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  • Visibilidade às mulheres: a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas

    Abrindo 2021, apresentamos a entrevista de Loiane Verbicaro, Patrícia Ketzer, Juliana Aggio e Silvana Ramos a Nádia Junqueira Ribeiro para a Revista Filosofia Ciência e Vida sobre Rede Brasileira de Mulheres Filósofas. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasOrg #filosofasbrasil #visibilidadeàsfilosofas #loianeverbicaro #julianaaggio #patriciaketzer #silvanaramos

  • Feliz Ano Novo, pensadoras!

    Queremos desejar à todas as mulheres que lutaram conosco lado a lado pela igualdade de gênero na filosofia, pelo combate ao assédio na Universidade e na Escola Pública, e nos inspiram a seguir acreditando num projeto de educação intelectual para as mulheres e com mulheres! Obrigada! Vem com a gente em 2021! https://www.aspensadoras.com.br/escola #aspensadoras #redebrasileirademulheresfilosofas #aperfeiçoamentoemfilosofiafeminista

  • As Pensadoras e o Socialismo.

    Tem alguém aí afim de pensar feminismo de uma perspectiva materialista através do pensamento das maiores socialistas da história? Pois cheguem mais! Estão abertas as inscrições para o curso que vai abrir o novo ano de trabalho da nossa escola: As Pensadoras e o Socialismo! LINK DA INSCRIÇÃO: http://www.aspensadoras.com.br/cursos/as-pensadoras-e-o-socialismo--1-edio Vamos discutir a atualidade do feminismo marxista no Brasil, a formação da consciência militante feminista e a luta de classe, o trabalho doméstico e fazer debates sobre a reprodução social. Rosa Luxemburgo, Heleieth Saffioti, Ivone Gebara, Silvia Federici, Tithi Bhattacharya são alguns dos nomes que vão guiar nossos estudos. Serão cinco encontros: 11, 12, 19 e 25 de janeiro e 2 de fevereiro. Sempre das 18h30 às 20h30. Samantha Lodi vai falar sobre “A educação revolucionária de Nadezhda Krupskaia”. Também estarão conosco nesse curso as professoras Dra. Mirla Cisne Alvaro (UERN), Dra. Mary Garcia Castro (UFRJ) e Dra. Rita Machado (UEA), que também coordena o curso. O feminismo no qual a gente acredita é aquele para os 99%! Pensar um feminismo marxista, portanto, é urgente para que nenhuma mulher fique de fora de um mundo mais justo e igualitário. Te convidamos para esse debate. Pensadoras trabalhadoras do mundo, uni-vas! #aspensadoraseosocialismo #escolaaspensadoras #comunidadeaspensadoras

  • Novo Link para Assinaturas: Petição da Rede Argentina de Coletivos Feministas de Filosofia

    A Rede Argentina de Coletivos Feministas de Filosofia publica uma declaração em apoio à lei de interrupção voluntária da gravidez naquele país. Interessadas/os em apoiar a causa podem deixar sua assinatura em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeWs84zzsYO56DeqMiqUfYhPxxRpwFUbuSZEu9VG2jQwQPgrQ/viewform?usp=sf_link Declaración de la Red Argentina de Colectivas Feministas de Filosofía en apoyo a la Ley de Interrupción Voluntaria del Embarazo Desde la Red Argentina de Colectivas Feministas de Filosofía nos pronunciamos a favor del derecho al aborto legal, seguro y gratuito. Exigimos a la Cámara de Senadores del Honorable Congreso de la Nación que apruebe y haga efectiva la sanción de la Ley de Interrupción Voluntaria del Embarazo y demandamos al Estado nacional y a los Estados provinciales la implementación de políticas públicas en favor de la salud y la educación sexual y reproductiva, tal como se prevé en las Leyes de Educación Sexual Integral (26.150) y de Salud Sexual y Procreación Responsable (25.673). Sabemos que el concepto de “vida” es motivo de disputas y no se corresponde con una realidad observable o delimitable desde una única disciplina científica. Hace siglos la filosofía rastrea, analiza e historiza los modos en que las nociones de vida y de viviente se construyen, se articulan en diversos contextos y son disputadas por diferentes discursividades (científicas, religiosas, etc.) que pretenden tener sobre ellas la razón última. También sabemos que la capacidad de gestar no es natural ni incuestionable, y no debe ser confundida con la esencia ni con la finalidad última de ningún cuerpo. La atribución de naturalidad a la capacidad de gestar es producto de una serie de operaciones conceptuales que la ponen en una relación de proporcionalidad inversa con la capacidad de tomar decisiones. Es decir, en la medida en que un cuerpo es transformado en “natural” y “esencialmente” gestante es reducido de sujeto a objeto de decisión e inferiorizado. Considerando lo anterior, sostenemos que en la deliberación sobre la presente ley no debe confundirse la interpretación personal del legislador sobre posibles dimensiones morales vinculadas a la gestación con las garantías jurídicas necesarias para tomar la decisión de gestar o no en un marco de libertad, legalidad, seguridad y autonomía. La interrupción voluntaria del embarazo no puede ser reducida a un dilema moral: es una disputa filosófico-política que involucra estructuras materiales, afectivas y simbólicas construidas socialmente. Quienes tienen la responsabilidad de legislar no deberían fundamentar sus decisiones en sus convicciones morales individuales, porque la tarea para la que fueron elegidxs y mandatadxs involucra la protección de los derechos humanos, entre los que se encuentran los derechos sexuales y reproductivos. El no reconocimiento legal del derecho a decidir la interrupción del embarazo tiene como consecuencia la realización de abortos clandestinos cuyas condiciones de precariedad e insalubridad están directamente vinculadas con la procedencia social de quienes gestan, y son el primer factor de mortalidad en el periodo gestacional. Por eso, como respuesta a este problema impostergable de salud pública y de autonomía política, es imperiosa la aprobación de la ley. Se trata de un derecho exigido desde las calles y consensuado por distintos sectores sociales y políticos preocupados por garantizar los derechos humanos de las personas con capacidad de gestar. Desde la primera elevación del proyecto de la Campaña Nacional por el Derecho al Aborto Legal, Seguro y Gratuito en 2007, la adhesión de la sociedad civil no ha hecho más que crecer y profundizarse. Ahora, cuando el proyecto ha sido presentado por octava vez en el Congreso y aprobado por la Cámara de Diputados, reclamamos y exigimos a la Cámara de Senadores que asuma esta vez la responsabilidad social y política de resolver un problema que vulnera derechos fundamentales de las personas gestantes, incluidas niñes y adolescentes. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasorg #filosofasbrasil #redeargentinadecoletivasfeministasdefilosofia

  • Aula de Encerramento por Susana de Castro: As Pensadoras agora em nosso canal

    Encerrando a série As Pensadoras, Susana de Castro, presidenta eleita da ANPOF, apresenta o feminismo descolonial, sua formulação segundo María Lugones, seus pontos de contato com o feminismo negro e a necessidade de uma abordagem que não situe a luta contra as opressões em ondas históricas. Esse vídeo integra a primeira série do projeto As Pensadoras, coordenado por Rita Machado (UEA), que tem por objetivo divulgar a contribuição da obra de mulheres para a história do pensamento e para os feminismos. Veja o programa de curso e a bibliografia em https://www.filosofas.org/post/copy-of-curso-on-line-as-pensadoras-abertas-inscrições-turma-3 SUSANA DE CASTRO é Professora associada do departamento de Filosofia da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ. Coordenadora do Laboratório Antígona de Filosofia e Gênero. Autora dos livros Filosofia e Gênero (7Letras, 2014) e As mulheres das tragédias gregas: poderosas? (Manole, 2011), e do capítulo “Condescendência: estratégia pater-colonial de poder” (In: Hollanda, Heloisa Buarque, org. Pensamento feminista Hoje: Perspectivas decoloniais, Bazar, 2020), entre outros. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7714162590268606 #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasorg #filosofasbrasil #aspensadoras #susanadecastro

  • As assimetrias de gênero e o encolhimento acadêmico das mulheres em tempos de pandemia

    Juliana Pantoja Machado Mestranda em Direito, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional (CESUPA). Integrante do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito – FilPED. Loiane Prado Verbicaro Professora da Faculdade de Filosofia e do Programa de Mestrado em Filosofia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Coordenadora do Grupo de Pesquisa (CNPq): Filosofia Prática: Investigações em Política, Ética e Direito – FilPED. Em tempos de remodulação das formas de opressão com o avanço do capitalismo financeirizado e suas consequências deletérias à proteção social e à realização de uma agenda igualitária, as assimetrias de gênero avançam, colocando as mulheres à disposição do sistema capitalista de maneira brutal, especialmente no contexto de uma pandemia. Desde a caça as bruxas, como nos alertou Federici no livro “Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva”, a divisão social entre mulheres e homens foi desenhada para que mulheres não prosperassem, limitadas a crescerem apenas dentro do isolamento de gigantescos muros do campo doméstico, permeado pelos interesses na sua capacidade de reprodução da vida e da mão de obra. Encolher as mulheres tem sido uma abordagem metodológica do sistema capitalista desde o seu nascimento. Federici nos mostrou que o isolamento de mulheres, de acordo com a história medieval, foi pensado para castrar a potência feminina que dava a elas um poder político essencial. Mulheres no poder despertam à lógica dominante um medo visceral. No contexto brasileiro, pensar esse medo o traz associado necessariamente ao racismo. Mulheres negras potentes causam verdadeiros pesadelos para aqueles que buscam a manutenção da estrutura hegemônica e segregacionista. Por consequência, a manutenção social depende do trabalho exaustivo e não reconhecido de mulheres, historicamente educadas a existirem enquanto ferramenta, socializadas para movimentarem a economia do cuidado. São, portanto, ferramentas de afazeres do lar, satisfação sexual, doação e exploração. Instrumentos disponíveis a arcar com os custos que os homens não estão dispostos a assumir. Sustentam uma sociedade que as precariza de toda as formas disponíveis, principalmente as mulheres cujas vulnerabilidades se misturam com demais formas de opressão. Por essa razão, o método de construção do campo público/político e, consequentemente, também acadêmico, alimenta o desaparecimento das mulheres em tempos de crise. Uma ode ao célebre e conhecido manifesto de Beauvoir sobre a sempre presente possibilidade de desmonte das conquistas das mulheres: “[...] basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida”. Acrescentemos à essa crítica também as oportunidades. Não apenas os direitos positivamente conquistados estremecem, as oportunidades de pertencimento e participação social, acadêmica e pública também são usurpadas das mulheres, sempre que possível. Na vivência pandêmica brasileira, os dados disponibilizados por Candido e Campos (2020) demonstram o percentual anormalmente mais baixo de submissão de artigos acadêmicos assinados por mulheres para este período. Apenas 28% dos textos pertencem a autoras. No mesmo caminho, o estudo feito pelo projeto brasileiro Parent in Science mostrou que 52% das mulheres pesquisadoras com filhos não conseguiram concluir seus artigos, além disso, a produção acadêmica feminina caiu 70% do início do ano até o momento em que a pandemia se instalou. Quando analisamos através da perspectiva também de raça, de forma não surpreendente esses dados são ainda mais desiguais, demonstrando em tal pesquisa que entre aqueles que estão conseguindo produzir de forma compatível com a qual faziam antes da pandemia apenas 8,1% são mulheres negras e 3,4% mulheres negras mães. Dos dados analisados, detém-se ainda que enquanto 65,3% de homens com filhos conseguiram submeter artigos científicos como o planejado, 47,4% das mulheres deram a mesma resposta. Além disso, 70,4% dos homens brancos entregaram trabalhos, e ao mesmo tempo, 47,3% das mulheres negras submeteram. Essa queda na produção científica de mulheres no Brasil traz consigo a representação de todos os obstáculos impostos à participação acadêmica. Há, por consequência, o apagamento das formulações, leituras, estratégias e percepções dessas mulheres. Nesse sentido, Kilomba (2019, p. 50) reforça que “[...] o centro acadêmico não é um local neutro.”, uma vez que funcionaria como um repositório de privilégios, colocando mulheres negras a sua margem. Collins (2019, p. 131) disserta ainda sobre as condições de “isolamento e obscuridade” em que muitas intelectuais afro-americanas trabalharam, sem reconhecimento. Chandra Mohanty (1991) nos alertou ainda para as práticas acadêmicas de colonização discursiva na América Latina, cuja universalização de epistemologias - no seu estudo sobretudo as feministas coloniais - tendem a impulsionar, como uma produção monolítica dos assuntos estudados. Na visão da autora, o privilégio epistêmico existe no sentido de admitir uma escala de participação baseada no acesso histórico e injusto de uns em detrimento de outros. Nesse cenário em que mulheres são a ponta expoente da subjugação, o encolhimento durante a pandemia é um resultado do círculo de exclusões materiais e de oportunidade que marcam a existência das mulheres, sobretudo aquelas que carregam as intersecções das formas de opressões como as negras, índias, periféricas, LGBTQI+ e transexuais. Afinal, como já nos instigou Spivak (2010) – ao questionar a legitimidade de ocupação do discurso apenas pelos sujeitos dominantes – pode o subalterno falar? Lembremos que para a autora, o subalterno é quem pertence “[...] às camadas mais baixas da sociedade constituídas pelos modos específicos de exclusão dos mercados, da representação política e legal, e da possibilidade de se tornarem membros plenos no estrato social dominante” (SPIVAK, 2010, p. 12). Considerando que a estruturação do conhecimento foi sistematicamente pensada para a exclusão feminina, tal qual o espaço público – pois o conhecimento é poder e como já sabemos, dar poder às mulheres é um perigo na sociedade patriarcal – parece razoável perceber as mulheres como subalternas. Nessa perspectiva, poderiam, então, as mulheres produzir academicamente no período de pandemia? Os números respondem um sonoro e contínuo não! Na busca pelas justificativas tropeçamos na representação ideológica da cultura patriarcal, com as já conhecidas amarras que por meios diversos priva mulheres de uma participação social ativa, universaliza os sujeitos sociais a partir de perspectivas discriminatórias e marginaliza a produção intelectual daqueles que estão fora do circuito de dominação. Como sustenta Tiburi (2019, p. 59) “[...] qualquer sistema de privilégios é feito para que uns usufruam deles enquanto outros devem trabalhar para que o sistema seja mantido”. Nessa perspectiva, sobra às mulheres, por imposição, manter o sistema através dos estereótipos do cuidado – como norte universal – edificado em bases opostas à parentalidade revolucionária sugerida por Hooks (2019, p. 209), em que haveria uma divisão equitativa das necessidades de cuidado com os filhos. Ou mesmo, uma divisão familiar equitativa do cuidado de forma mais abrangente, levando em consideração que essa tarefa é imposta responsabilizando as mulheres pelo cuidado para além da sua prole. De todo modo, não apenas o cuidado figura nessa perspectiva de encolhimento da participação feminina, a legitimidade, o questionamento da capacidade, do pertencimento e a validação do conhecimento também funcionam como instrumentos de controle dos espaços públicos, proporcionando sempre aos mesmos atores o protagonismo em disputa, marcando assim, relações desiguais de poder. O campo acadêmico reflete, então, a incapacidade social de se pluralizar as elaborações científicas, pois centraliza a sua construção por meio do reflexo social desigual vivido na sociedade, muito embora, seja papel desse meio específico repensar essa estruturação e promover as críticas necessárias para a sua desconstrução. Não soa como novidade, portanto, o fato de termos sido achatadas enquanto curva produtiva, tal qual a curva de desenvolvimento da epidemia deveria ter sido, através do isolamento. Porém, na nossa realidade, a única curva que realmente cedeu foi a da nossa produção formal. Informalmente permanecemos aqui, produzindo para o mundo capitalista através do trabalho doméstico não valorizado, através da lógica do cuidado e de toda a alimentação ao sistema dos privilégios, do qual não fazemos parte de diferentes formas e o qual sustentamos sem reconhecimento. A participação política/pública das mulheres nunca foi pequena, mas sempre foi encolhida por apagamentos estratégicos que perpassam pelo campo acadêmico, cujo desenvolvimento não tem lugar de acolhimento para mulheres em sua pluralidade, como as mães, negras, índias, LGBTGI+, transexuais e periféricas. REFERÊNCIAS CANDIDO, Marcia Rangel; CAMPOS, Luiz Augusto. Pandemia reduz submissões de artigos acadêmicos assinados por mulheres. Portal Geledés, São Paulo, 16 de mai. 2020. Disponível em: < https://www.geledes.org.br/pandemia-reduz-submissoes-de-artigos-academicos-assinados-por-mulheres/>. Acesso em 19 de mai. 2020. COLLINS, Patricia Hills. Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019. FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017. GARCIA, Janaina. Produção científica de mulheres despenca na pandemia – de homens bem menos. Portal Uol, São Paulo, 26 de mai, 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/05/26/pandemia-pode-acentuar-disparidade-entre-homens-e-mulheres-na-ciencia.htm. Acesso em 21 dez. 2020. HOOKS, Bell. Teoria feminista: da margem ao centro. São Paulo: Perspectiva, 2019. KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: memórias de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019. MOHANTY, Chandra Talpade. Under western eyes: feminist scholarship and colonial discourse. IN: MOHANTY, Chandra Talpade; RUSSO, Ann; TORRES, Lourdes (Eds.). Third World women and politics of feminism. Indiana: Indiana University Press, 1991. PARENT IN SCIENCE. Produtividade acadêmica durante a pandemia: efeitos de gênero, raça e parentalidade. Disponível em: https://327b604e-5cf4-492b-910b-e35e2bc67511.filesusr.com/ugd/0b341b_81cd8390d0f94bfd8fcd17ee6f29bc0e.pdf?index=true. Acesso em 22 dez. 2020. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. TIBURI, Marcia. Feminismo em comum: para todas, todes e todos. 10 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2019.

  • Assédio: um problema incontornável? Juliana Aggio (UFBA) e Silvana Ramos (USP)

    Talvez a grande maioria dos professores de filosofia já tenha cometido um ato de assédio sexual sem ter se dado conta de que o cometera. Há, contudo, aqueles que o cometem, sabem que o cometem e continuam no seu lugar confortável de poder sobre a assediada silenciada e de proteção conivente de seus colegas. E se todo texto político é escrito para alguém e contra alguém, apostamos que esse possa despertar alguma fagulha de consciência naqueles que ainda não se deram conta de que certas falas ou gestos corporais são constrangedores ou mesmo agressivos para uma mulher que esteja em situação hierarquicamente inferior na academia: a aluna. Apostamos, também, em despertar nas mulheres que estudam filosofia a consciência de que já possam ter sofrido assédio sexual ou que possam vir a sofrer e em incitá-las a uma possível reação à altura da gravidade do ocorrido. Há, de um lado, um olhar mais penetrante e mesmo invasivo, um abraço mais apertado do que de costume, um tom mais afetuoso na fala ou uma piada com outras intenções, um comentário sobre a roupa ou sobre os contornos do corpo salientes, uma fala elogiosa como estratégia de sedução, uma mão nos cabelos da aluna até situações mais evidentemente invasivas que pretendem forçar o ato sexual e, de outro, um professor que procura normalizar, naturalizar ou diminuir a vileza de sua própria atitude, como se fosse algo corriqueiro e cotidiano, como se fosse típico de um homem que não consegue se conter diante da beleza feminina, como se fosse uma cantada na forma de piada ou uma brincadeira, como se fosse apenas um elogio. Ora, que mal haveria num simples elogio sobre a roupa, o corpo, ou a inteligência de uma mulher? Nenhum problema se não tiver um tom de sedução e não der a entender que a aluna o estaria seduzindo com sua vestimenta, seu corpo ou sua bela explanação. Nenhum problema se o professor não colocar a aluna num lugar de possível sedutora, como se sua beleza ou inteligência fosse irresistível, como se ele pudesse justificar para si mesmo o seu ato e assim se desresponsabilizar de todas as consequências nocivas que daí advenham, especialmente para a vida da mulher em questão. Atos de assédio sexual são possíveis causadores de danos psíquicos e de incontáveis prejuízos profissionais, especialmente quando a assediada se vê obrigada a ter de continuar, por fazer parte do mesmo ambiente de trabalho, a conviver com o agressor, tendo muitas vezes de suportar suas constantes investidas, por não estar em condições de denunciá-lo ou detê-lo. O ato em si já é constrangedor para a mulher numa situação hierarquicamente inferior como aluna e, mais ainda, se ela estiver numa situação de dependência como bolsista. Ou seja, se o ato for de um professor a situação é grave, mas mais grave ainda se for de um orientador que assina pela bolsa da aluna de graduação ou pós-graduação, pois mais poder acumula tal professor, o que lhe faculta maior ascendência sobre a orientanda, e menor possibilidade de reação da mesma, por medo de perder a bolsa e ainda ser difamada no meio acadêmico e supostamente ter arruinada a possibilidade de um dia galgar o cargo de professora. Não é fácil, nem simples escrever esse texto. Tampouco o é vivenciar ou presenciar o assédio. Calar-se seria uma alternativa sufocante. Talvez falar sobre o assédio não seja a solução para o sofrimento das assediadas, nem cesse completamente o próprio assédio. Talvez alguns homens se sensibilizem com essas palavras e passem a vigiar e a conter mais suas falas e gestos quando tomados por algum desejo sexual diante de uma aluna. Talvez passem a sentir o mesmo desconforto de que falamos ao presenciar uma situação de assédio por parte de um colega. Talvez as alunas passem a ter mais coragem de responder à altura diante do assédio ou encontrem algum refúgio e acolhimento de seu sofrimento em outras alunas e professoras, e até mesmo entre professores sensibilizados com relação a esse tipo de injustiça. O que não podemos é assumir que o assédio seja um problema incontornável. Ouvir um comentário obsceno sobre o seu corpo é um elogio? Ouvir uma cantada no ambiente de trabalho ou estudo é algo natural? Ser tocada de maneira abusiva é algo aceitável? Deixemos claro aqui que o assédio sexual é uma manifestação sensual ou sexual alheia à vontade da pessoa a quem se dirige. Mas o professor pensa: pode ser que ela goste e assim eu possa avançar na minha tentativa de conquistá-la? E as professoras lhe respondem: não se ela for uma aluna e menos ainda se estiver num ambiente acadêmico. Ou a instituição acadêmica não deveria exercer seu papel democrático de salvaguardar os direitos e preservar um ambiente de convívio civilizado e respeitoso? Assim como apoiamos as iniciativas daquelas que denunciam o assédio nas ruas, nas instituições religiosas, nos aparelhos de cultura, nas instituições de saúde, nas assembleias e no Congresso, exigimos que as universidades tenham por princípio o respeito às mulheres e o repúdio a toda e qualquer forma de violência sexual e de gênero. Poderia se objetar: mas não é possível que professor e aluna se apaixonem? Sim, conquanto que a aluna esteja em uma situação absolutamente confortável em consentir sem nenhum tipo de constrangimento. Vamos colocar os pingos nos is: paquera e assédio são distintos. Uma paquera acontece com consentimento de ambas as partes: é uma tentativa legítima de criar uma conexão com alguém que você conhece, ou pretende conhecer, e estima. Mas, atenção, a sedução pode ser constrangedora e se configurar como assédio. Paquera não causa medo e nem angústia, o assédio sim. Se uma investida sexual considerada leve e corriqueira pelo professor tem como resposta da aluna um sorriso nervoso e sem graça ou o silêncio, saibam: não houve o consentimento da outra parte e isso é um assédio. Depois desse be-a-bá, seria de se esperar que todo professor fizesse um exame de consciência relembrando suas ações nas relações com as alunas. Ora, na relação hierárquica professor-aluna e, mais ainda, orientador-orientadanda, é preciso redobrar o cuidado, se se quer ser respeitoso e não mais um que oprime e afugenta a mulher dos estudos filosóficos. O ponto aqui não é jurídico, mas político, embora explicitar a lei possa contribuir para a conscientização (https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/repositorio/41/FOLDER_ASSEDIO_SEXUAL.PDF): o assédio caracteriza-se por constrangimentos ou ameaças com a finalidade de obter favores sexuais feita por alguém de posição superior à vítima, como o professor em relação à aluna (conforme Art. 216-A do Código Penal). A importunação ofensiva ao pudor é o assédio verbal, quando alguém diz coisas desagradáveis e/ou invasivas (as famosas “cantadas”) ou faz ameaças (Conforme Art. 61 da Lei nº 3688/1941). O assédio e a importunação já estão tipificados na lei, embora estejamos muito aquém de contê-los em nosso ambiente acadêmico. A presença desse tipo de comportamento violento e constrangedor traz severas consequências para o tipo de convívio que alimentamos e acaba por contribuir para um dos maiores desafios enfrentados pela área de filosofia: o combate à evasão das mulheres. A evasão de alunas na filosofia é dramática (http://anpof.org/portal/images/Documentos/ARAUJOCarolina_Artigo_2016.pdf) e muitas causas podem ser supostas como motivadoras, mas parece haver sim um silêncio tácito sobre uma das principais causas: o assédio sexual. Pouco se fala sobre isso, infelizmente. Não estamos aqui falando com tom acusatório, mas pretendendo dar um lugar político ao problema do assédio. Não bastasse o silenciamento das próprias assediadas por medo de retaliação, exclusão, difamação, a narrativa precisa romper esse silêncio tácito, confortável ao ambiente acadêmico majoritariamente masculino. Precisamos dizer não, com todas as letras, ao assédio. Dizer não ao assédio é não aceitar mais que mulheres sejam vistas como objetos sexuais passivos ou como vítimas frágeis do poder dos homens ou como sedutoras irresistíveis. Dizer não ao assédio é afirmar que as mulheres podem e devem ter controle sobre a própria sexualidade. É mostrar que podemos elevar a voz e o poder das mulheres na academia e na sociedade. É não submeter as mulheres aos papéis sociais tradicionais que lhes atribuem os homens machistas protegidos pelo patriarcado ainda vigente. É garantir que elas possam ocupar, sem constante sujeição à violência de gênero, o espaço público de debate, essencial ao funcionamento saudável de uma democracia. Há diversos fatores que podem justificar a evasão das alunas nos estudos de filosofia, desde a aparente ausência de filósofas na história da filosofia e nos currículos escolares e acadêmicos, filosofias que justificam e naturalizam a desigualdade de gênero, até um corpo docente composto majoritariamente por homens e, o pior de todos: uma prática silenciosa e constante de cantadas dos professores em relação às alunas, algo que remete à suposição, tão presente em nossa cultura, de que mulheres só poderiam garantir seu espaço na universidade, e na própria sociedade, através do corpo e não em função de seu discurso. E, pior ainda, que o corpo das mulheres é um território comum, passível de invasões que não necessitam de consentimento. Diante da enorme ausência de filósofas na história da filosofia, e da pequena presença delas na área, facilmente vem à mente da aluna a seguinte pergunta: será que existem mulheres filósofas? O que conduz imediatamente a outra pergunta de fundo: será que a mulher é capaz de filosofar? Acreditar que nós, mulheres, seríamos capazes de fazer filosofia é muito mais difícil diante de uma história da filosofia que omite filósofas. É muito mais difícil em um ambiente acadêmico que nos diminui, oprime e, sobretudo, assedia. É muito mais difícil em uma sociedade machista, patriarcal que desqualifica a mulher e desvaloriza a filosofia. Pois bem, a nossa coletividade feminista acadêmica é um movimento de resistência que visa superar essas dificuldades. Juntas e solidárias, lado a lado, contra a violência sexista e racista presente no interior das instituições ou das relações institucionalizadas professor-aluna, gostaríamos de trazer o assunto à tona e de convidar a comunidade acadêmica a assumir o compromisso de combater o assédio. Desde 2016, a chamada primavera das filósofas tem, por acreditar na necessidade de uma filosofia libertária, buscado pautar o debate público sobre como o assédio moral e sexual atua na evasão das mulheres do campo da pesquisa filosófica. Em 2018, formulamos o documento “Diretrizes para prevenir e combater o assédio moral e sexual nos programas de Pós-Graduação em Filosofia das universidades brasileiras”(http://www.anpof.org/portal/images/Manifesta%C3%A7%C3%A3o_de_Apoio_e_Diretrizes_vers%C3%A3o_final_2.pdf) com o intuito de tê-lo aprovado nos programas de pós-graduação no país e, mais, de ter a adoção de uma política séria de combate ao assédio como critério de avaliação destes. O nosso repúdio ao assédio sexual se dá pela identificação de que este é um dos fatores de impedimento para as mulheres seguirem na carreira de pesquisadoras em Filosofia. Trata-se, portanto, de reverter a naturalização da evasão e de afirmar nosso direito de pertencimento a este espaço de pesquisa. Trata-se, portanto, do combate ao assédio como estratégia de afirmação de um direito. Não somos território a ser conquistado ou colonizado, somos sujeitas. Não somos vítimas, somos agentes dos nossos direitos. Não ficamos ruborizadas com supostas cantadas; ficamos, sim, indignadas com a suposição de que estamos à disposição de conquistadores que nos colocam no lugar de sedutoras para não se verem como assediadores. O assédio sexual precisa, por isso, ser entendido por toda a comunidade acadêmica filosófica como um problema político, no sentido mais amplo deste termo. A reivindicação é a de que homens sejam desautorizados a menosprezar as mulheres como alunas ou como pesquisadoras, a subalternizá-las como secundárias, a emudecê-las nos debates, a ignorá-las em reuniões, a impedi-las de ter acesso a cargos de coordenação e direção. Nossa narrativa não se encerrará aqui, tampouco aceitaremos que o assédio seja um problema incontornável e faremos o que estiver ao nosso alcance para romper silêncios e diminuir sofrimentos e opressões das mulheres, sobretudo, das alunas de filosofia. O assédio sexual não mais servirá para nos retirar violentamente do espaço público tão arduamente conquistado ao longo de décadas e décadas de luta por direitos. Mas nossa iniciativa não surtirá verdadeiro efeito transformador se não contarmos com a escuta de nossa área como um todo, se nossas instituições universitárias e de fomento à pesquisa, especialmente pelas ações daqueles e daquelas que nelas trabalham e tomam decisões, não assumirem o mesmo repúdio ao comportamento nocivo que ora denunciamos. Só assim abriremos caminho à construção de relações de gênero mais justas em nosso meio acadêmico. Leia mais sobre assédio no Fórum da Rede. #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasorg #filosofasbrasil #assedio #julianaaggio #silvanaramos

  • “As Pensadoras e a Filosofia”

    No eixo “As Pensadoras e a Filosofia” vamos abrir um espaço de debate livre, construído a partir de exposições dialogadas com Katiúscia Ribeiro e Karina de França. Queremos trazer questões importantes e urgentes no campo da Filosofia e suas interdisciplinaridades. Nos debates, podemos e queremos construir nexos entre os diferentes sub-temas da área, conectando a História da Filosofia com a Ética, a Política, a Estética, o Socialismo, o Pensamento Decolonial negro e indígena da América Latina, os estudos de Gênero e de Corporeidade, as Epistemologias Feministas e etc. As possibilidades são diversas e necessárias! Esses e outros temas podem ensejar um espaço filosófico crítico e afetivo. Você pode inscrever seu resumo pela página do Fórum no nosso site: http://www.aspensadoras.com.br/cursos/i-frum-virtual-das-pensadoras Quem aí já quer participar dos debates filosóficos do I Fórum d’As Pensadoras? Conta pra gente qual seria a sua temática.

  • Filosofia, Feminismo e Decolonialidade.

    Já pensou em ter um mês todinho para compartilhar os estudos sobre Feminismo Decolonial com a querida professora Susana de Castro? Inscrição: http://www.aspensadoras.com.br/cursos/i-aperfeioamento-em-filosofia-feminista Aqui na Escola você pode!! No mês de março iniciaremos a jornada de módulos do curso de Aperfeiçoamento em Filosofia Feminista com a temática “Decolonialidade e Feminismo” e dá só uma olhada no plano de aulas que Susana preparou: Aula 1: Diferença colonial, colonialidade de gênero, locus fraturado Aula 2: Feminismo e as múltiplas opressões de gênero, classe, sexualidade e raça Aula 3: As Latinas Aula 4: ‘Imagem de controle’ e ‘auto definição’ Aula 5: A fala e escrita das subalternizadas pela colonialidade Aula 6: Feminismos comunitários e o Estado de Direito Potente, né? E aí, já quer se inscrever? Corre lá no nosso site para garantir sua vaga e iniciar um novo ano decolonial: Inscrição: http://www.aspensadoras.com.br/cursos/i-aperfeioamento-em-filosofia-feminista Vem com a gente!

  • Narrativas Situadas: Costuras Epistemológicas Afetivas Feministas

    É com grande alegria que divulgo o lançamento da Coletânea: Narrativas Situadas - Costuras Epistemológicas Afetivas Feministas, organizada por mim, Caroline Marim (PUCRS) e pela querida Cristina Ribas (PPGAV-UFRGS). A coletânea é resultado das pesquisas e reflexões geradas e gestadas direta e indiretamente nos debates realizados nos encontros do grupo de pesquisa Epistemologias, narrativas e políticas afetivas feministas pelas pesquisadoras do grupo. No lançamento, dia 26/01/21 faremos uma conversa com as autoras, mas vocês já podem ir lendo o livro no site da Editora Fundação Fenix (segue link https://www.fundarfenix.com.br/50-narrativas-situadas) Ótima leitura!!

  • Mulheres que leem mulheres: Viviane Botton lê María Lugones

    Hoje, encerramos o projeto "Mulheres que leem Mulheres" no ano de 2020, uma parceria do Laboratório Filosofias do Tempo do Agora (Lafita/UFRJ) com a Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, publicando nosso décimo vídeo no canal do Youtube da Rede. A cada 15 dias, sempre aos sábados, pesquisadoras brasileiras apresentaram filósofas com o objetivo de ampliar a visibilidade do trabalho de mulheres na filosofia. No décimo vídeo da série, a pesquisadora Viviane Botton (UERJ) apresenta a filósofa argentina María Lugones, falecida em meados de 2020 aos 76 anos. Nas palavras delas, "Lugones faleceu este ano de 2020 deixando uma herança teórico-filosófica e um legado como professora, pesquisadora e mentora intelectual de toda uma nova geração de feministas da América Latina e Caribe que se auto-denominam 'decoloniais', como Ochy Curiel, Yuderkys Espinosa, Breny Mendoza, e toda uma geração de pós-graduand@s que usam suas teses para repensar o nosso sistema-mundo. A filósofa pensa a colonialidade como um sistema epistêmico-político vigente nas Américas desde sua invasão onde uma divisão de todos os seres em categorias binárias hierarquicamente dispostas e inseparáveis umas das outras (como sexo/gênero e origem étnica e social) representam um sistema de inteligibilidade e governabilidade também impostas com a invasão. Na colonialidade, nossas subjetividades e os modos como outorgamos sentido a nossas experiências materiais e intersubjetivas se mantém colonizados. É elaborando um diagnóstico que visou a destruição e a reelaboração teórica-conceitual de nossas práticas ainda coloniais que Lugones nos deixa. Deixa-nos seus trabalhos como ferramentas para o pensamento e a luta anticolonial, que também é a luta antirracista e anti-patriarcal. Agradecemos à filósofa e convidamos tod@s a pensarem com ela e a partir dela". Ano que vem, daremos continuidade ao projeto. Até lá! #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasorg #tempodoagora #maríalugones #vivianebotton #mulheresqueleemmulheres

  • Cassiana Stephan e Kamila Babiuki no Filósofas UFPR

    Nessa terça, 22/12, às 19 horas, na página facebook.com/filosofasufpr, o Projeto Filósofas UFPR convida todas, todos e todes a conferir a entrevista com as ganhadoras do Prêmio Filósofas 2020 concedido pela Rede Brasileira de Mulheres Filósofas em parceria com a ANPOF!! Melhor dissertação: Kamila Babiuki (UFPR) Melhor tese: Cassiana Stephan (UFPR) Não percam!!! #redebrasileirademulheresfilosofas #filosofasorg #filosofasbrasil #filosofasufpr #premiofilosofas #anpof

Dúvidas? Escreva para filosofas.brasil@gmail.com

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