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  • Em curso: chamada para publicação na coluna

    A Rede Brasileira de Mulheres Filósofas lança a coluna periódica Em Curso, destinada a pesquisadoras de pós-graduação em filosofia que queiram divulgar suas pesquisas através da nossa plataforma. A Em Curso publicará resumos de pesquisas realizadas por mulheres, em quaisquer linhas de pesquisa em filosofia e sobre quaisquer temáticas filosóficas, com o intuito de visibilizar a atuação de mulheres nas pós-graduações em filosofia de todo o Brasil. A nova coluna será coordenada pelo GEMF, Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia, formado por pesquisadoras de pós-doutorado e professoras que, desde 2015, vêm apoiando e incentivando a escrita acadêmica de filósofas. A Rede está feliz em fazer um convite especial a todas as alunas de pós-graduação em filosofia do Brasil. Preencham o formulário da Em Curso, e participem de mais essa iniciativa de colaboração e incentivo às mulheres filósofas! #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasemcurso #emcurso

  • A desumanização política de corpos na pandemia

    Anna Laura Maneschy Fadel Doutoranda em Teoria e Filosofia do Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora do Curso de Direito do Centro Universitário do Pará. Integrante do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito – FilPED. Loiane Prado Verbicaro Professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Mestrado em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Coordenadora do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito – FilPED. Dando sequência às reflexões que o Grupo de Pesquisa “Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito” vem fazendo nestes difíceis tempos de pandemia, o tema de hoje discute a desumanização política dos corpos, com inspiração, sobretudo, nos belos textos escritos por Judith Butler, que têm lançado luzes e reflexões sobre a crise que nos assola. No Brasil, a defesa neoliberal do “salve-se quem puder” e da “justiça de mercado” goza de expressivo prestígio perante a opinião pública na luta contra a politização e a justiça social corretora do mercado. Essa lógica ecoa, em tempos de pandemia, no discurso de racionalidade econômica dos mercados que tem defendido que “pior que o medo da epidemia deve ser o medo do desemprego”, afinal a economia não pode parar, ainda que custe a vida de milhares de indivíduos. A vida humana é instrumentalizada pelas razões de mercado para que a engrenagem não pare. O que está por detrás dessa lógica é que “algumas vidas não importam”, algumas mortes – necessárias ou ocasionais – valem o risco. Como Judith Butler destaca, “há sujeitos que não são exatamente reconhecíveis como sujeitos e há vidas que dificilmente – ou melhor dizendo, nunca – são reconhecidas como vidas” (BUTLER, 2016, p. 17). A autora norte-americana Judith Butler é um referencial valioso para discutirmos essa questão. A lúcida exposição que está desenvolvendo sobre os impactos da pandemia nos Estados Unidos, além de suas obras “Quadros de Guerra” (2015) e “Vida precária” (2019), podem auxiliar-nos a pensar sobre a nossa realidade, particularmente sobre a apropriação do neoliberalismo aos nossos corpos e a consequente destruição da ética do reconhecimento. Este é o nosso ponto de partida. Desde “Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade” (2015), Butler rompe com a (aparente) cisão entre corpo e mente, relacionando atos discursivos que atravessam e se expressam por meio dos nossos corpos – o corpo é também linguagem. Ao relacionar esta ideia ao modus operandi do neoliberalismo, a autora afirma que este sistema econômico se apropria deles, relegando-os a uma lógica meramente produtiva, destrutiva e desigual (BUTLER, 2016). Tal sistema produtivo opera-se, segundo Butler, pela intitulada: “ética da violência”, da competitividade, da exclusão, do extermínio. Portanto, não é inesperado que o resultado seja o da desigualdade. Aliada ao populismo conservador, referindo-se à política norte-americana de Donald Trump, a ética da violência transforma-se em um sistema projetado para eliminar muitos e salvaguardar alguns, o que se opõe, diretamente, à igualdade e ao direito de existir desses corpos (BUTLER, 2016). Em recente entrevista sobre a pandemia mundial, a autora ressalta que, embora o vírus seja capaz de demonstrar como vivemos em uma rede de interpendência e compartilhamento, mostra-nos, de forma mais evidente, as profundas vulnerabilidades que nos desigualam social, política e economicamente. Assim, algumas vidas estão mais suscetíveis à morte, como: a população que não tem acesso à saúde de qualidade – na maioria, negros e pardos –, pessoas pobres, refugiados, pessoas encarceradas, pessoas trans e queer etc. (BUTLER, 2020a). Este é um ponto que não pode ser negligenciado. Nessa mesma linha, quando Butler (2016), em “Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto?”, analisa o conceito de “luto”, em uma retomada da teoria da psicanalista Melanie Klein, discute como há um processo de desumanização política de certos corpos, indicando como a consternação causada por uma perda apenas acontece quando reconhecemos que algo importante foi interrompido, afinal, não choramos por algo sem valor. Ao resgatar a ética do reconhecimento de Emmanuel Lévinas, Butler (2016), afirma que somente será possível importar-se com a vida do Outro quando há um liame de reconhecimento com o Eu. Isto é, de forma mais clara, a compreensão da igualdade. O fato de se reconhecer alguém como sujeito de direito implica em superar o obstáculo dicotômico do Eu vs. Eles. Ao comentar sobre esta rede de conexão que possuímos socialmente, no texto: “Traços humanos nas superfícies do mundo”, a autora, sensivelmente, afirma que a pandemia tem a capacidade de demonstrar que “as superfícies da vida ensinam aos humanos sobre o mundo que compartilham, insistindo que estamos conectados” (BUTLER, 2020, p. 10). Entretanto, longe de ser uma análise romantizada da realidade que enfrentamos, Butler denuncia em sua abordagem que enquanto apostarmos em um sistema que se estrutura em privilégios econômicos, sociais, raciais etc., jamais seremos capazes de aprender a lição que está tentando nos ser ensinada. A igualdade é um fim possível, mas não pelos caminhos que estamos adotando. Os acontecimentos políticos do Brasil têm nos conduzido a descaminhos de difícil reparação e superação. Em recente entrevista, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao ser informado sobre a quantidade de mortes no Brasil ter ultrapassado o número da China, reagiu com um infame: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre" (FOLHA DE SÃO PAULO, 2020). Este não foi o primeiro, e provavelmente não será o último, pronunciamento abjeto do representante do país. Ao reagir de maneira odiosa e ao não tratar o problema com seriedade, o presidente descumpre as regras de decoro e civilidade do cargo que ocupa, acenando para a equação segundo a qual “uns e outros podem até morrer, contanto que a economia permaneça avançando.” Essa lógica discursiva ecoa em outros seguimentos. O dono do grupo Madero, ao se manifestar contrariamente às medidas de restrição social, afirmou que: “não se pode parar a economia por 5 ou 7 mil mortes”, por considerar que tal atitude impactaria negativamente os setores econômicos. Em outro momento, empresário paulistano que comandou reality show de sucesso na televisão, em vídeo na sua rede social, declarou que “15 mil mortos é um número muito pequeno que justifique parar tudo”. O curioso é o fato do empresário encontrar-se em isolamento na sua fazenda, com toda a sua família. Esse tipo de discurso repete-se em carreatas de apoio ao presidente, que pede a reabertura dos estabelecimentos comerciais e o fim das políticas de isolamento. Analisando tais manifestações, é perceptível que, para a “elite do atraso”, usando uma expressão de Jessé de Souza, é irrelevante que algumas pessoas morram, pois estas vidas são de menor valor, sua existência é um acaso ou um preço a ser pago diante da crise. Mas desse cômputo estão excluídos, é claro, os seus próprios afetos, os considerados iguais, os que não merecem morrer. Diante desse cenário sombrio, a pergunta que parece estar delineada é a seguinte: “por quais mortes iremos chorar?”, “quais vidas são passíveis de luto”? Tratando-se sobre igualdade, particularmente em tempos de coronavírus, isto parece estar longe de ser uma possibilidade, ainda mais diante do nosso contexto latinoamericano. A necropolítica, termo utilizado pelo filósofo camaronês Achille Mbembe, mostra-se cada vez mais evidente, como uma verdadeira técnica da morte, dominada pelo Estado, que dita quais serão aqueles que viverão e quais serão deixados a morrer. Como alega Dennis de Oliveira (2018), ao discutir sobre a realidade da América Latina, as nossas relações sociais foram fundadas pela violência e, portanto, nossas estruturas refletem essa prática. Ao pensamos sobre o Brasil, cuja base econômica e cultural têm origem no colonialismo e escravagismo, – a qual nunca foi de fato rompida –, uma política econômica que explore (literalmente) até a morte e que estabeleça critérios bem demarcados de distinção, esse resultado são “os fantasmas do nosso presente”, como afirma Lilia Schwarcz (2019). Nos discursos aqui mencionados, vê-se a concretização dessa lógica necropolítica, do “DNA escravocrata” (OLIVEIRA, 2018). Enquanto defendermos um sistema econômico pautado na exclusão e na competitividade, que se fundamenta e reproduz desigualdades, a pandemia do Covid-19 será apenas a responsável por descortinar aquilo que sempre esteve lá: algumas vidas não importam, são impassíveis de luto e não merecem nosso pranto. Ou, como afirma Butler (2018): “matar é o ápice da desigualdade social”. Para encerrar a reflexão, a nossa luz no fim do túnel, se quisermos seguir com a proposta de Butler, devemos defender que “o corpo implica mortalidade, vulnerabilidade, agência: a pele e a carne nos expõem ao olhar dos outros, mas também ao toque e à violência, e os corpos também ameaçam nos transformar na agência e no instrumento de tudo isso. Embora lutemos por direitos sobre nossos próprios corpos, os próprios corpos pelos quais lutamos não são apenas nossos. O corpo tem sua dimensão invariavelmente pública. Constituído como um fenômeno social na esfera pública, meu corpo é e não é meu”. (BUTLER, 2016, p. 46). Assim, Butler defende a ideia de “corpo” que não seja entendido exclusivamente como singular, privado, atomizado, mas sim como uma grande e complexa rede de interligações no mundo público: eu só existo porque você (s) existe (m) também. E apenas pelo reconhecimento mútuo se faz igualdade. E, como a própria autora declarou: “o mundo não pode ser reduzido à ‘economia’" (BUTLER, 2020a). #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofaemquarentena #desumanizaçãopolíticadecorpos #pandemia Referências BUTLER, Judith. Entrevista no Portal Truth Out, 30 de abril de 2020. Judith Butler: Mourning Is a Political Act Amid the Pandemic and Its Disparities. Disponível em: https://truthout.org/articles/judith-butler-mourning-is-a-political-act-amid-the-pandemic-and-its-disparities/. Acesso em: 06 de maio de 2020a. BUTLER, Judith. Traços humanos nas superfícies do mundo. Tradução de: André Arias e Clara Barzaghi. Disponível em: https://n-1edicoes.org/042. Acesso em: 17 de maio de 2020b. BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade - Col. Sujeito & História. 8ª Ed. 2015. BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto?. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. BUTLER, Judith. Vida precária: os poderes do luto e da violência. Trad. Andreas Lieber. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. FOLHA DE SÃO PAULO. 'E daí? Lamento, quer que eu faça o quê?', diz Bolsonaro sobre recorde de mortos por coronavírus. Reportagem 28 de abril de 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/e-dai-lamento-quer-que-eu-faca-o-que-diz-bolsonaro-sobre-recorde-de-mortos-por-coronavirus.shtml. Acesso em: 02 de maio de 2020. MBEMBE, Achille. Necropolítica. Artes e Ensaios, Rio de Janeiro, n. 32, p. 123 ‑151, dez. 2016. OLIVEIRA, Dennis. A violência estrutural na América Latina na lógica do sistema da necropolítica e da colonialidade do poder. Extraprensa: cultura e comunicação na América Latina / Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. – v. 11, n. 2 (jan./jun. 2018) – São Paulo: CELACC-ECA-USP, 2018 SCHWARCZ, Lilia Moritiz. Sobre O Autoritarismo Brasileiro. São Paulo: Companhia Das Letras, 2019. SOUZA, Jessé. A elite do atraso: Da Escravidão a Bolsonaro. São Paulo: Estação Brasil, 2019.

  • Curso On line: As Pensadoras INSCRIÇÕES ENCERRADAS

    AS PENSADORAS – 1ª. EDIÇÃO EMENTA Durante o desenvolvimento do curso de introdução aos feminismos, de março e abril de 2020, sentiu-se a necessidade de conhecer e aprofundar o pensamento de inúmeras e importantes pensadoras. Assim, escolheu-se algumas delas para a realização de um curso, visto queconsideramos importante conhecer e estudar o seu pensamento e suas teorias através de suas obras e textos Umas das pontuações desse curso é sobre a voz dessas importantes pensadoras, a voz da sua liberdade e dos seus pensamentos, pois, quando uma mulher é silenciada, ela é oprimida, e a opressão mina suas forças. A escrita é liberdade para as mulheres, e a obra escrita e pensada é liberdade! Fazer uma análise crítica, ter ideias e divulgá-las é necessário diante de uma história que as silencia. É libertador para qualquer mulher estudar outras mulheres e tê-las como referência em seu cotidiano acadêmico, geralmente marcado pela epistemologia machista. Portanto, o curso pretende conhecer, aprofundar e divulgar a obra de importantes pensadoras para a história do pensamento e para os feminismos. OBJETIVOS O curso pretende aprofundar algumas das principais obras das pensadoras, em âmbito global, escolhidas para a primeira edição. Na perspectiva do pensamento crítico, histórico e suas conexões feministas, pretendemos contribuir para a ampliação do conhecimento construído por mulheres. Esse curso também tem um objetivo de solidariedade feminista. O dinheiro arrecadado da taxa de inscrição será destinado à Associação de mulheres do Médio Solimões – AMIMSA – para a compra de 100 cestas básicas e material de higiene para as aldeias em situação de maior vulnerabilidade social do médio Amazonas. A etnia a que serão destinados os materiais será Madijá Kulina do Rio Juruá/Médio Amazonas. INFORMAÇÕES GERAIS Oferta: Grupo de Pesquisa e Extensão Feminismos e Amazônia do CEST/UEA – As Manas. Carga Horária: 40h – com certificação. Total de Aulas:12 – 2 x por semana ATENÇÃO: TURMA 1* (encerradas)- Segundas feiras, das 18h às 21h e quintas feiras, das 18h às 21h. TURMA 2** (aguardando confirmações) Terças feiras, das 8h30 às 11h30 e sextas feiras, das 8h30 às 11h30. TURMA 3*** (ABERTAS): às quartas feiras das 18h às 21h e aos sábados das 16h às 19h, a partir de (1) primeiro de Julho de 2020. ACESSAR FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Modalidade: Ead – pela plataforma Google meets. Vagas: 240* se ultrapassarmos as vagas abriremos outra turma. Formulário de Inscrição: clique aqui. Período da Inscrição: de 08 de Maio a 11 de Maio de 2020. Informações complementares : pensadoras.online@gmail.com Coordenação Curso: Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA). Corpo Docente: Amanda Castro Motta (FURG)/ Ilze Zirbel (UFSC)/ Halina Leal (FURB)/ Rita de Cássia Machado (UEA)/ Carla Rodrigues (UFRJ)/ Daniela Rosendo (UFSC)/ Yara Frateschi (UNICAMP)/ Loiane Prado Verbicaro (UFPA)/ Janyne Satter (UFSC)/ Lia Barbosa (UECE) / Silvana Ramos (USP)/ Susana Castro (UFRJ). Equipe Organização: Profa. Marília de Almeida Silva (IFAM/Tefé)/ Carla Pantoja (Bolsista UEA/FAPEAM)/ Luyandria Farias Balbino (Bolsista Proext/UEA). PARCERIAS Rede Brasileira de Mulheres Filósofas; Instituto Mana (Amazonas) e AMIMSA - Associação de Mulheres Indígenas do Médio Amazonas e Universidades, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM/ Campus Tefé, Feira de Agroecologia e Mulheres de UEA/Tefé Amazonas. CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 1 (*) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Silvana Ramos (USP) – 25/05 Aula 01 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 28/05 Aula 02 – Silvia Rivera Cusicanqui – Dra. Lia Barbosa (UECE)– 01/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 04/06 Aula04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 02/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 06/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 09/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 2 (**) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Carla Damião (UFG) – 02/06 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 05/06 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 09/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 12/06 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 16/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 19/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 23/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 26/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 30/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 03/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 07/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 10/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 3 ( INÍCIO 1 JULHO)*** Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Rita de Cássia Machado (UEA) – 01/07 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 04/07 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Príscila Teixeira Carvalho (UFRJ) – 08/07 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) - 11/07 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/07 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/07 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/07 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/07 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/07 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 01/08 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) - 05/08 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) – 08/08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DO CURSO ALVARENGA, M. S.; TAVARES, M. T. G.; MACHADO, R. C. F. Rosa Luxemburgo, Mulheres, Liberdade e Revolução. Historiae (impresso), v. 10, 2019, p. 7-12. BUTLER, Judith. Vida precária. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. Cap. "Violência, luto e política", Disponível em: BENHABIB, Seyla. El ser y el outro en la ética contemporanea: feminismo, comunitarismo y posmodernismo. Barcelona: Ed. Gedisa, 2006. ______; BUTLER; CORNELL, Drucilla; FRASER, Nancy. Debates Feministas: um intercâmbio filosófico. São Paulo: UNESP, 2018. ______; CORNELL, Drucilla. Feminismo como crítica da modernidade. Releitura dos pensadores contemporâneos do ponto de vista da mulher. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. CAVENDISH, Margaret. Observations upon Experimental Philosophy.Eileen O'Neill (ed.). Amherst: Cambridge University Press, 2003. ______. O Mundo Resplandecente. Tradução e notas de Milene Cristina da Silva Baldo. 1a edição eletrônica. Pontes Gestal - SP: Plutão Livros, 2019. ______. Una mente propria: selección de Cartas sociables y Discursos femeninos. Tradução de María del Carril. Buenos Aires: Mardulce Editora, 2019. FRASER, Nancy. Que é Crítico na Teoria Crítica? O argumento de Habermas e o Gênero. In: BENHABIB, Seyla ; CORNELL, Drucilla. Feminismo Como Crítica da Modernidade. Rio de janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. pp. 38-65. ______. Da redistribuição ao Reconhecimento. Dilemas da Justiça na era pós-socialista. In: Democracia hoje. Novos Desafios para a teoria democratica contemporânea. Souza, J. (Org.). Brasilia, UNB, 2001. ______. ARRUZZA, C.; BHATTACHARYA, T. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019. GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente. Psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à fase adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982. (Ou a versão portuguesa: Teoria psicológica e desenvolvimento da mulher. Lisboa : FCG, 1997.) GONZALES, Leila. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984. Disponível em: file:///C:/Users/Amanda/AppData/Local/Temp/RACISMO+E+SEXISMO+NA+CULTURA+BRASILEIRA.pdf ______. Para as minorias, tudo como dantes. In: Lua Nova: Revista De Cultura e Política. 1985. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451985000100011&lng=pt&nrm=iso HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. 1ª. ed. 1994. Tradução Rainer Patriota. – São Paulo: Perspectiva, 2019. _________. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes: 1994; WMF, 2017. _________. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Tradução Bhuvi Libânio. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. (originalmente publicado em 2000) KUHNEN, Tânia Aparecida. A ética do cuidado como alternativa à ética de princípios: divergências entre Carol Gilligan e NelNoddings. ethic@ - AninternationalJournal for Moral Philosophy. Florianópolis, v. 9, n. 3, p. 155-168, set. 2010. ISSN 1677-2954. Disponível em: . Acesso em: 01 maio 2020. ______. A ética do cuidado como teoria feminista. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade Estadual de Londrina, 27 a 29 de maio de 2014 GT10 - Teorias Feministas – Coord. Márcio Ferreira de Souza e Silvana Mariano. Disponível em: LUXEMBURGO, Rosa. Rosa Luxemburgo Textos escolhidos, vol. I (1899-1914) Textos escolhidos, vol. II (1914-1919) Cartas, vol. III. Isabel loureiro (Org.). São Paulo: Editora Unesp, 2011. MACHADO, R. C. F.; ANDRADE, E. Luxemburgo, Rosa. Reforma ou Revolução?. Fonte: 'social reformorrevolution', by Rosa Luxemburg, militantpublications, London, 1986 (no copyright).Historiae (impresso), v. 10, p. 171-185, 2019. MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Miradas ch'ixi desde la historia andina. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Oprimidos, pero no vencidos. Bolívia: Hisbol, 1986. RODRIGUES, Carla. Judith Butler. Disponível em:< https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/judith-butler/> ROSENDO, Daniela et al (org.). Ecofeminismos: Fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2019. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. UMA MULHER DE LUTA. Lelia Gonzalez. Disponível em: http://www.mulheresnegras.org/lelia.html QUEM SOMOS: 1. AMANDA MOTTA CASTRO é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS; foi bolsista CAPES durante (2009-2015). Realizou Estágio de doutoramento na Universidad Autonoma Metropolitana del México - UAM, no departamento de Antropologia. Trabalha com os seguintes temas de pesquisa: Feminismo, Educação Popular, Arte Popular e desigualdades sociais. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3449473426395924 2. CARLA MILANI DAMIÃO é professora associada na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás, dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia (PGFIL) e Arte e Culturas Visuais (PPGACV) na mesma Universidade. Publicou e organizou livros, sendo o último Estéticas Indígenas. Atua principalmente na área de Estética e Filosofia da Arte e participa com entusiasmo das discussões feministas como membro fundadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2366404598683251 3. CARLA RODRIGUES é professora da cadeira de Ética no Departamento de Filosofia da UFRJ, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ), onde vem se dedicando ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler. Foi contemplada com bolsa de produtividade do edital Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj, 2018/2020) com o projeto "Judith Butler: do gênero à crítica da violência de estado". É integrante do GT Filosofia e Gênero, do GT História das Mulheres na Filosofia e uma das fundadoras do GT Desconstrução, linguagem, alteridade, da ANPOF. É integrante da linha de pesquisa Gênero, raça e colonialidade, no PPGF. Coordena o laboratório Filosofias do tempo do agora, catalogado no Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq. Doutora e mestre em Filosofia pela PUC-Rio. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1849437854243808 3. DANIELA ROSENDO é Doutora e Mestra em Filosofia (UFSC) e Graduada em Direito (Univille). Com experiência no terceiro setor e na docência/coordenação no ensino superior, atualmente realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina e se dedica a um projeto de educação popular ecofeminista. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6194417517821583 4. HALINA MACEDO LEAL é Bacharel em Filosofia pela UFRGS (1998), Mestre em Filosofia pela UFSC (2001) e Doutora em Filosofia pela USP (2005), com estágio na Universidade de Stanford, Califórnia. Possui Pós-Doutorado em Filosofia pela UNIOESTE (2014). Professora da FURB e líder do GENERA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Gênero, Raça e Poder, FURB. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5698575555739025 5. ILZE ZIRBEL é Graduada em História e Teologia, com mestrado em Sociologia Política e doutorado em Filosofia. Atualmente faz seu pós-doutorado em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina e participa do projeto “Uma filósofa por mês”. Questões e teorias feministas têm sido seu fio condutor em meio a interdisciplinaridade de sua trajetória, com ênfase em Ética, Teoria Política, História da Filosofia e Epistemologia. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8740728758861601 6. JANYNE SATTLER é docente do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutora em Filosofia pela Université du Québec à Montréal (2011), possuindo pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2011-2012). Pesquisadora do Núcleo de Ética e Filosofia Política (NÉFIPO) e do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC. Coordenadora do Grupo de Estudos em Reflexão Moral Interdisciplinar e Narratividade (GERMINA). Vice-coordenadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria e na Universidade da Fronteira Sul, em Chapecó. Atua especialmente nos temas seguintes: ética e estética em Wittgenstein; a ética estóica e ética das virtudes; cosmopolitismo; literatura e filosofia, estudos de gênero e feminismos. Link: http://lattes.cnpq.br/9316851338632064 7. LIA PINHEIRO BARBOSA é Socióloga e Doutora em Estudos Latino-Americanos. Docente na Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e no Mestrado Acadêmico Intercampi, em Educação e Ensino (MAIE). Pesquisadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), no GT Economía Feminista Emancipatoria. Líder do Grupo de Pesquisa Pensamento Social e Epistemologias do Conhecimento na América Latina e Caribe. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3858914223581195 8. LOIANE PRADO VERBICARO é professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutora em Filosofia do Direito pela Universidade de Salamanca (USAL). Cursa Pós-Doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Direitos Fundamentais e Relações Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Filosofia (Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Líder do Grupo de Pesquisa - CNPq: Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4100200759767576 9. RITA DE CÁSSIA FRAGA MACHADO é feminista, Bacharel e Licenciada em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professora de Filosofia na Universidade do Estado do Amazonas, pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e compõe o núcleo estruturante do GT de Filosofia e Gênero. É Militante da Marcha Mundial das Mulheres Brasil. Possui diversas produções nos Estudos Feministas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8882999172098781 10. SILVANA DE SOUZA RAMOS é Graduada, Mestre, Doutora e Pós-doutora pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professora Livre Docente do Departamento de Filosofia da USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e em Filosofia Francesa Contemporânea. Dirige o Grupo de Estudos de Política e Subjetividades (DF/USP), do qual participam seus orientandos de graduação e de pós-graduação. É editora dos Cadernos Espinosanos (USP) e membro dos seguintes Grupos de Trabalho da Anpof: GT Filosofia Francesa Contemporânea e GT Filosofia e Gênero, do qual é coordenadora. É membro do International Merleau-Ponty Circle. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5970688893696378 11. SUSANA DE CASTRO é Professora associada do departamento de Filosofia da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. Coordenadora do Laboratório Antígona de Filosofia e Gênero. Autora dos livros Filosofia e Gênero (7Letras, 2014) e As mulheres das tragédias gregas: poderosas? (Manole, 2011), e do capítulo “Condescendência: estratégia pater-colonial de poder” (In: Hollanda, Heloisa Buarque, org. Pensamento feminista Hoje: Perspectivas decoloniais, Bazar, 2020), entre outros. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7714162590268606 12. YARA FRATESCHI é Professora Livre Docente de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Campinas desde 2004. Possui graduação (1997), mestrado (1999), doutorado (2003) e pós-doutorado (2004) em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa nivel IB do CNPq. Pesquisadora visitante na Columbia University (2000), na ENS de Paris (2006) e na Yale University (2015). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente em temas vinculados à relação entre Ética e Política, Filosofia Politica e Teoria Crítica. Co-editora do Blog Mulheres na Filosofia e editora em exercício dos Cadernos de Filosofia alemã: crítica e modernidade. Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137746P6 13. PRÍSCILA TEIXEIRA DE CARVALHO é Licenciada em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aprovada em seleção pública para realizar o Pós-doutorado em Filosofia (PNPD-CAPES) nessa mesma instituição, desenvolveu atividades de pesquisa, ensino e extensão até outubro de 2019. Dedica-se às questões concernentes à Filosofia Política, Filosofia Prática, Ética e Ética Aplicada, focando-se principalmente em teorias da justiça, teorias da democracia, teorias pós-colonialistas e decoloniais e teorias feministas e ecofeministas e antiespecistas. É membro do Núcleo de Ética Aplicada (NEA- UFRJ), do Laboratório de Ética Ambiental e Animal (LEA-UFF) e do Laboratórios Antígona de Filosofia e Gênero (IFCS-UFRJ). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4283924479033903 AS PENSADORAS – 1ª EDIÇÃO – BIOGRAFIA Rosa Luxemburgo Foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social- Democrata Independente da Alemanha. Judith Butler É uma filosofa pós-estruturalista estadunidense, uma das principais teóricas da questão contemporânea do feminismo, teoria queer, filosofia politica e ética. Ela é professora do departamento de Retórica e Literatura Comparada da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lélia Gonzalez Foi uma intelectual, politica, professora e antropóloga brasileira. Nascida na cidade de Belo Horizonte, muda-se com toda família, em 1942, para o Rio de Janeiro. Fez graduação em História e Filosofia, mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Social. Nancy Fraser É uma filosofa afiliada à escola de pensamento conhecida como Teoria Crítica. Estudou Filosofia na City University of New York. É titular da Catedra Henry A. and Louise Loeb de Ciências Políticas e Sociais da New School University, também em Nova York. Margaret Cavendish Foi uma aristocrata, filósofa, poeta, cientista, romancista e dramaturga britânica do século XVII. Sua escrita abordava uma grande variedade de tópicos, incluindo estudos de gênero, poder, educação, método científico e Filosofia. Publicou extensivamente sobre filosofia natural e os primórdios da ciência moderna. Vandana Shiva É uma estudiosa indiana, física, ecofeminista e ativista ambiental e anti-globalização. Ela é uma das líderes e membro da diretoria do Fórum Internacional sobre Globalização. É uma figura do movimento de solidariedade global, conhecido como o movimento alter-globalização. Carol Gilligan É uma filósofa e psicóloga feminista, professora de Educação da Universidade de Havard. Gilligan é conhecida por seu livro “In a DifferentVoice”, Teoria Psicológica e Desenvolvimento da Mulher (1982). Em 1997, tornou-se a primeira professora de Estudos de Gênero em Havard, promovendo a ética do cuidado, em contraste com a ética da justiça. Silvia Rivera Cusicanqui É uma socióloga boliviana e ativista de descendência Aimará. Ela é ligada ao movimento indígena katarista e ao movimento dos plantadores de coca. Por mais de duas décadas, é professora de Sociologia na Universidade Maior de San Andrés, EM La Paz. bell hooks É uma escritora, professora, teórica feminista, artista e ativista social estadunidense. Hooks publicou mais de trinta livros, e suas obras incidem principalmente sobre a interseccionalidade de raça, capitalismo e gênero, e aquilo que descreve como a capacidade destes para produzir e perpetuar sistemas de opressão e dominação de classe. Seyla Benhabib É uma professora de Ciência Política e Filosofia em Yale, diretora do programa da faculdade em Ética, Política e Economia. Também é uma filósofa contemporânea. Escreveu vários livros, mais destacadamente sobre os filósofos Hannah Arendt e Habermas. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasemquarentena #filosofasOrg #aspensadoras #mulheresindigena

  • Homologação das Inscrições para a Turma 1

    CURSO ONLINE DE ESTUDOS FEMINISTAS AS PENSADORAS A coordenação do curso online de estudos feministas As Pensadoras torna pública a homologação das inscrições para a Turma 1 - às segundas feiras, das 18h às 21h e quintas feiras, das 18h às 21h. Solicitamos que qualquer problema com a HOMOLOGAÇÃO seja informado através do e-mail pensadoras.online@gmail.com (ASSUNTO: ERRO/ TURMA1), para que possamos realizar os ajustes necessários. Desde já agradecemos à compreensão de todes. HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES - ESTUDANTES Nome Adriana Souza Simoes Aline Dele Crode Amaral Amanda Dias Antunes Amanda Flávia Stabile Dos Santos Ana Carolina Silva Lopes Ana Cecília Gallo Fassbender de Rezende Ana Karem Brito Oliveira Ananda Regina Pereira Martins Andressa Regina Bissolotti dos Santos Anna Carolina Bernardes Branquinho Bárbara Araújo Sordi Bruna Mello Gomes Bernardes Bruna Soares De Aguiar Camila Bazzucco Camila Durães Zerbinatti Camila Kulkamp Carline Luana Carazzo Carlos Augusto Silva Fabris Carolina Salviano Bezerra Carolina Vieira Tostes Barreto Caroline Leonardi De Quadros Cintia Longhini Claudia Canarim Claudia Renata Duarte Eleonora Menezes Del Bianchi Eunices Bezerra Santos e Santana Ingram Evellyn Dias De Souza Lima Fádia Yasmin Costa Mauro Fernanda Alves Da Costa Fernanda Melo Guerreiro Pereira Francine Rebelo Gabriela Da Nóbrega Carreiro Gabriela De Azevedo Couto Gabriela Esther Nascimento Dos Santos Gabriela Lima Andrade Giovana Fonseca Pontes Giovanna Bassalo Cordeiro De Souza Cruz Cerquinho Gisella Cardoso Franco Heitor Moreira Lurine Guimarães Ingrid Mathilde Meurer Isabela Betina Ferreira Jéssica Maria Pereira Cordeiro Joyce Santos Julia Boardman Cavalcanti Julia Sant'anna Gomes De Rezende Juliana Horowitz Kamilla de Freitas Fernandes Kellen Raquel Ramiro Xavier Araújo Lara Leal David Letícia Guerra Siqueira Soares Teixeira Letícia Oliveira da Silva Lidiana Canto Figueira Lorena Meirelles Esteves Lorrany Santos Rodrigues Luana Gonçalves Dos Santos Luana Goulart De Castro Alves Lucely Ginani Bordon Luciana Cristina Furtado Fontes Maiara Damasceno Da Silva Santana Maria Amel Gomes Barbosa Maria De Fátima De Araújo Maria Fernanda Amorim Hiroki Maria Helena Silva Soares Maria Luiza Favacho Furlan Mariana Schardosim Tavares Marina Teixeira Gonçalves Marta Alves Lemos Natascya Pereira Melo Nathália De Moura Zille Cardoso Petra Bastone Polliana Esmeralda Gonçalves Machado Renata Martins Bitencourt Rosa Amélia Barbosa Roxana Ruiz Buendía Stephanie Paes Breda Tânia Mara De Souza Castro Thairine Lobo Sobreira Thais Gomes De Oliveira Thayná Monteiro Rebelo Thor João De Sousa Veras Victória Santos de Faria Veloso Vitória Sinimbu De Toledo Ydávila Vasconcelos Martins HOMOLOGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES - PROFISSIONAIS NOME Adriana Gontijo Boaventura Alessandra Telles Silveira De Donato Alice Fátima Martins Aline Rabelo Assis Alyne Azuma Ana Belisa Da S Figueiredo Ana Carolina Fialho De Abreu Ana Carolina Lessa Dantas Ana Carolina Soares Gonsalves Ana Caroline Amorim Oliveira Ana Crelia Penha Dias Ana Lorena Bandeira Lima Anderson Cunha de Araujo Andrea Castello Guimarães Andressa Rogê Ferreira Anna Laura Maneschy Fadel Bárbara Bárcia Barbara Faciola Pessoa Baleixe Bruna Corvelo Rebouças De Souza Carlos Fernando Silva Brito Carolina Oliveira Do Amaral Carolline Damasceno Carvalho Cecilia Amália Cunha Santos Cecilia Reigada Piva Celia Ratusniak Cibelle Canto Bastos Clarissa Tagliari Santos Cláudia Almeida Bandeira De Mello Claudia Corrêa De Moraes Cleomar Souza Manhas Cristiane Pereira Cerdera Danielle Henrique Magalhães Dantielli Assumpção Garcia Débora Christie Cardoso de Faria Debora Pazetto Ferreira Dessana Paiva De Oliveira Edimara Domingues De Oliveira Edir Augusto Dias Pereira Elisa Pires Martins Eliziane da Silva Dávila Emeline Gaby Pessoa Erika Guedes Magalhães Fabiana Prudente Correia Fabiana Rodrigues Barbosa Fernanda Correa Da Silva Fernanda Prestes Marques Gabriela Limeira de Lacerda Gabriela Sacoman Kszan Genivalda Meireles Geórgia Oliveira Araújo Graziela Ninck Dias Menezes Gustavo Moreira Santos Eiras Helena Maria De Azeredo Celestino Isabel Ostrower Isabela Cristina Paludo Isadora Lutterbach Ferreira Guimarães Isis Gonzalez Fossati Ivonete Lopes martins Jamilly Izabela De Brito Silva Janete Rosane Fabro Jaqueline Pelozato Jeane Adre Rinque Jéssica Maia Rodrigues Aguiar Jian Carlos Frare José Antonio Moroni Joyce Bomfim Hudson Joyce Luciane Correia Muzi Júlia de Almeida Thomé da Silva Julia Musso Gomes Da Costa Durão Juliana Adono Da Silva Juliana Bernal Leme Juliana Fonseca Pontes Juliane Bianchi Leão Mendes Karina Macedo Gomes Fernandes Karina Marcon Karla Julliana Da Silva Sousa Kennya Regyna Mesquita Passos Kirla Korina Anderson Ferreira Laila Jessica Alencar Costa E Silva Lea Helena Pessoa Dos Santos Sarmento Leandro Bonecini De Almeida Letícia Gonçalves Lorentz Letícia Pereira de Souza Lia Castanho de Figueiredo Guimaraes Liana Borges Lidiana Canto Figueira Lilah De Morais Barrêto Lilian Gabriela Rodrigues Lobato Livi Gerbase Lívia Neto Machado Lívia Verena Cunha Do Rosário Lorena Lima De Moraes Luana M. Almeida Luisa Adegas Maíra Teles Teixeira Márcia De Fátima Rabello Lovisi De Freitas Marcia Maria Melo Quintslr Maria Aparecida Ramos De Meneses Maria Cristiane Da Silva Maria Da Gloria Ribeiro Castro Maria Lúcia Vannuchi Mariana Ferreira Antero Lichy Mariana P S Cunha Marilia de Almeida Silva Marilia Queiroz Silva Marklize Dos Santos Siqueira Mary Garcia Castro Mayaní Montoril Veiga Siqueira Melissa Hidemi Ifuku Mônica Do Nascimento Barros Munique Therense Costa De Morais Pontes Nara Lívia Timbó De Oliveira Natália Amorim Do Carmo Nathalia Cardoso Nathalia De Oliveira Nathalia Ferreira Silva Nathália Lima Kahwage Neide Fernandes de Melo Nelsi Kistemacher Welter Osimar Da Silva Barros Pâmella Rafaella Barbosa Vaz Paula Barreto Alves de Araujo Paula Ramalho Atanes Potyara Filomena Cheim Alves Priscila Cristina Cavalcante Oliveira Da Luz Rafize Dos Santos Ranielle Viana Do Nascimento Tavares Raquel Simas Raysa Carvalho Regina Hanemann Regina Lucia Gomes Souza E Silva Renata Cristina Nogueira Costa Rhayana Ferreira Araújo Roberta Dorneles Ferreira da Costa Silva Roberta Liana Damasceno Costa Roberta Lopo Bezerra Rodrigo Corrêa Martins Machado Rosangela Aparecida Marquezi Ruth Rafaela Reis de Oliveira Sara da Silva Meneses Sara Maria De Andrade Silva Sarah Tavares De Lima Sheila Dardari Castanheira Surya Aaronovich Pombo De Barros Taciana Mariz Tainã Bispo Tatiana Aparecida Picosque Thabata A R Caruzo Thábata Souto Castanho De Carvalho Thaís Taddei Harari Thaís Teixeira Mattos Da Silva Thaise Maria Dias Ulisses Dias Da Silva Vanessa Bastos Lima Verônica Cibele Do Nascimento Victor Duarte Diniz Monteiro Victória Adriane Nogueira Belém Viviane Matias De Andrade Da Silva __________________________________________ Rita de Cassia Fraga Machado Coordenadora Tefé-AM, 18 de Maio de 2020. Sejam todes bem-vindes! 🌹

  • FilôMinas #Em Casa: Mini-comunicações "Conheça Filósofas" e Palestras "Nossas Mulheres"

    O FilôMinas é um coletivo de graduandas em Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia. Nascemos para incentivar a discussão sobre a desigualdade enfrentada por mulheres, divulgar informações de instituições que acolhem vítimas de violências e dar visibilidade - em nossa comunidade acadêmica e fora dela - à filosofia e à arte produzida por mulheres. O projeto FilôMinas #EmCasa é nosso segundo conjunto de ações, que contará com palestras, saraus e pequenas comunicações de Filosofia em nossa página do Instagram. Esses eventos inteiramente online foram pensados para não deixar que fique parada a nossa pequena contribuição nessa luta, incentivando ao mesmo tempo que cuidemos uns dos outros nessa assustadora pandemia. Uma filósofa por semana, duas escritoras ao mês e muita informação pra todo mundo se educar junto! Minicomunicações: "Conheça Filósofas” Maio todos serão publicados às 18h. - 14/05: comunicação de Fillipa Carneiro Silveira (Ângela Davis) - 21/05: comunicação de Leonardo Almada (Dorothée Legrand) - 28/05: comunicação de Bárbara Raffaelle Junho (Lou Salomé) Junho - 04/06: comunicação de Alcino Bonella ( Susan Haack  ) - 11/06: comunicação de Georgia Amitrano (Hannah Arendt) - 18/06: comunicação de Fernando Mendonça  (G.E.M. Anscombe) - 25/06: comunicação de Natália Amorim (Susan Haack) Julho - 02/07: comunicação de Letícia Rodrigues (Carolina Sartorio) - 09/07: comunicação de Mateus Patrício (Martha Naussbam) - 16/07: comunicação de Karenina Milosevic (Virginia Held) Palestras "Nossas Mulheres" Todas serão às 17h e 30min Maio - 15/05 – Geórgia Cristina Amitrano (UFU) - Carta à Peste - 29/05 – Cláudia Guerra  (UFU) – Entrevista sobre a ONG SOS MULHER Junho - 05/06 – Alcino Eduardo Bonella (UFU) -  As mulheres e o aborto - 26/06 – Natália Amorim do Carmo (UFU)- Susan Haack Julho - 10/07 – Bruna Assis (UFU) – Medusa o apagamento feminino - 17/07 – Maria Socorro Ramos Militão (UFU) – Rosa Luxemburgo - 22/07 – Renata Cardoso Martins (UFU) – Carolina Maria de Jesus Agosto - 07/08 – Luciene Maria Torino (UFU) - Mulheres e a Idade Média - 28/08 – Igor Silva Alves (UFU) – Simone de Beauvoir Setembro - 11/09 – Fillipa Carneiro Silveira (UFU) – Ângela Davis - 25/09 – Léa Silveira (UFLA) – Lélia Gonzalez Outubro - 09/10 – Lia Silveira (UECE) – A psicanálise e o feminino Novembro - 13/11 – Bárbara Raffaelle Carvalho Santos (UFU) – Mulheres e  Artes Os eventos ocorrem pela plataforma Instagram e WebConf. Inscrições: Palestras "Nossas Mulheres"  (https://forms.gle/3oc7oH9MnNQik5z6A) Minicomunicações: "Conheça Filósofas”  (https://forms.gle/j8iwP5omiAA74Ncg7) Certificados: Certificados serão emitidos pelo Sistema de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (http://www.siex.proex)c.ufu.br/certificado/pesquisar). Maiores informações: filo.minas.ufu@gmail.com #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filominas #FicaEmCasa

  • [HOJE] "Quem tem medo da ideologia de gênero?": Gisele Secco e Marcos Balieiro às 16:00hs

    Integrando o ciclo de debates online em torno do lançamento do livro "Entre o Mito e a Política", Gisele Secco discute o texto de Marcos Balieiro intitulado "Quem tem medo da ideologia de gênero"com coordenação de Doramis Doria, hoje às 16:00hs. Confira a programação. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #entreomitoeapolitica #ideologiadegenero #giselesecco #marcosbelieiro

  • "Mi feminismo es un feminismo de la amistad, un feminismo de los vínculos que vamos trabando..."

    http://ruda.gt/rita-segato-es-un-equivoco-pensar-que-la-distancia-fisica-no-es-una-distancia-social/

  • Agamben sendo Agamben: o filósofo e a invenção da pandemia

    Parceiras da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, compartilho com vocês a minha crítica aos textos de Giorgio Agamben dedicados ao tema do coronavírus, publicados entre fevereiro e abril de 2020. A tese com a qual Agamben inaugura as suas reflexões é a de que a epidemia é “uma invenção”. Baseado nos relatórios do Consiglio Nazionale dele Richerche – segundo os quais apenas 4% dos pacientes teriam necessidade de hospitalização, enquanto a maioria da população teria sintomas leve como os da gripe – o filósofo vem a público defender que as medidas de emergência adotadas pelas autoridades italianas para o combate a uma “suposta” epidemia são “frenéticas, irracionais e totalmente imotivadas”. Não foram poucas as críticas que Agamben recebeu nos dias que se seguiram à publicação de “A invenção de uma epidemia”, e não apenas na Itália. Acadêmicos, jornalistas, profissionais de áreas diversas em jornais, revistas e nas redes sociais argumentaram contra a tese da “invenção” e acusaram a irresponsabilidade do filósofo no tratamento do tema do distanciamento social (“lunático” obscurantista” “delirante”, é o que lemos por aí). Quem esperava (como eu) que ele revisse a sua posição em função do aumento veloz dos casos de contágio e morte, bem como diante do colapso do sistema de saúde italiano, frustrou-se. Nos artigos seguintes, ele não apenas não revê a tese da “invenção” como passa a criticar duramente a sociedade italiana pela docilidade com a qual aceita as restrições de liberdades impostas pelo distanciamento social. Em "Agamben sendo Agamben: o filósofo e a invenção da pandemia" eu procuro argumentar que embora as reflexões do filósofo italiano estejam causando espanto – até pelas semelhanças entre aspectos do seu discurso com o de Jair Bolsonaro –, devemos reconhecer que a sua posição sobre a crise do coronavírus é perfeitamente coerente com a sua obra, especialmente com o esquema desenhado por ele para explicar a afinidade entre o biopoder e o estado de exceção. Agamben está sendo Agamben. O esquema já estava pronto, ele apenas o aplicou ao caso. O resultado: uma análise que chega às raias do rompimento com a verdade factual, desconectada das demais ciências, arrogante com a sociedade italiana e que não tem sensibilidade para os impactos da pandemia nas camadas sociais mais vulneráveis da população. Sabemos que o narcisismo não é algo raro entre filósofos, tantas vezes menos preocupados em compreender o mundo do que em corroborar a própria filosofia. A filosofia não precisa ser assim. O filósofo não precisa retirar-se da cidade para o Olimpo, para o céu das ideias ou para uma cabana na floresta. Tampouco precisa negar a sua humanidade (e a dos outros) para ser crítico. Para quem tiver interesse, segue o texto completo publicado no Blog da Boitempo. https://blogdaboitempo.com.br/2020/05/12/agamben-sendo-agamben-o-filosofo-e-a-invencao-da-pandemia/?fbclid=IwAR2GPyYQXlWMlX8Dk5s7laiC6FXinBe3rAJV87lx9BcrcqUpl2vTPh53rQs PS: A Boitempo reuniu os textos de Agamben em Reflexões sobre a peste: ensaios em tempos de pandemia, com tradução de Isabella Marcatti e prefácio de Carla Rodrigues. O meu texto foi escrito antes de eu ter acesso ao prefácio da minha colega e parceira Carla Rodrigues. De qualquer modo, não se faz filosofia sem dissenso pela simples razão de que o pensamento morre na ausência das diferenças.

  • A divisão sexual do trabalho e a sub-representação das mulheres na política

    Camyla Galeão de Azevedo Mestra em Direito, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional (PPGD/CESUPA). Advogada. Integrante do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Loiane Prado Verbicaro Professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Mestrado em Filosofia da Universidade Federal do Pará. Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Ao longo da nossa trajetória, encontramos pela vida vários filhos acadêmicos que se tornam amigos. Os laços acadêmicos envolvem também uma parceria de amizade, carinho e afeto. A Camyla Galeão se encaixa tão bem nessa descrição. Tive a alegria de orientá-la no mestrado com o tema da dissertação “Mulheres na política formal e a divisão sexual do trabalho: retratos da sub-representação na política do Estado do Pará”, que em breve será publicada em forma de livro. Camyla coordenou em Belém, por dois anos, um importante grupo de estudos feministas, participou de vários eventos nacionais e internacionais, com diversas publicações em revistas qualificadas, sempre preocupada em, coletivamente, refletir sobre as desigualdades impostas pela divisão sexual do trabalho e suas consequências à sub-representação da mulher na política. O presente texto traz algumas reflexões que desenvolvemos em parceria para apresentação no Foro Internacional “Rusia y Iberoamérica en el mundo globalizante: historia y perspectivas”, apresentado na Universidade de São Petersburgo em setembro de 2019. O texto trata sobre a concepção aristotélica de cidadania, a divisão sexual do trabalho e seus reflexos na sub-representação das mulheres na política. Nossas reflexões partem do conceito de cidadania clássica desenvolvido por Aristóteles (2009), na obra A Política. Cidadão era aquele que governava e era, ao mesmo tempo, governado. E isso era restrito a apenas a uma parcela da sociedade. As mulheres não eram consideradas cidadãs. Para ser cidadão e ter igualdade era imprescindível ser um indivíduo do sexo masculino, de ascendência conhecida, patriarca, guerreiro e dono do trabalho de outrem (escravos). O mesmo ocorria na res publica romana (POCOCK, 2013). Os requisitos relacionados ao gênero, classe e raça eram condições estruturantes para que um indivíduo pudesse ser cidadão e, ao mesmo tempo, governar e ser governado. Esses requisitos sobreviveram ao longo do tempo, persistindo na cultura ocidental por mais de dois mil anos. Até hoje, não nos livramos totalmente desses requisitos. Esse conceito clássico de cidadania promove uma rigorosa separação entre o público e o privado, entre a polis e a oikos. A casa é espaço das mulheres e dos escravos. A política é espaço reservado para os cidadãos. O trabalho das mulheres e dos escravos satisfazem as necessidades básicas do cidadão, concedendo-lhe tempo livre para se dedicar às relações políticas com os outros cidadãos, os seus iguais. À luz dessa compreensão, os homens adultos nascem com o ímpeto político, mas são absolutamente estranhos aos cuidados domésticos. A política clássica implica, portanto, em uma fuga da oikos. Para exercer a sua liberdade de ser cidadão, o indivíduo deveria se emancipar das suas relações privadas para dedicar-se à política. E aí reside o conceito de liberdade dos antigos tal como proposto por Benjamin Constant. Para os antigos, ser livre é atuar politicamente, deliberando e decidindo sobre a condução da coisa pública, diferentemente da compreensão moderna de liberdade que se refere à não intervenção do Estado. Nesse sentido, ser livre para os antigos consistia em participar da política. Ser livre para os modernos significa não ser submetido senão à lei (CONSTANT, 1819). Importante pontuar o impacto dos arranjos privados e da divisão sexual do trabalho no âmbito público e político, afinal “o pessoal é político”. O slogan tem chamado atenção para o fato de que as condições da vida pessoal impactam na vida pública e vice-versa. Sem igualdade nos espaços domésticos dificilmente haveria igualdade nos espaços públicos. Segundo Carole Pateman (2018), a dicotomia existente entre o espaço público e o espaço privado ocupa um papel central na teoria feminista. Segundo as principais críticas a essa cisão, a separação entre o âmbito público e o privado e, consequentemente, a criação de estereótipos e lugares para cada gênero, acaba por provocar inúmeros impactos e obstáculos à participação das mulheres na política. Mesmo sendo a maioria da população e a maior parte do eleitorado brasileiro e com nível superior, a participação das mulheres na política é significativamente menor que a dos homens. De acordo com dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, online, 2018), através da pesquisa “Estatísticas de Gênero – indicadores sociais das mulheres no Brasil” (2018), o Brasil é o último país da América do Sul em presença feminina na Câmara dos Deputados. Dentre as 190 nações pesquisadas, o Brasil ocupa 152ª posição no ranking mundial de participação das mulheres na política. O primeiro lugar no ranking é preenchido por Ruanda (61,3% da política é composta por mulheres), seguido por Cuba (48,9% composta por mulheres), Suécia (43,6%) e Argentina (38,1%). Em apenas 27 de 187 países, as mulheres correspondem um terço ou mais de vagas de candidatos. Nas eleições de 2018, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, 68,4% dos candidatos eram do sexo masculino, enquanto apenas 31,6% das candidaturas eram formadas por mulheres. Com relação ao cargo de Presidente do Brasil, apenas 0,02% das candidaturas eram formadas por mulheres. Para o cargo de Governador dos Estados, apenas 0,33% das candidaturas eram formadas por mulheres. Entre as candidatas ao cargo de Senador a representação foi de apenas 0,68%. Com relação ao cargo de Deputado Federal e Estadual, a candidatura de mulheres representou 30,06% e 62,41%, respectivamente (TSE, online, 2019). A despeito desse cenário, nas eleições de 2018, o eleitorado brasileiro se demonstrou predominantemente feminino, representando 52,5% contra 47,4% dos eleitores masculinos. Com relação ao gênero e nível de formação, verificou-se que 60,8% era formado por mulheres com ensino superior completo contra 39,17% do eleitorado composto por homens com ensino superior completo (TSE, online, 2019). Há uma constante dualidade entre o público e o privado que produz reflexos para os diversos âmbitos da vida. Compreender como se desenhou essa fronteira no pensamento e nas normas políticas permite expor o seu caráter histórico e revelar suas implicações diferenciadas para mulheres e homens (BIROLI; MIGUEL, 2014). Uma das consequências proveniente da atribuição do âmbito privado para as mulheres personifica-se através da divisão sexual do trabalho, desencadeando a baixa participação das mulheres na política. A posição das mulheres nas relações de trabalho está no cerne das formas de exploração que caracterizam a dominação de gênero e a própria presença do patriarcado. Nesta seara, afirma-se que a distinção entre trabalho remunerado e não remunerado é um ponto central na separação entre espaços de poder. Ademais disso, com a crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho, a estrutura nuclear da família vem se alterando profundamente. Se antes o salário do marido representava o verdadeiro “ganha pão”, nas palavras de Carole Pateman (1999), atualmente boa parte das famílias têm por sustento a renda advinda do trabalho da mulher. Entretanto, além de trabalhar de forma remunerada no mercado de trabalho, a mulher ainda tem de arcar com as atividades domésticas do lar, por lhe serem naturalmente impostas. O trabalho remunerado não a exime de realizar as tarefas domésticas do lar. A mulher é a principal responsável pela sua casa, pela alimentação, limpeza, cuidado com as roupas e, principalmente, pelos filhos. Por ser a principal responsável pelo lar e ainda trabalhar de forma remunerada no mercado de trabalho, ela acaba por exercer duplas ou triplas jornadas de trabalho, uma vez que ao voltar do trabalho, tem de assumir o trabalho doméstico. Pesquisa realizada por Natalie Itaboraí demonstra que as mulheres gastam muito mais tempo de atividades domésticas se comparado aos homens e o número de horas trabalhadas eleva-se ainda mais se a mulher for casada e tiver filhos (ITABORAÍ, 2017). Vivendo com sobrecarga de trabalho, as mulheres submetem-se a rotinas pesadas, tendo menos tempo para realizar atividades que estejam fora do seu âmbito privado. A mulher que concilia o trabalho remunerado com os afazeres domésticos não possui estrutura e apoio em seu lar que proporcionem o suporte necessário à uma participação política qualificada. A falta de tempo e renda impedem também que a mulher construa suas redes de contato para ingressar na política, pois para alcançar lugares de poder dentro do sistema político, faz-se necessária construção de uma significativa rede de contato que ampliaria “as possibilidades de construção de uma carreira política e mesmo de acesso a movimentos e espaços de organização coletiva” (BIROLI, 2018, p. 48). A partir da atribuição naturalizada de certas tarefas às mulheres, como as atividades relativas à economia do cuidado, elas permanece mais circunscritas ao espaço privado. Trata-se de um efeito deletério da concepção de cidadania clássica que, a despeito dos avanços e mudanças formais no acesso à igualdade política, ainda não é capaz de implementar uma verdadeira simetria na divisão sexual do trabalho. Persiste a naturalização dos papéis de gêneros. Essa persistente dicotomia acaba por reforçar inúmeras consequências como a desigualdade de renda, as duplas e triplas jornadas de trabalho, bem como a falta de tempo e de condições sociais e financeiras para que a mulher adentre e permaneça no espaço e campo político que, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, apresenta uma série de complexidades e dificuldades de acesso e permanência das mulheres a um espaço ocupado historicamente por homens. Esses fatores acabam por promover inúmeros obstáculos e a diminuição da participação das mulheres na política. Para a afirmação de um projeto de sociedade democrática e de igualdade entre os gêneros, é necessário abandonar a visão de que a esfera privada e a esfera pública correspondem a “lugares” e “tempos” distintos na vida dos indivíduos. É necessário tratar ambos os espaços como um complexo diferenciado de relações, de práticas e de direitos, que estão permanentemente interligados, uma vez que os efeitos das relações de poder e dos direitos garantidos em uma esfera são sentidos na outra. Definitivamente, não há democracia se não forem desafiadas todas as hierarquias: de classe, de raça, de gênero, incluindo as hierarquias presentes na esfera doméstica, nos locais de trabalho e nos espaços de poder, e todas as estruturas persistentes de dominação de um grupo sobre outro. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofaemquarentena #divisaosexualdotrabalho #sub-representaçãodamulhernapolitica REFERÊNCIAS ARISTÓTELES. A Política. Tradução: Nestor Silveira Chaves. 2ª ed. São Paulo: Edipro, 2009. BIROLI, Flávia. Gênero e Desigualdades: os limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. BORDIEU, Pierre. O Campo Político. Brasília: Revista Brasileira de Ciência Política, n°05. 2011. CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Disponível em: http://caosmose.net/candido/unisinos/textos/benjamin.pdf. ITABORAÍ, Nathalie Reis. Mudanças nas Famílias Brasileiras (1976-2012): uma perspectiva de classe e gênero. Rio de Janeiro: Garamond, 2017. MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014 PATEMAN, Carole. El Desorden de las Mujeres: democracia, feminismo y teoria política. 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2018. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. POCOCK, J.G.A. Cidadania, Historiografia e Res Publica: Contextos do pensamento político. Coimbra: Almedina, 2013.

  • Curso On line: As Pensadoras ABERTAS INSCRIÇÕES - TURMA 3

    AS PENSADORAS – 1ª. EDIÇÃO EMENTA Durante o desenvolvimento do curso de introdução aos feminismos, de março e abril de 2020, sentiu-se a necessidade de conhecer e aprofundar o pensamento de inúmeras e importantes pensadoras. Assim, escolheu-se algumas delas para a realização de um curso, visto queconsideramos importante conhecer e estudar o seu pensamento e suas teorias através de suas obras e textos Umas das pontuações desse curso é sobre a voz dessas importantes pensadoras, a voz da sua liberdade e dos seus pensamentos, pois, quando uma mulher é silenciada, ela é oprimida, e a opressão mina suas forças. A escrita é liberdade para as mulheres, e a obra escrita e pensada é liberdade! Fazer uma análise crítica, ter ideias e divulgá-las é necessário diante de uma história que as silencia. É libertador para qualquer mulher estudar outras mulheres e tê-las como referência em seu cotidiano acadêmico, geralmente marcado pela epistemologia machista. Portanto, o curso pretende conhecer, aprofundar e divulgar a obra de importantes pensadoras para a história do pensamento e para os feminismos. OBJETIVOS O curso pretende aprofundar algumas das principais obras das pensadoras, em âmbito global, escolhidas para a primeira edição. Na perspectiva do pensamento crítico, histórico e suas conexões feministas, pretendemos contribuir para a ampliação do conhecimento construído por mulheres. Esse curso também tem um objetivo de solidariedade feminista. O dinheiro arrecadado da taxa de inscrição será destinado à Associação de mulheres do Médio Solimões – AMIMSA – para a compra de 100 cestas básicas e material de higiene para as aldeias em situação de maior vulnerabilidade social do médio Amazonas. A etnia a que serão destinados os materiais será Madijá Kulina do Rio Juruá/Médio Amazonas. INFORMAÇÕES GERAIS Oferta: Grupo de Pesquisa e Extensão Feminismos e Amazônia do CEST/UEA – As Manas. Carga Horária: 40h – com certificação. Total de Aulas:12 – 2 x por semana ATENÇÃO: TURMA 1* (encerradas)- Segundas feiras, das 18h às 21h e quintas feiras, das 18h às 21h. TURMA 2** (aguardando confirmações) Terças feiras, das 8h30 às 11h30 e sextas feiras, das 8h30 às 11h30. TURMA 3*** (ABERTAS): às quartas feiras das 18h às 21h e aos sábados das 16h às 19h, a partir de (1) primeiro de Julho de 2020. ACESSAR FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Modalidade: Ead – pela plataforma Google meets. Vagas: 240* se ultrapassarmos as vagas abriremos outra turma. Formulário de Inscrição: clique aqui. Período da Inscrição: de 08 de Maio a 11 de Maio de 2020. Informações complementares : pensadoras.online@gmail.com Coordenação Curso: Profa. Dra. Rita de Cássia Fraga Machado (UEA). Corpo Docente: Amanda Castro Motta (FURG)/ Ilze Zirbel (UFSC)/ Halina Leal (FURB)/ Rita de Cássia Machado (UEA)/ Carla Rodrigues (UFRJ)/ Daniela Rosendo (UFSC)/ Yara Frateschi (UNICAMP)/ Loiane Prado Verbicaro (UFPA)/ Janyne Satter (UFSC)/ Lia Barbosa (UECE) / Silvana Ramos (USP)/ Susana Castro (UFRJ). Equipe Organização: Profa. Marília de Almeida Silva (IFAM/Tefé)/ Carla Pantoja (Bolsista UEA/FAPEAM)/ Luyandria Farias Balbino (Bolsista Proext/UEA). PARCERIAS Rede Brasileira de Mulheres Filósofas; Instituto Mana (Amazonas) e AMIMSA - Associação de Mulheres Indígenas do Médio Amazonas e Universidades, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM/ Campus Tefé, Feira de Agroecologia e Mulheres de UEA/Tefé Amazonas. CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 1 (*) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Silvana Ramos (USP) – 25/05 Aula 01 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 28/05 Aula 02 – Silvia Rivera Cusicanqui – Dra. Lia Barbosa (UECE)– 01/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 04/06 Aula04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 02/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 06/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 09/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 2 (**) Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Carla Damião (UFG) – 02/06 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 05/06 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Rita Machado (UEA) – 09/06 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) – 12/06 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 16/06 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 19/06 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 23/06 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 26/06 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 30/06 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 03/07 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) – 07/07 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) - 10/07 CRONOGRAMA CURSO DA TURMA 3 ( INÍCIO 1 JULHO)*** Aula Inaugural - As Pensadoras - Dra. Rita de Cássia Machado (UEA) – 01/07 Aula 01 – Silvia Rivera Cusicanqui –Dra. Lia Barbosa (UECE) – 04/07 Aula 02 –Rosa Luxemburgo – Dra. Príscila Teixeira Carvalho (UFRJ) – 08/07 Aula 03 – Judith Butler – Dra. Carla Rodrigues (UFRJ) - 11/07 Aula 04 – Lélia Gonzáles – Dra. Amanda Castro Motta (FURG)- 15/07 Aula 05 – Nancy Fraser – Dra. Yara Frateschi (UNICAMP)- 18/07 Aula 06 – Seyla Benhabib– Dra. Loiane Prado Verbicaro (UFPA) - 22/07 Aula 07 – Margaret Cavendish – Dra. Janyne Sattler (UFSC) – 25/07 Aula 08 - Vandana Shiva – Dra. Daniela Rosendo (UFSC) - 29/07 Aula 09 - Carol Gilligan – Dra. Ilze Zirbel (UFSC) – 01/08 Aula 10 - bell hook – Dra. Halina Leal (FURB) - 05/08 Aula de encerramento convidada Profa. Dra. Susana Castro Castro (UFRJ) – 08/08 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DO CURSO ALVARENGA, M. S.; TAVARES, M. T. G.; MACHADO, R. C. F. Rosa Luxemburgo, Mulheres, Liberdade e Revolução. Historiae (impresso), v. 10, 2019, p. 7-12. BUTLER, Judith. Vida precária. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. Cap. "Violência, luto e política", Disponível em: BENHABIB, Seyla. El ser y el outro en la ética contemporanea: feminismo, comunitarismo y posmodernismo. Barcelona: Ed. Gedisa, 2006. ______; BUTLER; CORNELL, Drucilla; FRASER, Nancy. Debates Feministas: um intercâmbio filosófico. São Paulo: UNESP, 2018. ______; CORNELL, Drucilla. Feminismo como crítica da modernidade. Releitura dos pensadores contemporâneos do ponto de vista da mulher. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. CAVENDISH, Margaret. Observations upon Experimental Philosophy.Eileen O'Neill (ed.). Amherst: Cambridge University Press, 2003. ______. O Mundo Resplandecente. Tradução e notas de Milene Cristina da Silva Baldo. 1a edição eletrônica. Pontes Gestal - SP: Plutão Livros, 2019. ______. Una mente propria: selección de Cartas sociables y Discursos femeninos. Tradução de María del Carril. Buenos Aires: Mardulce Editora, 2019. FRASER, Nancy. Que é Crítico na Teoria Crítica? O argumento de Habermas e o Gênero. In: BENHABIB, Seyla ; CORNELL, Drucilla. Feminismo Como Crítica da Modernidade. Rio de janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. pp. 38-65. ______. Da redistribuição ao Reconhecimento. Dilemas da Justiça na era pós-socialista. In: Democracia hoje. Novos Desafios para a teoria democratica contemporânea. Souza, J. (Org.). Brasilia, UNB, 2001. ______. ARRUZZA, C.; BHATTACHARYA, T. Feminismo para os 99%: um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019. GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente. Psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à fase adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1982. (Ou a versão portuguesa: Teoria psicológica e desenvolvimento da mulher. Lisboa : FCG, 1997.) GONZALES, Leila. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, ANPOCS, 1984. Disponível em: file:///C:/Users/Amanda/AppData/Local/Temp/RACISMO+E+SEXISMO+NA+CULTURA+BRASILEIRA.pdf ______. Para as minorias, tudo como dantes. In: Lua Nova: Revista De Cultura e Política. 1985. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451985000100011&lng=pt&nrm=iso HOOKS, bell. Teoria Feminista: da margem ao centro. 1ª. ed. 1994. Tradução Rainer Patriota. – São Paulo: Perspectiva, 2019. _________. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Martins Fontes: 1994; WMF, 2017. _________. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Tradução Bhuvi Libânio. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. (originalmente publicado em 2000) KUHNEN, Tânia Aparecida. A ética do cuidado como alternativa à ética de princípios: divergências entre Carol Gilligan e NelNoddings. ethic@ - AninternationalJournal for Moral Philosophy. Florianópolis, v. 9, n. 3, p. 155-168, set. 2010. ISSN 1677-2954. Disponível em: . Acesso em: 01 maio 2020. ______. A ética do cuidado como teoria feminista. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade Estadual de Londrina, 27 a 29 de maio de 2014 GT10 - Teorias Feministas – Coord. Márcio Ferreira de Souza e Silvana Mariano. Disponível em: LUXEMBURGO, Rosa. Rosa Luxemburgo Textos escolhidos, vol. I (1899-1914) Textos escolhidos, vol. II (1914-1919) Cartas, vol. III. Isabel loureiro (Org.). São Paulo: Editora Unesp, 2011. MACHADO, R. C. F.; ANDRADE, E. Luxemburgo, Rosa. Reforma ou Revolução?. Fonte: 'social reformorrevolution', by Rosa Luxemburg, militantpublications, London, 1986 (no copyright).Historiae (impresso), v. 10, p. 171-185, 2019. MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Miradas ch'ixi desde la historia andina. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015. RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Oprimidos, pero no vencidos. Bolívia: Hisbol, 1986. RODRIGUES, Carla. Judith Butler. Disponível em:< https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/judith-butler/> ROSENDO, Daniela et al (org.). Ecofeminismos: Fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2019. SHIVA, Vandana. Monoculturas da Mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia. São Paulo: Gaia, 2003. UMA MULHER DE LUTA. Lelia Gonzalez. Disponível em: http://www.mulheresnegras.org/lelia.html QUEM SOMOS: 1. AMANDA MOTTA CASTRO é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande/FURG e docente do Departamento de Educação da mesma instituição. Doutora em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos/UNISINOS; foi bolsista CAPES durante (2009-2015). Realizou Estágio de doutoramento na Universidad Autonoma Metropolitana del México - UAM, no departamento de Antropologia. Trabalha com os seguintes temas de pesquisa: Feminismo, Educação Popular, Arte Popular e desigualdades sociais. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3449473426395924 2. CARLA MILANI DAMIÃO é professora associada na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás, dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia (PGFIL) e Arte e Culturas Visuais (PPGACV) na mesma Universidade. Publicou e organizou livros, sendo o último Estéticas Indígenas. Atua principalmente na área de Estética e Filosofia da Arte e participa com entusiasmo das discussões feministas como membro fundadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2366404598683251 3. CARLA RODRIGUES é professora da cadeira de Ética no Departamento de Filosofia da UFRJ, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (IFCS/UFRJ), onde vem se dedicando ao estudo do pensamento da filósofa Judith Butler. Foi contemplada com bolsa de produtividade do edital Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj, 2018/2020) com o projeto "Judith Butler: do gênero à crítica da violência de estado". É integrante do GT Filosofia e Gênero, do GT História das Mulheres na Filosofia e uma das fundadoras do GT Desconstrução, linguagem, alteridade, da ANPOF. É integrante da linha de pesquisa Gênero, raça e colonialidade, no PPGF. Coordena o laboratório Filosofias do tempo do agora, catalogado no Diretório de Núcleos de Pesquisa do CNPq. Doutora e mestre em Filosofia pela PUC-Rio. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1849437854243808 3. DANIELA ROSENDO é Doutora e Mestra em Filosofia (UFSC) e Graduada em Direito (Univille). Com experiência no terceiro setor e na docência/coordenação no ensino superior, atualmente realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina e se dedica a um projeto de educação popular ecofeminista. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6194417517821583 4. HALINA MACEDO LEAL é Bacharel em Filosofia pela UFRGS (1998), Mestre em Filosofia pela UFSC (2001) e Doutora em Filosofia pela USP (2005), com estágio na Universidade de Stanford, Califórnia. Possui Pós-Doutorado em Filosofia pela UNIOESTE (2014). Professora da FURB e líder do GENERA - Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Gênero, Raça e Poder, FURB. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5698575555739025 5. ILZE ZIRBEL é Graduada em História e Teologia, com mestrado em Sociologia Política e doutorado em Filosofia. Atualmente faz seu pós-doutorado em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina e participa do projeto “Uma filósofa por mês”. Questões e teorias feministas têm sido seu fio condutor em meio a interdisciplinaridade de sua trajetória, com ênfase em Ética, Teoria Política, História da Filosofia e Epistemologia. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8740728758861601 6. JANYNE SATTLER é docente do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutora em Filosofia pela Université du Québec à Montréal (2011), possuindo pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2011-2012). Pesquisadora do Núcleo de Ética e Filosofia Política (NÉFIPO) e do Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da UFSC. Coordenadora do Grupo de Estudos em Reflexão Moral Interdisciplinar e Narratividade (GERMINA). Vice-coordenadora do GT de Filosofia e Gênero da ANPOF. Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria e na Universidade da Fronteira Sul, em Chapecó. Atua especialmente nos temas seguintes: ética e estética em Wittgenstein; a ética estóica e ética das virtudes; cosmopolitismo; literatura e filosofia, estudos de gênero e feminismos. Link: http://lattes.cnpq.br/9316851338632064 7. LIA PINHEIRO BARBOSA é Socióloga e Doutora em Estudos Latino-Americanos. Docente na Universidade Estadual do Ceará (UECE), no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e no Mestrado Acadêmico Intercampi, em Educação e Ensino (MAIE). Pesquisadora do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), no GT Economía Feminista Emancipatoria. Líder do Grupo de Pesquisa Pensamento Social e Epistemologias do Conhecimento na América Latina e Caribe. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3858914223581195 8. LOIANE PRADO VERBICARO é professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutora em Filosofia do Direito pela Universidade de Salamanca (USAL). Cursa Pós-Doutorado em Filosofia e Teoria Geral do Direito na Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Direitos Fundamentais e Relações Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Filosofia (Bacharelado) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Líder do Grupo de Pesquisa - CNPq: Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito. Integrante da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4100200759767576 9. RITA DE CÁSSIA FRAGA MACHADO é feminista, Bacharel e Licenciada em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professora de Filosofia na Universidade do Estado do Amazonas, pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF) e compõe o núcleo estruturante do GT de Filosofia e Gênero. É Militante da Marcha Mundial das Mulheres Brasil. Possui diversas produções nos Estudos Feministas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8882999172098781 10. SILVANA DE SOUZA RAMOS é Graduada, Mestre, Doutora e Pós-doutora pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é professora Livre Docente do Departamento de Filosofia da USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e Filosofia Política e em Filosofia Francesa Contemporânea. Dirige o Grupo de Estudos de Política e Subjetividades (DF/USP), do qual participam seus orientandos de graduação e de pós-graduação. É editora dos Cadernos Espinosanos (USP) e membro dos seguintes Grupos de Trabalho da Anpof: GT Filosofia Francesa Contemporânea e GT Filosofia e Gênero, do qual é coordenadora. É membro do International Merleau-Ponty Circle. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5970688893696378 11. SUSANA DE CASTRO é Professora associada do departamento de Filosofia da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. Coordenadora do Laboratório Antígona de Filosofia e Gênero. Autora dos livros Filosofia e Gênero (7Letras, 2014) e As mulheres das tragédias gregas: poderosas? (Manole, 2011), e do capítulo “Condescendência: estratégia pater-colonial de poder” (In: Hollanda, Heloisa Buarque, org. Pensamento feminista Hoje: Perspectivas decoloniais, Bazar, 2020), entre outros. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7714162590268606 12. YARA FRATESCHI é Professora Livre Docente de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual de Campinas desde 2004. Possui graduação (1997), mestrado (1999), doutorado (2003) e pós-doutorado (2004) em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Bolsista de Produtividade em Pesquisa nivel IB do CNPq. Pesquisadora visitante na Columbia University (2000), na ENS de Paris (2006) e na Yale University (2015). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, atuando principalmente em temas vinculados à relação entre Ética e Política, Filosofia Politica e Teoria Crítica. Co-editora do Blog Mulheres na Filosofia e editora em exercício dos Cadernos de Filosofia alemã: crítica e modernidade. Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137746P6 13. PRÍSCILA TEIXEIRA DE CARVALHO é Licenciada em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aprovada em seleção pública para realizar o Pós-doutorado em Filosofia (PNPD-CAPES) nessa mesma instituição, desenvolveu atividades de pesquisa, ensino e extensão até outubro de 2019. Dedica-se às questões concernentes à Filosofia Política, Filosofia Prática, Ética e Ética Aplicada, focando-se principalmente em teorias da justiça, teorias da democracia, teorias pós-colonialistas e decoloniais e teorias feministas e ecofeministas e antiespecistas. É membro do Núcleo de Ética Aplicada (NEA- UFRJ), do Laboratório de Ética Ambiental e Animal (LEA-UFF) e do Laboratórios Antígona de Filosofia e Gênero (IFCS-UFRJ). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4283924479033903 AS PENSADORAS – 1ª EDIÇÃO – BIOGRAFIA Rosa Luxemburgo Foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social- Democrata Independente da Alemanha. Judith Butler É uma filosofa pós-estruturalista estadunidense, uma das principais teóricas da questão contemporânea do feminismo, teoria queer, filosofia politica e ética. Ela é professora do departamento de Retórica e Literatura Comparada da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lélia Gonzalez Foi uma intelectual, politica, professora e antropóloga brasileira. Nascida na cidade de Belo Horizonte, muda-se com toda família, em 1942, para o Rio de Janeiro. Fez graduação em História e Filosofia, mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia Social. Nancy Fraser É uma filosofa afiliada à escola de pensamento conhecida como Teoria Crítica. Estudou Filosofia na City University of New York. É titular da Catedra Henry A. and Louise Loeb de Ciências Políticas e Sociais da New School University, também em Nova York. Margaret Cavendish Foi uma aristocrata, filósofa, poeta, cientista, romancista e dramaturga britânica do século XVII. Sua escrita abordava uma grande variedade de tópicos, incluindo estudos de gênero, poder, educação, método científico e Filosofia. Publicou extensivamente sobre filosofia natural e os primórdios da ciência moderna. Vandana Shiva É uma estudiosa indiana, física, ecofeminista e ativista ambiental e anti-globalização. Ela é uma das líderes e membro da diretoria do Fórum Internacional sobre Globalização. É uma figura do movimento de solidariedade global, conhecido como o movimento alter-globalização. Carol Gilligan É uma filósofa e psicóloga feminista, professora de Educação da Universidade de Havard. Gilligan é conhecida por seu livro “In a DifferentVoice”, Teoria Psicológica e Desenvolvimento da Mulher (1982). Em 1997, tornou-se a primeira professora de Estudos de Gênero em Havard, promovendo a ética do cuidado, em contraste com a ética da justiça. Silvia Rivera Cusicanqui É uma socióloga boliviana e ativista de descendência Aimará. Ela é ligada ao movimento indígena katarista e ao movimento dos plantadores de coca. Por mais de duas décadas, é professora de Sociologia na Universidade Maior de San Andrés, EM La Paz. bell hooks É uma escritora, professora, teórica feminista, artista e ativista social estadunidense. Hooks publicou mais de trinta livros, e suas obras incidem principalmente sobre a interseccionalidade de raça, capitalismo e gênero, e aquilo que descreve como a capacidade destes para produzir e perpetuar sistemas de opressão e dominação de classe. Seyla Benhabib É uma professora de Ciência Política e Filosofia em Yale, diretora do programa da faculdade em Ética, Política e Economia. Também é uma filósofa contemporânea. Escreveu vários livros, mais destacadamente sobre os filósofos Hannah Arendt e Habermas. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasemquarentena #filosofasOrg #aspensadoras #mulheresindigenas

  • A Rede: O que é? O que pode se tornar? - Live - Diálogos Anpof

    No próximo diálogos Anpof, a jornalista da Anpof e doutoranda em Filosofia (Unicamp) Nádia Junqueira Ribeiro convida a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas para um bate-papo: Rede Brasileira de Mulheres Filósofas: O que é ? O que pode se tornar? Para essa conversa foram convidadas as professoras de Filosofia: Carolina Araújo (UFRJ), Beatriz Sorrentino (UFMT), Juliana Ortegosa Aggio (UFBA) e Silvana Ramos (USP). Dia 18 de maio, às 19 horas, no Facebook da Anpof. Antecipe a sua pergunta para a Rede por email: filosofas.brasil@gmail.com Coloque no título da mensagem: Live #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #anpof #dialogosanpof

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