thais Rodrigues sobre o verbete "Angela Davis"
Na próxima quarta-feira, dia 01 de setembro, temos mais um lançamento! A nossa editora Yara Frateschi conversa com as autoras Laíssa Ferreira e Thais Rodrigues sobre o verbete que elas escreveram sobre a vida e obra da filósofa americana, Angela Davis. Será as 18h no nosso canal do Youtube. Vai ser imperdível! Não deixe de compartilhar este post e ativar o sininho. https://www.youtube.com/watch?v=se97tgeG6SU #mulheresnafilosofia #angeladavis #feminismointersseccional
- Vem aí As Pensadoras Latinoamericanas - 2ª edição!
Vem ai!!! A segunda-edição do curso As Pensadoras Latinoamericanas. O curso vem para nos mostrar que "A América Latina não é só um lugar, é também um modo de vida que define perspectivas e formas de existência que durante muitos anos foram ocultadas em meio ao grande pensamento dito universal do Ocidente.” (Dra. Viviane Bagiotto Botton) @viviane_botton Fiquem de olho no nosso site! Link de inscrição: https://www.aspensadoras.com.br/cursos/as-pensadoras-latinoamericanas-2-ed
- 26 de Agosto: Dia Internacional da Igualdade Feminina - Uma homenagem d'As Pensadoras
26/08 Dia internacional da igualdade feminina. Uma luta histórica! A luta continua! A nossa constante luta pelo acesso a direitos civis, condições igualitárias de trabalho e representatividade! -As mulheres correspondem à maior parte da população fora da força de trabalho (formal ou informal), sendo 64,5% das pessoas. -92% das mulheres realizam os afazeres domésticos do domicílio – Homens apenas 78,5%. -No Brasil, somente 10% dos deputados federais são mulheres. Sendo assim, o Brasil é o 154º lugar entre 193 países em igualdade de gênero na política. https://www.instagram.com/reel/CTCkj8Mjpv0/?utm_medium=copy_link
- Live 26/08 às 18h30: Nise da Silveira e a Filosofia na Borda do Abismo
Nise da Silveira é tema da Live de agosto do projeto Uma Filósofa por Mês! https://www.youtube.com/watch?v=W_uCQ_wEip4 O título da Live “Nise da Silveira e a filosofia na borda do abismo” remete a uma famosa frase dita por Nise: “Eu sou uma pessoa curiosa do abismo. Embora tenha a consciência de que o abismo é tão profundo, que eu apenas passo nas bordas”. Quais ideias filosóficas Nise utilizava para encarar esse abismo? Nosso objetivo nesta Live é trazer um aporte introdutório e biográfico sobre Nise e abordar alguns fundamentos filosóficos da sua prática psiquiátrica. O convidado da Live é Pedro Rhavel, doutorando em Filosofia pelo PPGF e professor de filosofia da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto Federal de Educação do Espírito Santo (substituto). Ele pesquisa história das mulheres filósofas. Sua apresentação é intitulada “Uma ontologia da loucura em Nise da Silveira”, e assim resumida: “A obra da Nise que pretendo comunicar são as Cartas as Spinoza onde ela expõe filosoficamente sua tese da natureza do psiquismo, afeto e loucura. Apesar de partir de Spinoza, ela desenvolve suas próprias teses e se apropria do veículo epistolar comum dos séculos XVII e XVIII na filosofia. Demonstra uma intimidade com a filosofia spinozista ainda que o faça uma crítica. Chega à conclusão que a loucura é um afeto que cinde a psiquê através de um trauma profundo. Não seria isto uma definição, ou seja, uma ontologia própria da loucura?” Também participarão da Live Kariane Marques e Camila Kulkamp, doutorandas em Filosofia no PPGFIL-UFSC e integrantes do projeto Uma Filósofa por Mês. E Janyne Sattler, coordenadora do projeto. 26/08 às 18h30: https://www.youtube.com/watch?v=W_uCQ_wEip4











