GT FILOSOFIA E GÊNERO
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- Verbete - Querelle des Femmes: Mapeamento em Português
Luciana Calado nos apresenta um debate que é literário e também político. A querelle des femmes tem como mote a questão da natureza feminina, a representação da mulher nos discursos oficiais e a diferença entre os sexos. A querela foi iniciada em meados do século XV, na França, e estendeu-se por quase quatro séculos. Foi uma temática abordada por escritores e escritoras, cujos argumentos pendiam ora para a defesa das mulheres ora para criticá-las, em diversos formatos: manuscritos, livros, panfletos, cartas, etc. Alguns nomes como Gerda Lerner (1993), Joan Kelly (1982), Maria Milagros Rivera-Garettas (1990), Nicole Pellegrin (2010); Simone de Beauvoir (1949), dentre outros, marcam tal debate. Quer saber mais? Leia o verbete que já está publicado em nosso blog. https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/querelle-des-femmes-mapeamento-em-portugues/ #querelledesfemmes #mulheresnafilosofia #feminismos
- Descrição e palavra muda: a escrita sem sujeito em Rancière
DANIELA CUNHA BLANCO (USP) danielablanco27@gmail.com http://lattes.cnpq.br/1817948518149103 Tese de doutorado Orientador: Celso Fernando Favaretto Data prevista para a defesa: 31/08/2023 Fonte da imagem: https://rascunho.com.br/noticias/jacques-ranciere-analisa-a-proposta-estetica-da-literatura-moderna/ A tese pretende dar continuidade à pesquisa de Mestrado (BLANCO, 2019)—que foi dedicada a pensar a noção de escrita em Jacques Rancière—a partir de alguns deslocamentos e encontros. Em primeiro lugar, trata-se de compreender o modo por meio do qual Rancière transforma o estatuto da descrição ao apontar como a literatura do século XIX teria operado uma revolução sensível, cujas consequências são, ao mesmo tempo, estéticas e políticas. Marcando a passagem do regime representativo ao regime estético, Rancière (2017a, 2017b, 2010) percebe como a descrição teria passado de um papel apenas auxiliar—em que muitas vezes mais atrapalhava a ordenação da linearidade causal do que a auxiliava—para um papel em que aponta para a liberdade do gesto da escrita. A descrição deixa de servir ao encadeamento causal, regrado desde o pensamento de Aristóteles (2017), e passa a ser indício da possibilidade de uma experiência sensível heterogênea. Em segundo lugar, trata-se de traçar um paralelo entre aquilo que Rancière (2017c) denomina de crime do livro—um perigo sempre a ser recolocado pelo excesso descritivo—e o modo como alguns dos autores de uma geração anterior a de Rancière teriam, também, apontado para os perigos da escrita. Roland Barthes, Jacques Derrida e Michel Foucault teriam percebido, cada um à sua maneira, como a escrita, por sua capacidade de fazer circular a palavra sem o pai do discurso, teria sempre se apresentado como um perigo a ser evitado. Pretendemos, com isso, afirmar que haveria um fio comum entre Rancière e esses autores, qual seja, o esforço por afirmar esse perigo da escrita justamente como sendo seu aspecto político, sua capacidade de reconfigurar o sensível, de transformar nossos modos de ver, pensar e nos relacionar com o mundo. Assim, podemos afirmar que nossa hipótese é a de que Rancière, ao pensar o tema da escrita a partir da ideia do crime do livro e do excesso descritivo, estaria se inserindo em um debate já aberto anteriormente por Barthes, Foucault e Derrida; aquele do pensamento da escrita para além das categorias metafísicas de sujeito e de representação. Ao longo dos diversos livros e textos de Rancière (2010, 2017b) surgem figuras como: letra órfã, palavra muda e letra desincorporada. Essas figuras apontam para a ideia da ausência de consciência que precede a escrita, ou seja, para a ausência de um pai do discurso capaz de acompanhá-lo impedindo qualquer desvio de sentido. Pretendemos aproximar esse tema do pensamento de Foucault (2002, 2009), a partir da noção de desaparecimento da categoria de humanidade, morte do sujeito e morte do autor, bem como de Derrida (2011, 2015), a partir da noção de letra órfã, silêncio da palavra, escritura, e, finalmente, de Barthes (2016, 2012), a partir da ideia de vazio de fala, de descentramento do sujeito e da substituição do texto pela obra. Com o intuito de traçar esses diversos paralelos, a partir do fio comum da escrita ou, ainda, da escrita como perigo, propomos pensar como a noção de escrita nesses autores se relaciona com um pensamento que recusa os pressupostos metafísicos, como a categoria de sujeito e de representação. Referências bibliográficas ARISTÓTELES. Poética. Trad. Paulo Pinheiro. 2ª ed. São Paulo: Editora 34, 2017. BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. Mario Laranjeira. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. BARTHES, Roland. O império dos signos. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2016. BLANCO, Daniela Cunha. Rancière, bordas da escrita. Dissertação (Mestrado em Filosofia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2019. DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. Trad. Rogério da Costa. 1ª reimp. São Paulo: Iluminuras, 2015. DERRIDA, Jacques. Gramatologia. Trad. Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro. 2ªed. 4ª reimp. São Paulo: Perspectiva, 2011. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2002. FOUCAULT, Michel. O que é um autor?. In: _______. Estética: literatura e pintura, música e cinema (Ditos e escritos, v. III). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009. RANCIÈRE, Jacques. La parole muette. Paris: Librairie Arthème Fayard/Pluriel, 2010. RANCIÈRE, Jacques. O fio perdido: ensaios sobre a ficção moderna. Trad. Marcelo Mori. São Paulo: Martins Fontes, 2017a. RANCIÈRE, Jacques. Políticas da Escrita. Trad. Raquel Ramalhete. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2017b. .............................................................................................................................................................. A coluna Em Curso divulga as pesquisas de pós-graduandas na filosofia para contribuir para a visibilidade das pesquisas de filósofas no Brasil. Quer publicar a sua pesquisa? Basta preencher o formulário. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #emcursofilósofas #filósofasbrasil #mulheresnapesquisaemcurso #Rancière #escrita #crimedolivro #excessodescritivo As informações sobre a pesquisa e a imagem divulgada são de responsabilidade da autora da pesquisa.
- Live: Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí: discutindo as implicações da filosofia ocidental - 27/10 às 18h30
Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí é nossa filósofa do mês de outubro. Ela é professora da Stony Brook University, no estado de New York, nos EUA. Ela é epistemóloga e socióloga nigeriana de origem iorubá e é também referência nos estudos sobre filosofia africana, decolonialidade, perspectivas africanas e estudos de gênero. Sua obra "A invenção das mulheres. Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero", recém traduzido para o português, é o ensejo para nossas reflexões em torno do caráter ocidentocêntrico de nossa filosofia acadêmica brasileira. "Pesquisa, ensino e aprendizagem em instituições acadêmicas não são negócios práticos inócuos", diz a autora, e isso pode significar uma chamada à responsabilização de nosso cotidiano pedagógico e docente. Para falar sobre estas implicações da filosofia ocidental em nossas práticas institucionalizadas, convidamos Adriana Delbó Lopes e Aline Matos da Rocha. Adriana Delbó Lopes é Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1997), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Atualmente é professora associada III da Universidade Federal de Goiás. É membro do GT Filosofia e Gênero da Anpof. Aline Matos da Rocha é graduada em filosofia com habilitação em licenciatura e bacharel pela Universidade de Brasília - UnB (2015), mestrado em filosofia pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2018). É doutoranda em filosofia no Programa de Pós-Graduação em Metafísica da Universidade de Brasília - UnB, na área de ontologias contemporâneas. Integra o NEFA: Núcleo de Estudos de Filosofia Africana - Exu do Absurdo (UnB). Participam ainda desta conversa, Ingrid Mathilde Meurer e Janyne Sattler, integrantes do Projeto Uma Filósofa por Mês, e autoras, junto de Vinícius de Oliveira, da bio-bibliografia sobre Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí no blog do Projeto: https://germinablog.wordpress.com/oyeronke-oyewumi/ Ilustração: Shayenne Bruna Alves
- Andréa Loparic: Nota de pesar
Foi com muita tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Professora Andrea Maria Altino de Campos Loparic do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, no dia 25 de outubro de 2021. Fui aluno da Andrea Loparic em 1988, quando fazia minha graduação em filosofia aqui na USP. Vinha de um curso não concluído em física e tive uma identificação imediata com a disciplina de Lógica II que ela ministrava. Era uma professora extraordinária, com a capacidade de incentivar os alunos que tinham interesse na área, sem descuidar dos que possuíam dificuldades com questões mais formais. Impressionava-me sua capacidade intelectual e o modo como se dedicava no preparo das aulas e no tratamento com os alunos. Fui seu monitor durante dois anos, período em que pude me aproximar e desfrutar de seu conhecimento e companhia. Somente depois desse primeiro contato, percebi com mais clareza toda a contribuição que Andrea havia feito na área de semântica das lógicas paraconsistentes por meio da teoria de valorações. Trabalhando com o Professor Newton da Costa, Andrea formulou métodos que permitiram elaboração de provas de completude e decidibilidade de sistemas lógicos em que o princípio do ex falso não vale. Parte de minhas escolhas como pesquisador na área vieram da influência que tive das aulas, da convivência e amizade da Andrea. No entanto, sua importância e papel no Departamento de Filosofia vão muito além da atividade profissional. Foi uma pessoa de extrema generosidade para com todos que a cercavam. Uma pessoa com posições políticas sempre bem definidas e comprometida com os rumos do país e da sociedade brasileira. Embora o Departamento perca uma professora querida por todos, eu perco também uma de minhas referências acadêmicas mais importantes. Fica a saudade e a esperança de que sua memória continue nos iluminando com seu carisma e entusiasmo. Prof. Edelcio Gonçalves de Souza 26/10/2021 Andrea Loparic é um grande nome da área de Lógica no Brasil e uma das treze professoras do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo. Com imensa tristeza comunicamos seu falecimento no dia 25 de outubro de 2021. Conheci Andrea Loparic no terceiro ano de minha graduação. Ela ministrava a disciplina obrigatória de Lógica II. Nunca fui capaz de compreender de fato o campo da Lógica, mas Andrea fez com que eu me encantasse por aquela linguagem que mais parecia matemática – perdoem-me os colegas da área de Lógica pela minha ignorância. Andrea Loparic tinha um conhecimento profundo da Lógica, como explica meu colega Edelcio Gonçalves de Souza, em seu belo texto, a nota de pesar do Departamento de Filosofia da USP, e tem uma “contribuição (...) na área de semântica das lógicas paraconsistentes por meio da teoria de valorações. Trabalhando com o Professor Newton da Costa, Andrea formulou métodos que permitiram elaboração de provas de completude e decidibilidade de sistemas lógicos em que o princípio do ex falso não vale.” Por um semestre mergulhei naquele universo de uma professora claramente apaixonada pelo ofício! Generosa e firme, ela nos conduziu naquele mundo de símbolos. Eu entrei – tirei 10 nas duas primeiras provas. Mas muitos de meus colegas não fizeram esse mergulho. Haveria uma terceira prova, a derradeira. Decidimos formar uma comissão para que os estudantes tivessem mais chance de recuperar a nota e eu fui uma das escolhidas para ir falar com ela. E foi ali, no antigo cafezinho do prédio de Filosofia e Ciências Sociais da FFLCH, que nos tornamos amigas. Ela olhou para mim e riu, “mas você? Você tirou 10 em todas as provas! O que você está fazendo aqui?”. E desmontou minha seriedade e o discurso que havia ensaiado: “justamente por isso...”, tentei explicar. E ela pegou minha mão e riu e disse, “Olhe aqui – com seu sotaque inconfundível de Pernambuco e que conversava muito bem com meu sotaque baiano –, vamos dar um jeito nisso, certo?”, sorrindo. Disse-me isso com aquele olhar penetrante, profundo, que sempre teve e que se reconhece nas fotos de juventude também, e um sorriso imenso, sua marca! Andrea costumava falar sorrindo! Muitos anos se passaram desde esse dia até virarmos colegas. Andrea sempre fazia festa para mim e ainda comentava minhas notas em todas as rodas de conversa, com o carinho de antiga professora e amiga. Uma professora brilhante, como disse meu colega Homero Santiago, no sentido mais alto que esse termo pode ter: “o conhecimento mais profundo de sua área de trabalho combinava-se a uma generosidade ímpar”, nas palavras dele. Generosidade que mais uma vez nos aproximou, a mim e a Andrea, quando há cerca de quatro anos, embora debilitada pelo tratamento de um câncer, chamou-me para conversar em sua casa sobre a militância política que teve em sua juventude. Ela havia descoberto a militância política de meus pais na Ação Popular, nos anos 70. Andrea foi da geração que fundou a Ação Popular; meus pais, mais jovens, entraram depois, quando ela já estava fazendo pesquisa na França. Andrea procurou as pessoas que teriam conhecido meu pai, morto sob tortura em 1973, durante a ditadura civil-militar brasileira. Foi assim que organizou, por exemplo, um pequeno jantar em sua casa para que eu pudesse conversar um pouco com ela e com quem tivesse memórias da ditadura e de meu pai. No jantar, estavam também seus netos, que ela tanto amava. Uma delas, Luíza, foi minha aluna, e era uma grande felicidade para nós, para mim e para Andrea, essa pequena coincidência. Além da contribuição teórica, Andrea deixa um legado de paixão pela docência, militância política em defesa da democracia, que jamais abandonou, e, como escrevi a sua neta Luíza, uma marca em todos que tiveram o privilégio de conhecer esta mulher guerreira e doce! Profa. Tessa Lacerda 26/10/2021 Disponível em https://filosofia.fflch.usp.br/node/6858 #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasbrasil #andrealoparic
- Comunidade d'As Pensadoras terá Cinedebate sobre a série Maid
Uma das minisséries mais vistas nas últimas semanas é Maid (criada ou faxineira), que aborda temas difíceis como relacionamentos abusivos e violência doméstica, ao mesmo tempo que tem uma enorme delicadeza e sensibilidade ao falar sobre mulheres, maternidade e apoio. Diante de tanta importância, promoveremos um "Cinedebate", coordenado pela Professora Drica Madeira, autora do livro "Maria da Penha: entre a teoria e a prática". Será no dia 25 de novembro, a partir das 18h, data que marca o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, exclusivamente para as comunitárias. Terá direito a certificado de 02 horas, pela Escola As Pensadoras. Ainda não é Comunitária?! Não tem problema! Torne-se uma e participe desse debate de conteúdo tão importante, além de outras atividades especiais!
- Em curso: chamada de resumos
A Em Curso é uma coluna periódica da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas destinada a divulgar a pesquisa de pós-graduação em filosofia no nosso site. A Em Curso publica resumos de pesquisas realizadas por mulheres nas pós-graduações em filosofia de todo o Brasil, em quaisquer linhas de pesquisa em filosofia e sobre quaisquer temáticas filosóficas, com o intuito de visibilizar a atuação de mulheres filósofas. A coluna é coordenada pelo GEMF, Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia, formado por pesquisadoras de pós-doutorado e professoras que, desde 2015, vêm apoiando e incentivando a escrita acadêmica de filósofas. A Rede está feliz em fazer esse convite especial a todas as pesquisadoras de pós-graduação em filosofia do Brasil. Preencham o formulário da Em Curso, e participem de mais essa iniciativa de colaboração e incentivo às mulheres filósofas!
- Ciclo Lisístrata: Entrevista com Ana Maria César Pompeu
No ar a terceira entrevista do Ciclo Lisístrata com Ana Maria César Pompeu. Ana Maria César Pompeu, a terceira entrevistada do 'Ciclo Lisístrata', é Professora Titular da Universidade Federal do Ceará, é coordenadora do Grupo de Pesquisa 'Núcleo de Cultura Clássica' e está na presidência da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC). Suas pesquisas e publicações são especialmente voltadas para o teatro de Aristófanes. Publicou livros e artigos sobre Aristófanes e traduziu 4 de suas comédias, sendo Acarnenses traduzida para o cearensês. Maria de Fátima Sousa e Silva (Universidade de Coimbra), Adriane Duarte (USP) e Ana Maria César Pompeu (UCE) traduziram Lisístrata para o português de Portugal e do Brasil e produziram comentários, notas, artigos e introduções à obra. As três entrevistas que compõem o Ciclo são conversas a respeito de seus trajetos profissionais, de suas visões sobre a obra aristofânica e de suas opções e métodos de tradução. Luisa Buarque, organizadora do ‘Ciclo Lisístrata’, é professora de Filosofia Antiga no Departamento de Filosofia da PUC-Rio. Tem pesquisado e publicado artigos a respeito da literatura platônica e de suas relações com a comédia aristofânica. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasbrasil #ciclolisistrata #anamariapompeu
- Entrevista: Luciana Calado sobre o verbete "Querelle des Femmes: Mapeamento em Português"
Nossa editora Monique Hulshof convida a autora Luciana Calado para conversar sobre o mais novo verbete "Querelle des Femmes: Mapeamento em Português". O tema é interessantíssimo e urgente para o estudo das questões das mulheres na história da filosofia. Você não vai ficar de fora, não é? https://www.youtube.com/watch?v=HPcI0Ul9hbc #querelledesfemmes #mulheresnafilosofia #feminismos
- Escola "As Pensadoras" promove segunda edição de estudos em Teologia Feminista
Com o objetivo de continuar a traçar um panorama histórico da formação da teologia feminista, conhecer brevemente as hermenêuticas propostas por algumas vertentes da teologia feminista e abordar textos bíblicos a partir dos conhecimentos construídos para lançar um novo olhar sobre as tradições bíblicas, a Escola "As Pensadoras" promove a segunda edição do minicurso "Teologia Feminista". Sob a Coordenação Profa. Dra. Carolina Bezerra de Souza, os estudos serão realizados em três encontros: 08, 15 e 18 de dezembro, das 18h30 às 20h30, totalmente online. As 15 primeiras inscrições confirmadas ganharão o livro "O discurso sobre as mulheres no Novo Testamento: uma comparação a partir do Evangelho de Marcos". Autoras: Carolina Bezerra de Souza e Taiana Wisch, da Editora CEBI (2020). Com relação à hermenêutica bíblica feminista: "Trata-se de uma hermenêutica em primeiro lugar política, visto que entra na batalha da interpretação de textos sagrados com um objetivo específico. Nesse sentido, acredito que o trabalho das biblistas e teólogas não tem apenas influência na vida de mulheres que referem sua vida aos ensinamentos cristãos, mas abre uma frente de batalha conflitual a nível institucional", destaca Ivone Gebara, no artigo "Que escrituras são autoridade sagrada? Ambiguidades da Bíblia na vida das mulheres na América Latina". Assim como os demais que a Escola oferece, o minicurso é totalmente online e pode ser realizado de maneira síncrona e assíncrona pela plataforma. As participantes receberão certificação pela Escola "As Pensadoras" referente a 10 horas. É possível a participação de pessoas surdas. A Escola aposta na formação intelectual e democrática para todas. A matrícula pode ser feita pelo link https://www.aspensadoras.com.br/cursos/teologia-feminista-2-ed. Um investimento de apenas R$ 50 para estudantes e R$ 65 para profissionais.
- Novo verbete: epistemologia feminista
O preconceito de gênero está infiltrado nas mais variadas áreas do conhecimento humano, desde as ciências humanas sociais até às ciências da vida. Um dos papéis da Epistemologia Feminista é elucidar esses preconceitos e questioná-los. Neste verbete escrito por Patrícia Ketzer, a pesquisadora indica como a Epistemologia Feminista está preocupada em investigar o papel do gênero nas diversas atividades epistêmicas, na transmissão de conhecimento e/ou crença por testemunho, assim como na produção científica. Ela aborda como esta Epistemologia aponta uma crítica ao sujeito cartesiano como um ser descorporificado e reivindica o corpo, assumindo que o conhecimento é possível ao sujeito corporificado. A Epistemologia Feminista, segundo Ketzer, possui cunho normativo, pois visa alterar as práticas de conhecimento para corrigir desigualdades de gênero, reivindicando mudanças sociais na produção do conhecimento. A autora ainda nos apresenta a Epistemologia Feminista Negra, que aposta nas raízes africanas do uso do diálogo para adequação das metodologias utilizadas na produção do conhecimento, mobilizando autoras como Grada Kilomba e Patricia Hill Collins. Aqui no Brasil, Sueli Carneiro destaca que negras/os são tratadas/os na academia apenas como objetos de estudo, e colocadas/os na condição de subalternas/os. Leia o texto aqui e assista à entrevista com a autora aqui.
- Curso Gratuito de Introdução ao Feminismo
Hoje trouxemos uma novidade bem legal para vocês! Em parceria com a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, nossa Escola realizou, em 2020, o curso "Introdução ao Feminismo" e vamos disponibilizar para todas e todos vocês! Esta é a gênese da nossa história e temos o maior carinho de disponibilizar este material. Acesse nosso site pelo link www.aspensadoras.com.br! Se já tiver cadastro, basta se inscrever. Se não tiver, faz o cadastro e depois se inscreve.
- VI Seminário de Estudos Medievais da Paraíba
VI Seminário de Estudos Medievais da Paraíba "Tradução e Decolonialidade: Christine de Pizan no Brasil". A escritora Christine de Pizan, uma das maiores figuras do saber no século XV, será igualmente tema central nesta edição do SEMP. Por meio de discussões acerca de tradução, transculturalidade e metodologias decoloniais de ensino, serão buscadas identificar o estado da arte acerca do conjunto da obra da escritora no Brasil, os escritos traduzidos ou em tradução, os escritos de maior circulação no país, a diversidade de abordagens empregadas em pesquisas e ensino acerca da escritora medieval. Inscrições gratuitas abertas até 15 de outubro de 2021. Link para mais informações: https://grupochristinedepizan.com.br/evento/












